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O ritmo da política, a inércia da Prefeitura e o lobby voraz da Câmara; escolha seu candidato

O ritmo da política é diferente para quem está na política ou para quem acompanha, como nós da imprensa, por exemplo. Ano que eleição é aquele frisson, quando nós (jornalistas) achamos que as coisas estão meio paradas em plena pré-campanha é porque tem muita coisa acontecendo nos bastidores da política. 

Para a população o tempo da política só chega de fato a cada dois anos, a partir de agosto, quando começa a campanha eleitoral na TV e também quando a gente começa a ver os carros adesivados com uma salada de números e cores. Para alguns o ritmo político só começa, de fato, na véspera da eleição. 

Acompanhamos de perto para não perder nada, mas acho que de 2022 esse pedágio eleitoral de 2024 começou muito cedo, saturou, cansou, porém é mais importante do que nunca para o que irá acontecer em 2026. 

A eleição deste ano começou a ser discutida muito cedo e de forma rasa, no final de outubro de 2022. Sempre se discutiu nomes, composições políticas, o que será da oposição ante ao conservadorismo pedante e chato do eleitorado goiano? Para onde irá a esquerda e o que será da direita?

A parte ruim disso é que para as eleições de 2024 começou-se a discutir os problemas da cidade muito tarde. Passamos pouco menos de quatro anos de uma gestão forasteira, desgastada e suspeita no poder. Lógico, não é e nunca foi difícil achar um problema na cidade.

O fato é que Goiânia nunca esteve tão suja, feia e mal cuidada como está agora. É injusto atribuir isso apenas à gestão do prefeito Rogério Cruz (SD). O problema da gestão de Goiânia vem de anos de administração que fez só o que pode para apresentar um projeto de cidade a longo prazo.

O próximo prefeito vai pegar uma verdadeira bomba para administrar, porque com um apetite voraz dos vereadores para negociar e fazer lobby é complicado executar um plano de cidade que atenda as necessidades da população no lugar de favorecer o setor imobiliário e a si próprio. 

Rogério Cruz, se tinha pretensões políticas, não as tem mais. De fato essa foi uma das piores gestões que Goiânia já teve, só não dá para cravar que foi a pior, porque ainda temos cinco meses de governo e dois meses de eleições. 

E a nós eleitores o que resta? Quando chegar em meados de setembro ou agosto a população ter entendido que a vereança é muito importante para nossa qualidade de vida. Não basta escolher, mas é preciso cobrar, porque com a pressão popular os vereadores de Goiânia ainda abaixam um pouco a guarda do interesse pessoal

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O eleitor goianiense chegará às urnas neste ano ainda com um recall do que viveu entre os anos de 2020 e 2022, a pandemia. A saúde pública é o tema que mais preocupa a população de Goiânia, seguido da zeladoria, mobilidade urbana e educação, especialmente no que se refere à falta de vagas nos Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). Os dois primeiros assuntos estão no imaginário popular devido a proximidade com a falta de atendimentos em unidades de saúde e com as constantes crises de lixo que a cidade enfrenta. A mobilidade urbana, apontam os dados, é uma preocupação atual, mas também uma inquietação de como a cidade vai se organizar com o número de veículos aumentando ano após anos.

Sociólogo e pesquisador no Instituto Podium, Khelson Cruz explica que apesar da preocupação com a saúde pública, que aflige a população brasileira como um todo, e os imbróglios vividos pela Comurg na limpeza da saúde, a mobilidade urbana deve pautar os debates entre os candidatos. "A saúde sempre pauta as eleições, é um problema histórico, e acredito que a segurança pública não vai ser um tema preponderante durante a campanha. Mas a mobilidade urbana deve o grande tema que vai pesar muito nos debates tendo em vista que Goiânia vive problema de grandes metrópoles nessa área".

Polarização política será inexpressiva

Ao contrário do que ocorreu nas últimas eleições nacionais, a polarização política não deve ter vez na Capital. Cruz aponta que o eleitor goianiense, no geral, é mais pragmático e racional que o eleitor goiano. "Vi pesquisas recentes dizendo que o eleitor goianiense seria o mais de direita nas capitais, mas isso não condiz com a história de Goiânia que já teve vários prefeitos progressistas como Darcy Accorsi, Paulo Garcia e Pedro Wilson. Tivemos duas eleições entre o PT e Bolsonaro, em 2018 e 2022, e Goiânia refletiu essa polarização, mas a tônica da eleição municipal não será direita e esquerda de forma exacerbada", conta.

