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Segundo Ferreira Lima, o documento denominado Desenho Operacional Luneta foi elaborado dentro da 6ª Divisão do Exército, em Porto Alegre (RS), como uma simulação de cenários em caso de suspeita de fraude nas eleições presidenciais de 2022

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O Superior Tribunal Militar (STM) confirmou a condenação de Ana Lucia Umbelina Galache de Souza, que, durante 33 anos, se passou por filha de um ex-combatente da 2ª Guerra Mundial para receber uma pensão do Exército Brasileiro. A mulher foi obrigada a devolver o total de R$ 3,7 milhões, valor acumulado desde 1988 até 2022, quando a fraude foi finalmente descoberta.
Em 1986, Ana Lucia, então menor de idade, falsificou documentos e passou a se registrar como filha de seu tio-avô, um veterano da Força Expedicionária Brasileira que havia falecido em outubro daquele ano. Com o novo registro, ela obteve documentos oficiais, incluindo uma nova identidade e CPF. Com essas informações, ela se habilitou como dependente do militar para receber a pensão do Exército, a qual foi aprovada ainda em 1988.
A fraude perdurou por mais de três décadas, até que, em 2022, a mulher foi denunciada. Em seu interrogatório, Ana Lucia admitiu que não vivia com o tio-avô nem o tratava como pai, e que usava o nome dele apenas para fins de obter o benefício, enquanto utilizava seu nome verdadeiro em outras situações.
A defesa de Ana Lucia, realizada pela Defensoria Pública da União (DPU), argumentou que não havia intenção criminosa por parte dela, já que a falsificação dos documentos ocorreu quando ela ainda era menor de idade. No entanto, o STM rejeitou essa argumentação por unanimidade, entendendo que a mulher cometeu estelionato ao utilizar dois nomes e documentos diferentes para enganar a Administração Militar e obter vantagem financeira.
O julgamento, conduzido pelo ministro Odilson Sampaio Benzi, destacou que, além da fraude documental, Ana Lucia teve plena consciência de que estava enganando o Exército. A Justiça Militar também destacou que ela foi orientada por seu marido a interromper os pagamentos indevidos, mas não tomou nenhuma providência nesse sentido.
De acordo com o processo, Ana Lucia chegou a dividir a pensão fraudulenta com sua avó paterna, que teria ajudado na obtenção dos documentos falsificados. A fraude foi descoberta depois que a avó exigiu uma quantia de R$ 8 mil da neta, ameaçando revelar o esquema. Ao não receber o valor, ela procurou as autoridades, denunciando a fraude e colocando fim ao esquema.
A avó de Ana Lucia morreu em maio de 2022, antes de ser ouvida nas investigações. Após a denúncia, foi instaurada uma sindicância que resultou na suspensão dos pagamentos da pensão.
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Segundo a Justiça, o militar que ocupar função de chefia, e se quiser pleitear cargo eletivo, terá de desincompatibilizar do cargo 6 meses antes do pleito. Já para os demais, o prazo é de 3 meses

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