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Fernando Henrique Cardoso aposta que Michel Temer vai disputar reeleição em 2018

“Você acha que ele estiver bem em 2018, não vai tentar um novo mandato?”, pergunta o ex-presidente

Petistas da Prefeitura de Goiânia descobrem que PMDB não tem aliados. Tem interesses

Agenor-Mariano-Iris-Rezende-Iris-Araújo-e-Paulo-Garcia-foto222-300x179 Petistas comemoram o fato de que, finalmente, o prefeito Paulo Garcia percebeu que o PMDB não tem aliados — tem interesses. Quando os interesses são contrariados, os aliados não contam mais. O prefeito foi (e é) leal a Iris Rezende, não divulgou sua caixa preta, mas os peemedebistas têm se comportado de maneira desleal, na avaliação dos petistas. A lealdade de Paulo Garcia tem sido paga, diariamente, com ingratidão.

PMDB está na gestão de Paulo Garcia desde abril de 2010 e é responsável pelo prefeito do PT

Paulo Garcia e Iris Rezende iris-paulo-620x450 Além dos mosqueteiros Agenor Mariano e Clécio Alves, o irismo está buscando mais políticos para criticar a gestão de Paulo Garcia. A tese é que, criticando-a desde agora, quando chegar outubro, os eleitores estarão convictos de que o PMDB não patrocina e não tem nada a ver com o PT e com o prefeito Paulo Garcia. O curioso é que os peemedebistas estão na gestão de Paulo Garcia desde abril de 2010. Muitos continuam encastelados na prefeitura. Não vai ser fácil dissociarem-se do PT. Os eleitores podem entender que foram e estão sendo enganados pelo PMDB.

Não será fácil desvencilhar o PMDB do PT na disputa pela Prefeitura de Goiânia

O PT e o PMDB estão no poder em Goiânia há 16 anos, desde 2001, quando o sociólogo Pedro Wilson (PT) assumiu a prefeitura. Em 2004, Iris Rezende foi eleito prefeito, contra Pedro Wilson. Na eleição de 2008, na reeleição, o peemedebista contou com Paulo Garcia (PT) como vice. Em 2010, saiu para disputar o governo do Estado e Paulo assumiu o mandato. Em 2012, Paulo foi reeleito, com Agenor Mariano (PMDB) na vice. Portanto, na campanha de 2016, será difícil desvencilhar os dois partidos.

Estudantes querem discutir as OSs na Educação. Já militantes querem fazer política

Surrealismo pintura Comenta-se entre militantes esquerdistas que a esquerda vive e respira o dissenso, raramente o consenso. Dois trotskistas juntos, por mais de duas horas, logo surge uma dissidência — o trotskista do b e o trotskista do c. No Brasil, ao menos durante algum tempo, quase havia mais partidos comunistas — PCB, PC do B, PCBR, PCR, VPR, VAR-Palmares, ALN, Ala Vermelha, Molipo, Colina (alguns não eram partidos, e sim organizações revolucionários, guerrilheiras), entre outros — do que comunistas. Cinco esquerdistas articulados fazem tanto barulho que observador que estiver distante pensa que se tratam de 200 esquerdistas. Em Goiás, não é diferente. Na Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, na quarta-feira, 6, em Goiânia, militantes políticos e estudantes tentaram, mas não conseguiram esconder as divisões do movimento. Sindicalistas e militantes de partidos políticos hostilizavam abertamente a secretária Raquel Teixeira — que pode até ser tachada de vaidosa, mas é tolerante, civilizada e sempre aberta ao diálogo. A educadora queria conversar, mas tais militantes, pegos no contrapé, deixaram exposta a contradição: não querem o diálogo. Eles sugeriram, o tempo todo, que o diálogo não é eficaz. Porém, vários estudantes — que foram utilizados como massa de manobra nas invasões das escolas, mas não são alienados — mostraram-se interessados em conversar e entender de fato a proposta de compartilhamento da gestão da Educação por intermédio das organizações sociais. Curiosamente, muitos ficaram surpresos ao saber que não há, no projeto, nenhuma linha sobre privatização e que não se fala, em nenhum momento, em demissão de professores. Os estudantes, que estão mais preocupados com o ensino do que com militância política, deram uma lição de civilidade aos integrantes da esquerda.

