Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 6, o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), abordou a polêmica em torno da Taxa do Lixo, tema que será discutido na Câmara Municipal na próxima semana.

A medida, segundo ele, é uma obrigação legal que precisa ser implementada até o final deste ano, sob risco de penalizações para a gestão atual. Contudo, Mabel sinalizou que pretende ajustar a cobrança para evitar um impacto excessivo nos bolsos dos goianienses.

“Eu tenho acompanhado com muito cuidado isso, porque a taxa do lixo é uma obrigação que existe. Se não for instituída agora, o prefeito atual será penalizado. Nós estamos ajudando na elaboração do projeto que é dele, mas dando uma arrumada, porque da forma como foi enviado, seria inviável para o consumidor”, explicou.

Para amenizar o impacto, o prefeito eleito sugeriu para incluir no projeto uma cláusula que permite descontos de até 75% na taxa. “Eu vou cobrar o que imagino ser possível daqui a dois ou três anos, quando tivermos reorganizado a Comurg. Não vamos passar para o contribuinte a conta da ineficiência atual. Vamos assumir parte dessa responsabilidade”, garantiu.

Mabel destacou a necessidade de reorganizar a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), responsável pela coleta e destinação de resíduos sólidos. Atualmente, segundo o prefeito eleito, a empresa apresenta uma ineficiência que onera os cofres públicos.

“Hoje, a Comurg custa quase R$ 100 milhões por mês. Na minha conta, não pode custar mais de R$ 30 milhões. Não tem como transferirmos essa ineficiência para o contribuinte”, afirmou.

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