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Poesia
Notas de cartas apostando

Tuas cartas marcadas, trocadas por amor, sumira. Covarde.

Crônica
Meu pai é Divino e Eterno

Meu pai é divino, mas é humano e não eterno

opção cultural
Poema mal dito e o adeus em versos livres

Um relato sobre saudade, amor e a urgência de viver escrevendo

Homenagem
“Dança entre Apolo e Dionísio”: Evento celebra a obra de Jim Morrison, vocalista do The Doors

O evento contará com uma mesa redonda com a participação do professor Dráulio Carvalho, do Professor Hélder Modesto e da Professora Meire Viana, todos especialistas na obra de Morrison. O professor explica que Helder é da filosofia, Meire é da literatura e ele é da história.

Cultura
Lêda Selma é citada em programa de Professor Pasquale; conheça mais sobre a obra da poetisa “naturalizada” goiana

No programa da CBN, o poema “Voa”, musicalizado por Ivan Lins, é o gancho para resgate do acervo da escritora

Cultura
Em seu 80° aniversário, prêmio Hugo de Carvalho Ramos anuncia melhores obras da literatura goiana em 2024

“Os frutos da lobeira” leva título de melhor prosa, e “O livro dos amores a mais” vence na categoria poesia

Crônica
Não gosto de poemas que se demoram diante do espelho

Há versos excelentes construídos com palavras simples, porém palavras bem escolhidas dentro do campo da simplicidade. Em seu romance “A Hora da Estrela”, Clarice Lispector disse que a obtenção da simplicidade só é possível “através de muito trabalho”

“Até minha terapeuta sente falta de você”: a poesia lésbica da goiana Elisa Marques

A sofrência lésbica em seu estado nu e cru é sopro de vitalidade no mercado goiano e brasileiro

Obrigado por tudo, poeta Gabriel Nascente

Goiano que concorreu a vaga na ABL, ele simboliza o raro ramo humilde da humanidade, que sabe chorar e que nunca buscou presunção nem vaidades

Poesia
Carta de um visionário ao dias das mães

por Gabriel Nascente*

Nós também temos algo a dizer sobre o amor;

                                                                                                                NAZIM HIKMET

I

Acorda, mãe do céu…

e acode nós cá do mundo!

Anda insuportavelmente esquisito vivermos

neste planeta de esquizofrênicos (onde a

tecnologia consagrou-se deus- o Deus -

desta humanidade tresloucada, sem

coração. E que muge,

                      baba,

                         urra,

diante dos monitores.

A terra ficou doente. E párem, pelo amor de Deus,

 de judiar da

terra. A terra é a mãe das  águas.

E a água é a mãe da vida.

No lugar de Cristo, pregaram o senhor Computador,

todo magestoso, imponente e tietado

pelas turbas do delírio coletivo.

Por favor, mãe, não deixes que esta

caterva de blogueiros obstrua a

luz dos meus olhos.

As estrelas estão fugindo de mim.

E não há como sonhar que somos felizes.

A matança triunfou entre maridos e mulheres.

E a dignidade dos homens foi pro lixo.

E tudo isso é infernal e

apoteótico, eu sei.

Hoje é dia das Mães.

Festim de flores em

nossas almas.

II

Mãe, acode! Cadê

 o teu verbo

de ternura e de látego?

Me mande, urgentemente, um

exército de querubins, para expulsarmos

este enxame de taturanas psicopatas,

que atordoam os nossos espíritos!

Essas metamorfoses das engrenagens magnéticas

assombram o ritmo cerebral de

nossas emoções.

E é por demais desconsertante para mim,

mãe, viver, sobreviver e conviver, com estes tempos

de podriqueiras dejetórias escorrendo pelos túneis

fantasmagóricos da infernet (onde estão instalados

todos os rendez- vous do mundo, sodômicamente).

Já entregarmos as nossas pobres cabeças a esta

cozinha de carniceiros tecnológicos.

Coitados desses crótalos imbecis parindo

robôs ( que  engolirão eles mesmos).

Repito: eu não sou deste mundo.

A minha ferramenta de viver tem cheiro

de mãos descascando batatas, ou ceifando

talos de canos.

As máquinas choram

vinagres.

A treva incha.

A lua de maio amanhece em teus sedentos

desejos de prata.

E eu balbucio o teu nome , bem baixinho,

num ninho de passarinhos,

para não acordar as chuvas.

III

É o amanhecer da humanidade indo

pro matadouro (feito tropa de saguis

teleguiados pelas sirenes do Apocalipse).

Não, mãe, não. Não quero ver

a natureza esmagada pelo aço das

indústrias.

Se preciso for, eu farei brandir

até as tripas das minhas palavras,

para evitar o massacre sanguinário

dessas atrocidades.

IV

Ó juízo! Por que tu refugias

entre demônios? Por que?

Minha consciência não entra nisso.

Por isso, humildemente eu te peço, mãe,

não repares este meu vocabulário

à base de querosene. Assim tão ácido, lacrimoso.

O Sol de maio não tem culta.

O Sol é fraterno. Não cobra

impostos de seus usuários.

É dadivoso. É dadivoso.

Perdão. Eu me sinto aos trapos

 para escrever coisas bonitas.

Nem tenho poderes para brecar

o mundo.

Eu sou a vida que veio

do ventre de tua luz.

E tu, o girassol

que se abre sobre as mãos do meu destino.

Não dou conta, mãe, de sofisticar

os adjetivos desta mensagem. Mas

o dia de hoje (14 de maio) é zenital,

em pujança de beijos e de mimos.. E numa

delas, aí estou eu mãe, umectado de amor,

e doidão de alegrias para dizer-te:

mãe, por que não eternizas

 a ternura entre os homens?

Artista visual Raquel Rocha lança livro de poesias e ilustrações “Orixás, entre traços e versos”

Ilustrações, poesias e ancestralidade afro religiosa se encontram no mais novo trabalho da goiana Raquel Rocha.

“O Silêncio e o Grito”: a voz feminina não pode se calar

Segundo livro escrito pela médica e poetisa carioca Thelma Miguel reúne coleção de poemas sobre a pluralidade da vida e empoderamento da mulher

Cebola chilena é de alta qualidade, daí talvez a ode de Pablo Neruda

“Luminosa redoma/ pétala a pétala/ cresceu a tua formosura/ escamas de cristal te acrescentaram/ e no segredo da terra escura/ se foi arredondando o teu ventre de orvalho”

“Âmago” reúne três décadas da escrita poética de Áurea Denise

Áurea Denise é performer conhecida dos saraus realizados em Goiânia nas décadas de 1980 e 1990, um tempo de grande efervescência cultural

Poeta representa o Estado de Goiás em Festival reconhecido pela Unesco

Evento será realizado dia 16 de outubro e contará com a participação virtual de artistas dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal, como Alice Spíndola, de Goiás