Mais do que os servidores públicos, o corporativismo promove verdadeiro cerco ao Estado

As organizações corporativas são democráticas, não há a menor dúvida, mas promovem um verdadeiro cerco aos Estados, em defesa de seus interesses. Há várias questões em jogo; apontemos ao menos três. Primeiro, o corporativismo está cada vez mais organizado nas redes sociais, divulgando verdades e, às vezes, distorções sobre políticos e gestores. Segundo, eventualmente defende todos os servidores públicos, mas em geral tem seus próprios interesses. Terceiro, paralelamente à pauta reivindicativa, há o jogo político e as forças corporativas não raro são subordinadas a partidos políticos e, mesmo, a políticos isolados. O que ocorre em Goiás está ocorrendo noutros Estados.

Por que políticos contra OS na educação não põem seus filhos em escola pública?

Você prefere que seu filho receba um ensino igual ao das escolas privadas, em unidade administrada com a mesma eficiência da escola privada, ou acha melhor uma escola sem essa mesma eficiência, mas administrada pelo governo?

Iris Rezende pode surpreender e apoiar Agenor Mariano para prefeito de Goiânia

O peemedebista-chefe quer e trabalha para ser candidato a prefeito da capital. Mas a radicalização de Agenor Mariano sugere que é uma de suas opções

Consenso no arraial do PMDB: Iris Rezende é candidatíssimo a prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_42329" align="alignright" width="620"]Iris Rezende, Ronaldo Caiado e Sandro Mabel: o trio articula um projeto político que passa por 2016 para chegar mais forte em 2018 Iris Rezende, Ronaldo Caiado e Sandro Mabel: o trio articula um projeto político que passa por 2016 para chegar mais forte em 2018 | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Quem está usando o jornal “O Popular” para plantar notas sugerindo que Iris Rezende (PMDB) não será candidato a prefeito de Goiânia age com má-fé ou ignora o que de fato ocorre nos bastidores da política. A conclusão é de peemedebistas e de políticos de outros partidos ouvidos pelo Jornal Opção. “Iris é candidatíssimo a prefeito de Goiânia” é a frase mais ouvida entre os peemedebistas. Se o ex-governador de Goiás tem dito, aos correligionários, que não quer terminar sua carreira política com uma derrota, se sondou o ex-deputado federal Sandro Mabel para ser o seu vice e se conquistou o apoio do senador Ronaldo Caiado (DEM) para a disputa, por que estão dizendo que não será candidato? Não se sabe exatamente. Mas importa pouco descobrir a origem das notas plantadas. Porém, se Iris Rezende não for candidato, quem o PMDB lançaria para prefeito? Aí está o busílis da questão. Não há, ao menos no momento, nenhum político do partido tão cacifado para a disputa quanto o peemedebista-chefe — líder em todas as pesquisas. O deputado federal Daniel Vilela é um nome consistente. Mas prefere resguardar-se para a disputa de 2018 e, ao mesmo tempo, não tem o apoio de Iris Rezende, que o considera como excessivamente ligado ao empresário Júnior Friboi (consta que, quando olha alguma fotografia de Friboi, Iris vira o rosto, sugerindo que é o mesmo que ver o governador Marconi Perillo). A sobrevivência do PMDB, ao menos o irista, passa pela eleição de Goiânia. Se perder em Goiânia, o grupo irista irá para a eleição de governador em 2018 extremamente fragilizado. Antes disso, pode até mesmo perder o controle do partido. Porque, se o grupo de Maguito Vilela conseguir eleger os prefeitos de Aparecida de Goiânia, possivelmente Euler Morais (ou Gustavo Mendanha), e de Jataí, provavelmente Leandro Vilela, e se o PMDB de Iris Rezende não eleger o prefeito de Goiânia, o poder no partido certamente mudará de mãos. Sairá Iris Rezende e entrará Maguito Vilela — que conta também com o apoio de dois deputados federais, Daniel Vilela, seu filho, e Pedro Chaves (“vice-rei” do Nordeste goiano). Quem acreditar que o senador Ronaldo Caiado está articulando o apoio de Iris Rezende para Vanderlan Cardoso, do PSB, conhece pouco o líder do DEM e seu projeto político. Primeiro, Caiado sabe que Vanderlan Cardoso, embora não esteja integrado inteiramente à base do governador Marconi Perillo, está próximo do tucano — sobretudo devido à sua aliança com a senadora Lúcia Vânia, que se filia ao PSB no dia 25 deste mês — e dificilmente terá como compor com o PMDB. Segundo, Caiado está de olho na disputa de 2018, quando pretende disputar o governo de Goiás. Portanto, se Iris Rezende não for candidato — sobretudo se for derrotado —, dificilmente o PMDB apoiará Caiado para o governo no primeiro turno. Porém, se for eleito, o velho cacique peemedebista provavelmente vai colaborar para construir uma estrutura de apoio à candidatura de Caiado. Iris Rezende vê em Caiado o símbolo máximo do anti-marconismo e, por isso, tende a apoiá-lo para governador. A lógica sugere, por fim, que Iris Rezende será candidato a prefeito, com o apoio de Caiado, e contra as forças que apoiam o governador Marconi Perillo e, também, contra Vanderlan Cardoso. A lógica costuma ser subvertida na política? Sim, às vezes. Mas peemedebistas, como José Nelto, e um líder de outro partido, Jorcelino Braga (PRP), apostam na candidatura do peemedebista, que, na disputa de 2016, contará 83 anos.