Khelson Cruz é sociólogo e pesquisador no Instituto Podium | Foto: Arquivo

Ele argumenta que a população da Capital já tem um perfil de prefeito em mente: o chamado gestor. Ele pontua, porém, que esse perfil é seguido por outro adjetivo: experimentado. "De fato as pesquisas indicam que o goianiense quer alguém que sabe gerir a coisa pública, mas ele quer alguém experimentado", complementa.

Só gerir não será o bastante

O perfil de gestor desejado pelo eleitor de Goiânia provocou mudanças, inclusive nas chapas que disputarão as eleições. Entre idas e vindas, alguns pré-candidatos foram descartados e outros emergiram como escolhas com viabilidade eleitoral. Diretor do Instituto Goiás Pesquisas, Jorge Lima alerta, no entanto, que apenas o perfil de gestor pode não ser suficiente para a vitória. "Hoje, o eleitor discute sim o perfil de gestor, mas as pesquisas mostram também que a cidade quer alguém que saiba acolher a população. Um gestor vai saber gerir a coisa pública? Sim. Mas alguém que sabe acolher jamais vai deixar a cidade suja, jamais vai deixar a saúde pública á míngua", reflete.

Jorge Lima é diretor do Instituto Goiás Pesquisas | Foto: Arquivo pessoal

Para Lima, o acolhimento do Poder Público deve ser a grande tônica das próximas eleições também. "São as perspectivas do futuro que levam esperança para essa população. A realidade do goianiense está fragmentada entre um passado glorioso e uma futuro ainda incerto. Ninguém mais quer passar por uma administração que não cuida das pessoas", aponta.

Como é

Os clientes que procuram por pesquisas desse tipo são, geralmente, prefeituras, partidos políticos e possíveis candidatos. Governos municipais buscam as pesquisas para avaliar suas administrações e entender de que forma os serviços e as políticas públicas estão acontecendo nas cidades. Já os partidos políticos e candidatos em potencial encomendam o trabalho dos pesquisadores para entender o cenário eleitoral e político dentro da realidade local.

Na pesquisa qualitativa, a amostra não visa representar a população em geral, mas sim selecionar casos que possam fornecer informações significativas. Por isso, a amostra é geralmente pequena e frequentemente inclui usuários extremos. Esses usuários extremos, que possuem motivações mais intensas, necessidades mais complexas e desejos mais acentuados, fornecem dados valiosos para o estudo. Eles podem ser indivíduos para os quais a importância do serviço, a intensidade de uso ou as condições de acesso estão no extremo máximo ou mínimo.

As pesquisas qualitativas são "armas eleitorais" básicas e elementais em toda e qualquer disputa, principalmente em cargos Executivos. Feitas a partir da coleta de amostragem, elas revelam os sentimentos dos eleitores frente aos candidatos e o perfil ideal para aquele momento político e econômico, além dos temas que podem predominar durante o pleito. Ao contrário das quantitativas, as "qualis" aparecem com mais frequência quando as campanhas estão nas ruas, junto com a propaganda eleitoral na TV e Rádio.

Os pesquisadores entram em campo para identificar como um discurso é percebido pela população. Em alguns casos, eles acompanham famílias durante a propaganda eleitoral obrigatória para captar as percepções e fomentar discussões sobre temas e candidatos. Esse material é analisado e costuma servir como uma bússola para os candidatos.

No período pré-eleitoral, esse instrumento é utilizado para saber qual o perfil que o eleitor deseja para comandar uma cidade ou País. Em Goiânia, desde 2023, o eleitor tem demonstrado uma predileção para candidatos com perfil de "gestor". O rotulo de gestor costuma ser acompanhado de uma descrença com a política, mas esse não é o caso da Capital. O eleitor busca um gestor experimentado, mas com aptidão política e facilidade no trato com o Legislativo.

O desejo do eleitor, revelam cientistas e analistas políticos, está correlacionado com a decepção da população com a gestão atual. Esse cuidado, inclusive, reflete o desejo de uma cidade bonita, limpa e acolhedora. As flores de Nion Albernaz são constantemente lembradas pelos entrevistados, como um sinal de que a coisa pública não anda bem na cidade.

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