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Aliados e adversários políticos lamentam morte de Bruno Covas em redes sociais

O prefeito licenciado de São Paulo morreu na manhã deste domingo (16), no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, após luta contra o câncer que começou em 2019

Por meio das redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse lamentar profundamente a morte de “um jovem talento na política, que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha”. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), divulgou nota de pesar em que cita uma carreira vitoriosa, tristemente interrompida. "Em nome do Congresso Nacional, expresso os meus profundos sentimentos de pesar ao seu filho, à sua família e à população de São Paulo."

Diversos ministros também se manifestaram nas redes sociais. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse lamentar profundamente o falecimento de Bruno Covas. Em seu perfil no Twitter, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou que São Paulo "perde um líder jovem e comprometido". Já o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, citou a admiração por Covas, enquanto o ministro das Comunicações, Fábio Faria, lembrou do período em que trabalhou com o prefeito licenciado na Câmara dos Deputados. "Que Deus o receba e conforte os familiares e amigos neste momento de dor."

O governador do estado, João Doria, agradeceu, em nota, a dedicação de Bruno Covas à população paulistana e manifestou solidariedade à família pela morte do prefeito, que estava licenciado do cargo desde o dia 2 deste mês. O prefeito morreu hoje, às 8h20, em consequência do agravamento de  um câncer diagnosticado em outubro de 2019. “Sua garra nos inspira e seu trabalho nos motiva”, escreveu Doria.

Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também postaram mensagens no Twitter. Zema destacou que Bruno Covas  Brasil foi "um gestor público jovem, competente e compromissado com o país". Eduardo Leite ressaltou a alegria, o trabalho, a serenidade e dedicação de Covas "por uma política feita com respeito e equilíbrio".

O Poder Judiciário de São Paulo também destacou a luta de Covas pela vida. “Encerrou, no dia de hoje, uma trajetória que nos deixará exemplos de coragem e bravura frente à doença que precocemente o fez deixar a vida terrena”, diz o texto publicado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). “Destacava-se pela delicadeza de trato, que aproximava as pessoas e permitia, com isso, soluções aos problemas mais críticos enfrentados no dia a dia”, afirmou o presidente do TJSP, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.

O diretório estadual e municipal do PSDB, partido do prefeito, destacou que Covas foi um quadro da política “formado na militância partidária que valorizava o diálogo e a construção de consensos”.

Pelas redes sociais, políticos de diversos matizes partidários lamentaram a morte precoce do prefeito. Guilherme Boulos, do PSOL, que enfrentou Covas no segundo turno das eleições municipais de 2020, disse: “Tivemos uma convivência franca e democrática. Minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento difícil. Vá em paz, Bruno!”.

Ex-presidentes da República, como Michel Temer, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso também escreveram mensagens públicas de pesar.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, relembrou a trajetória familiar dos Covas. “Assim como seu avô, o governador Mario Covas, lutou bravamente pela vida e honrou o mandato que recebeu do povo paulistano até o final, sempre com altivez.”

O Santos, time do coração de Bruno Covas, publicou no Twitter mensagem lamentando a perda do torcedor: "O Santos FC lamenta profundamente o falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Santista apaixonado, Covas foi um exemplo de luta e amor à vida nessa triste batalha contra o câncer. Nossos sentimentos aos amigos e familiares!"

Homenagens

O corpo do prefeito será levado para o hall do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistana, onde será feita uma homenagem restrita a amigos e familiares, devido à pandemia.

Em seguida, o corpo de Bruno Covas seguirá em carro aberto, em cortejo, pela Avenida Paulista, pelo Viaduto do Chá e Largo Paissandu e pelas avenidas São João e Ipiranga, além da Rua da Consolação e outras vias. O corpo será sepultado na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia também restrita à família.

Um link via YouTube será disponibilizado para os que desejarem acompanhar a cerimônia no Hall Monumental do Palácio Matarazzo. A homenagem terá início às 13h.

Trajetória

Bruno Covas era filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas. Nascido em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, Bruno Covas foi advogado, economista e político brasileiro. Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001). No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.

Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito da cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo em 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado daquele ano no estado.

No ano seguinte, assumiu como secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.

Em 2016, candidatou-se a vice-prefeito de São Paulo na chapa de João Doria e eleito, e renunciou ao mandato de deputado federal. Dois anos depois, assumiu a prefeitura após a renúncia de João Doria, que deixou o cargo para concorrer ao governo paulista. Em sua gestão, teve que enfrentar a pandemia do novo coronavírus, que chegou a São Paulo em fevereiro de 2020.

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Hospital Araújo Jorge | Foto: Larissa Quixabeira

Desde a adoção das medidas de quarentena para prevenir o avanço do novo coronavírus (Covid-19), estoques de bancos de sangue foram impactados. Houve diminuição de 30% no número médio de doadores/semana na unidade que abastece o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ). A instituição teme que o recuo afete os pacientes oncológicos que, devido a natureza do tratamento, precisam de sangue diariamente. 

De 160 pessoas atualmente internadas na unidade, 45 fazem uso diário do sangue armazenado no local. No Setor de Hematologia, 90% dos pacientes precisam, em algum momento de transfusão sanguínea. Segundo dados do Ministério da Saúde, que aponta que, até o final de 2019, apenas 1,6% da população era doadora de sangue. 

Aline Fernanda, biomédica e supervisora técnica do Banco de Sangue do HAJ afirma: “Para agravar a situação, muita gente acha que o HAJ é um hospital público e, por isso, ligado ao Hemog, por exemplo. Mas não: somos uma instituição privada de caráter filantrópico e precisamos da contribuição da sociedade para manter nosso estoque em dia. Dele dependem milhares de vidas”.

O Hospital de Câncer Araújo Jorge não trabalha com os chamados período sazonais. "Os quimioterápicos e radioterápicos atingem diretamente a medula óssea, o que impacta na produção das células e afeta o sistema imunológico de quem luta contra o câncer. Além disso, nossos pacientes não conseguem se alimentar bem, e acabam, na grande maioria das vezes, precisando de suporte hemoterápico", explica Aline Fernanda. 

"Precisamos de sangue durante o ano inteiro porque durante 365 dias lutamos contra o câncer", destaca Aline Fernanda. A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

Saia de casa só se for para fazer o bem

Foto: reprodução

Antecipando a celebração da campanha Junho Vermelho, realizada nacionalmente por conta do Dia Mundial do Doador de Sangue (14 de junho), a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) está encabeçando o projeto "Saia de casa só se for para fazer o bem". A iniciativa, que, em Goiás, irá beneficiar o HAJ, o Hemog e o Hospital das Clínicas, terá como parceiro o aplicativo de transporte Cabify. 

Por meio de um cupom de desconto, os doadores terão direito a corridas gratuitas até 19 de junho, sempre de segunda a sexta. Ao todo, serão disponibilizadas 5 mil corridas (média de 238 viagens de ida e volta por dia), que valerão apenas dentro de Goiânia, e vão transportar solidariedade em forma de passageiros.

Mais segurança

Para garantir a segurança dos doadores, o Banco de Sangue do HAJ vem  adotando medidas de segurança contra o novo coronavírus. Há mais de um mês, os atendimentos estão sendo feitos mediante agendamento, com uma distância segura entre os doadores e depois de uma triagem ainda mais criterioso. "Durante a entrevista que antecede a doação de sangue, avaliamos o estado de saúde do doador, visando à proteção de sua saúde e da saúde do receptor. Desde os primeiros casos de Covid-19, estamos investigando também qualquer mínimo sintoma relacionado ao novo coronavírus", adianta Aline.

O Banco de Sangue funciona de segunda à sexta, das 7 às 17 horas, na Rua 239, nº 181, Setor Leste Universitário. Informações pelo telefone (62) 3243-7031.

Para doar, é preciso:

- Estar em boas condições de saúde

- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos

- Menores de 18 anos só doam mediante apresentação de formulário de autorização

- Pesar, no mínimo, 50kg

- Estar descansado (ter dormido pelo menos 8 horas nas últimas 24 horas)

- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação)

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