José Nelto diz que aliança do PMDB com o PT em Goiânia está descartada

O deputado estadual José Nelto diz que a aliança do PMDB com o PT em Goiânia está descartada. “Mas, se o PT quiser apoiar Iris Rezende para prefeito, não colocaremos obstáculo. Só que nossa aliança prioritária é com o DEM de Ronaldo Caiado.”

Peemedebistas dizem que aliança com PT em Goiânia está descartada

[caption id="attachment_30210" align="alignright" width="620"]Iris Rezende e Paulo Garcia: o primeiro não gosta nem de aparecer em fotos com o segundo, pois quer descolar sua imagem da do petista Iris Rezende e Paulo Garcia: o primeiro não gosta nem de aparecer em fotos com o segundo, pois quer descolar sua imagem da do petista[/caption] Na semana passada, o Jornal Opção conversou com peemedebistas que circulam com desenvoltura ao lado do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende. Um deles, irista de carteirinha, frisa: “Anote e cobre depois. O PT, como está desgastado na capital, vai fazer o impossível para manter a aliança com o PMDB, sobretudo com Iris Rezende. E, mesmo sabendo que a aliança não será mantida, os petistas, tanto os ligados ao prefeito Paulo Garcia quanto ao deputado federal Rubens Otoni, preferem continuar dizendo que a aliança persistirá porque, no dia que admitirem que Iris Rezende não quer ninguém do PT na vice, vão ficar ainda mais fragilizados administrativa, política e eleitoralmente”. O segundo peemedebista, que não se considera irista, e sim um admirador de Iris, é radical: “A aliança com o PT é para ajudar Paulo Garcia a terminar sua gestão em Goiânia, pois fomos a sua principal base de apoio eleitoral. Mas é definitivo: a aliança com o PT está descartada. Não tem saída”. Os peemedebistas dizem que sabem que em 2016 o tucanato vai usar um vídeo no qual Iris aparece pedindo voto para Paulo Garcia. “De fato, Iris é o principal responsável pela vitória eleitoral do petista, mas não é o responsável por sua administração.” Segundo os peemedebistas, Iris torce pela recuperação da gestão de Paulo Garcia. “É verdade que Iris nutre carinho especial pelo prefeito, que considera quase como um filho. Mas Iris não é adepto da história do ‘abraço dos afogados’. Em Goiás, apoio do PT só se for no segundo turno — e olhe lá. Não queremos Paulo Garcia no nosso palanque.” Porém e se Paulo Garcia melhorar sua gestão e sua imagem? “Bem, aí podemos conversar”, afirma o irista de carteirinha. “Mas não acredito que Paulo Garcia tenha tempo e ânimo para trabalhar de maneira profunda para restaurar sua imagem.”

A história é implacável: o PMDB levou Carlos Cachoeira para o governo, na década de 1990

Não custa refrescar a memória dos eleitores: foi o PMDB que levou Carlos Cachoeira para o governo de Goiás. Na gestão do governador Maguito Vilela, entre 1995 e 1998. Cachoeira era o chefe da Gerplan. E a demolição da Celg começou com a venda de Cachoeira Dourada, também no governo de Maguito. Maguito diz que foi pressionado pelo governo de Fernando Henrique para vender a Celg. Deve ser verdade, porque o peemedebista não é dado a mentir. Mas vale lembrar que, mesmo pressionado, Itamar Franco, quando governador de Minas Gerais, decidiu não vender sua galinha de ovos de ouro. Vendeu quem quis.