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combustível
Preço do diesel nos postos não deve ter alteração, diz Sindiposto após Petrobras anunciar redução

Marcio Andrade explica que não haverá efeito positivo, pelo contrário. “Teremos uma redução de R$ 0,26, contra R$ 0,33, com a cobrança do imposto

Dias das Crianças | Foto: divulgação
Pesquisa
Preços de presentes para o Dia das Crianças variam em até 337%, aponta Procon Goiás

Os fiscais do órgão visitaram 25 estabelecimentos e confrontaram valores das bonecas Frozen e Baby Alive; e bonecos Hulk Deluxe

faltou dizer
Preço do petróleo poderá levar à alta da inflação, e quem paga a conta é o povo

O Brasil não está livre de sofrer com esses aumentos, haja vista que o consumo de combustíveis fósseis ainda é predominante no país

Consumidor
Para suprir todas as necessidades básicas, o salário do trabalhador deveria ser de R$ 6.528,93

Procon – Goiânia recomenda ao consumidor fazer várias pesquisas de preços antes de comprar

Sem repassar totalmente os custos inflacionários, bares e restaurantes tornam-se atrativos | Foto: Abrasel
“Comer fora de casa está mais barato em Goiânia”, diz Abrasel-GO

Com inflação acumulada bem abaixo da alta registrada na alimentação dentro dos lares brasileiros, nos últimos 12 meses, os bares e restaurantes reajustaram os preços, mas sem conseguir repor prejuízos. De acordo com dados do IBGE, divulgados na quinta-feira, 9, a inflação no setor de alimentação fora de casa em janeiro teve alta de 0,57%.

Nesse sentido, comer fora de casa se tornou mais atrativo, concluiu a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-GO). “A questão da inflação do setor de bares e restaurantes está sempre com tendência menor do que a inflação de alimentos, que são basicamente o insumo dos nossos negócios. Então isso é muito bom para o consumidor, porque mostra a importância do setor, que, realmente, a alimentação fora do lar está mais barata”, disse ao Jornal Opção, o presidente da entidade, Danilo Ramos.

Nacionalmente, a tendência também é a mesma observada pela instituição. “Se por um lado isso significa que em termos relativos ficou mais atrativo para o consumidor comer fora de casa, por outro mostra que não estamos conseguindo recuperar o que foi perdido para a inflação dos alimentos e bebidas, nossos principais insumos, que aumentaram 11,07% no mesmo período”, destaca o presidente-executivo da Abrasel nacional, Paulo Solmucci.

O empresário não vai conseguir mais segurar estes aumentos

Danilo Ramos - presidente da Abrasel-GO

Prejuízos acumulados e estagnação 

Uma pesquisa realizada em janeiro com 1.748 empresários de bares e restaurantes de todo o país revelou que metade deles ou não conseguiu aumentar o cardápio (23% dos entrevistados) ou fez reajustes abaixo da média de inflação (27%) nos últimos 12 meses. Outros 40% só repassaram a média de inflação. E apenas 10% dizem ter feito reajustes acima da média.

“O fator inflação explica, em parte, o fato de termos ainda 19% das empresas trabalhando com prejuízo em nosso setor. Nossa expectativa é que este ano a gente consiga baixar este índice e o controle da inflação se mostra muito importante para que isso aconteça”, completa Solmucci. Em Goiás, de acordo com Ramos, na pré-pandemia o percentual era de 5% dos estabelecimentos com prejuízos, atualmente, este número saltou para em torno de 30%.

Com retomado e aumento da movimentação, empresários tendem a aumentar preços | Foto: Abrasel
Com retomado e aumento da movimentação, empresários tendem a aumentar preços | Foto: Abrasel

“Este número nos preocupa bastante em relação ao setor, mas ele nos mostra também que o empresário vai passar a diluir estes repasses no decorrer deste ano, porque a volta da normalidade do funcionamento, com a retomada dos negócios, o empresário não vai conseguir mais segurar estes aumentos”, frisa, emendando que o preços tendem a subir nos próximos meses.

Acerca da mudança de comando no governo federal, o segmento não acredita em uma mudança radical no cenário econômico. “A gente acredita que a tendência é essa mesmo. Até porque, há o cenário de taxa de juros elevada e temos ainda a questão da inflação ser um ponto de preocupação, mesmo sendo uma inflação inferior em comparação com anos anteriores”, cita Ramos.  

Vagas de empregos

Por outro lado, o setor segue entre aqueles que mais criaram vagas de emprego formal no Brasil. Em 2022, foram mais de 115 mil novos postos de trabalho gerados. O segmento está entre os primeiros que tiveram saldo positivo, com variação relativa de 9,96%, bem acima da média no país, que foi de 5,01%.

Segmento é um dos principais em geração de emprego no País | Foto: Abrasel
Segmento é um dos principais em geração de emprego no País | Foto: Abrasel

“O saldo de novas vagas em 2022 reforça a nossa posição entre os setores que mais empregam no Brasil. E a boa notícia é que esta tendência deve continuar em 2023. Em nossa mais recente pesquisa, um terço dos empresários diz que pretende aumentar o quadro ao longo do ano”, afirma Paulo Solmucci.

O setor de bares e restaurantes também lidera entre as áreas com mais contratações. O destaque é para atendente de lanchonete (45.193) e cozinheiro geral (36.828). Para Solmucci, “a maioria das vagas criadas no setor é o chamado primeiro emprego, que dá chance a jovens de entrar no mercado de trabalho e crescer – e muitos acabam também abrindo depois o próprio negócio”.

Governo retoma política de estoques regulares e preços minímos com Conab

Ministro do Desenvolvimento Agrário e Combate à Fome afirmou que não haverá regulação de preços nem intervenção nos mercados agrícolas

Inflação de alimentos | Foto: reprodução
Maior em quatro anos: brasileiros acreditam em queda da inflação, diz Datafolha

De acordo com dados, grupo de empresários é o que apresenta maior pessimismo na economia

“Não podemos atribuir a alta dos combustíveis aos impostos estaduais”, diz presidente do Sindipostos

Sindicato do donos dos postos cobra uma política nacional de combustíveis

Posto de gasolina | Foto: Reprodução

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Martins de Castro, diz que não é possível atribuir a recente escalada nos preços dos combustíveis aos impostos estaduais. Ele avalia que é preciso atentar para a definição da política nacional do setor.

Marcio Martins lembra que o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) não tem reajuste. A política da Petrobrás de vincular o preço do petróleo ao mercado internacional é o que dita a sequência de altas no setor.

Associado a isso, há a queda no poder aquisitivo do brasileiro. O presidente do Sindiposto afirma que o Real perdeu poder diante do dólar nos últimos anos, o que acabou gerando a perda no poder de compra do consumidor. Além disso, é preciso haver mais abertura para as refinarias e, assim, permitir maior competição.

Neste sentido, é preciso definir a política que o governo irá adotar, de beneficiar os dividendos ou consumidores brasileiros, segundo Márcio Martins.

"O percentual do ICMS é o mesmo de tempos atrás. Não houve reajuste. O presidente Jair Bolsonaro é quem tem que dar um jeito. É ele que tem que definir o qual o papel que a Petrobrás terá no Brasil", avalia. "A alta nos combustíveis é ruim para o empresário, é ruim para o consumidor e também para a sociedade", completa.

Nesta terça-feira, 2, a gasolina comum chega a R$ 5,79, enquanto o etanol aparece com até R$ 3,93 e o diesel chega a R$ 4,45.