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Pesquisas sugerem que Iris Rezende trava ascensão de Daniel Vilela em Goiânia

Durante encontro do PMDB, prefeito de Goiânia, Iris Rezende, declara a apoio à candidatura de Daniel Vilela | Foto: Alexandre Parrode/Jornal OpçãoPesquisas estão indicando que o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), está prejudicando a imagem do pré-candidato do MDB a governador de Goiás, deputado Daniel Vilela. Mal avaliado, sobretudo devido ao caos do setor de saúde e à sujeira da cidade, Iris Rezende parece desconectado da realidade, como se estivesse gerindo uma mistura de Céu e Inferno. Daniel Vilela é jovem, não tem desgaste político cristalizado, mas aparece, nas pesquisas de intenção de voto, com uma rejeição relativamente alta. O motivo talvez seja menos a sua própria imagem e muito mais a crise da Prefeitura de Goiânia. É provável que, se a gestão não melhorar, Daniel Vilela não vai herdar os votos, e sim o desgaste de Iris Rezende. Aliás, já está herdando. O senador Ronaldo Caiado, ao final das contas, pode ter feito um bom negócio ao ter perdido o apoio do prefeito. Já o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Men­danha, está contribuindo para fortalecer Daniel Vilela no município que administra.

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[caption id="attachment_64269" align="alignright" width="620"]Iris Rezende: o peemedebista nunca esteve tão animado Decano peemedebista Iris Rezende | Arquivo[/caption] Há tempos políticos falam sobre o “asfalto sonrisal” do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB). O decano do populismo goiano ganhou o voto do eleitor goianiense com o discurso da Goiânia 100% asfaltada. Dentre todas as suas promessas da disputa de 2004, essa foi a única “cumprida” e a que garantiu sua reeleição em 2008. O motivo das aspas em “cumprida” é simples: se Iris já era lembrado pelas rodovias sem acostamento que fez na época em que foi governador de Goiás, ficou conhecido agora como o prefeito do asfalto feito, mas que não dura, aquele asfalto que precisa de recapeamento constante. A consequência disso é que o asfalto ruim gera aumento de gastos para os cofres públicos. Como? Ora, se há desgastes constantes, o poder público municipal precisa sempre fazer aquela tão conhecida operação “tapa buracos”, que só mantém o buraco fechado até que a próxima chuva chegue. A verdade é que Iris diz que asfaltou toda a capital, mas não explica por que o asfalto se desmancha com facilidade. A resposta é simples: trata-se de um asfalto sonrisal. A espessura é fina e o material usado é tido como de baixa qualidade. Logo, ao menos 90% do asfalto de Iris deteriorou-se. Veja o depoimento do empresário Rubens Braga, da Marca Sinalização e Serviços Ltda. (que tem um contrato de milhões com a prefeitura — a ser investigado), que presta serviços para a Prefeitura de Goiânia na área de sinalização de trânsito há mais de três anos: “O pavimento de Goiânia é terrível. É muita fissura e rachadura. Vou dar um exemplo: aquele ‘olhinho de gato’ que nós colocamos tem um pino de sete centímetros. Nós furamos o pavimento e preenchemos o furo e toda a base com uma cola de componente altamente resistente. Tem lugares de Goiânia em que nós fomos furar o asfalto e a furadeira saiu suja de terra. Então, o pavimento de Goiânia deve ter uns cinco centímetros de espessura. É muito fino, o que contribui para a durabilidade do produto que é aplicado”. Explica-se aí o enorme gasto público com a manutenção do asfalto e a cidade cheia de buracos? Em grande parte, sim. O asfalto ruim faz parte da “herança maldita de Iris”. Isso fora a dívida da qual todos falam ter sido deixada por Iris na Prefeitura, embora os peemedebistas neguem. O prefeito Paulo Garcia (PT) já falou ter herdado dívidas vultosas da gestão passada, embora não fale sobre a má qualidade das obras deixadas pelo antecessor na gestão municipal. Mas a herança maldita recebida por Paulo Garcia foi além da dívida. Uma coisa é certa: o asfalto ruim aumentou tanto o buraco das contas quanto o das ruas. Iris vai negar, claro, e quando estiver em campanha dirá que foi o prefeito que asfaltou Goiânia. Se quiserem esvaziar o discurso do decano, os adversários terão que provar o contrário e mostrar que Iris foi, na verdade, o prefeito do asfalto sonrisal falsificado, aquele que nem precisa de água para derreter.

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