Resultados do marcador: Especulação
Especula-se que, por não ter um projeto criativo e moderno, Iris Rezende começa como favorito e vai se desidratando

Segundo informações da assessoria da Câmara, mesa diretora irá conduzir a votação eletronicamente em cabines montadas no Plenário
O deputado federal pode disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016 e bancar Júnior Friboi para o governo em 2018

[caption id="attachment_48136" align="alignleft" width="620"] Evandro Magal, gestor eficiente, é favoritíssimo em Caldas Novas | Denise Xavier[/caption]
Não há favas contadas em política, mas há candidatos que são favoritíssimos — o que não significa que serão eleitos obrigatoriamente. O Jornal Opção listou as possíveis barbadas eleitorais de 2016.
Inhumas: Abelardo Vaz (PP) -- Apontado como administrador eficiente, o pepista ainda conta com o desgaste do prefeito Dioji Ikeda, que faz uma gestão decepcionante.
Goianira: Carlão Alberto Oliveira (PSDB) -- A gestão do prefeito Miller Assis se tornou um cabo eleitoral do tucano
Itumbiara: Chico Balla (PTB) -- Se contar com o apoio de José Gomes da Rocha, o prefeito tende a ser reeleito.
Caldas Novas: Evandro Magal (PP) -- O líder pepista, gestor arrojado, é apontado como imbatível.
Santa Helena: Judson Lourenço (PMDB) -- Ele diz que não planeja disputar a reeleição. Pressionado pelos aliados, deve ser candidato.
Jataí: Leandro Vilela (PMDB) -- Disse ao Jornal Opção que não deve ser candidato. Mas todos acreditam que, na agora agá, será o nome apoiado pelo prefeito Humberto Machado.
Quirinópolis: Odair Resende (PSDB) -- Não tem páreo na cidade, nem mesmo Paulo Cézar Martins.
Goianésia: Robson Tavares (PSDB) -- Bancado pelo prefeito Jalles Fontoura, tende a ser eleito.
Morrinhos: Rogério Troncoso (PTB) -- Perdeu uma vez quando era favorito. Gestor eficiente.
Bela Vista de Goiás: Vanderlan Celso e Silva (PSC) -- Bem avaliado, o prefeito Eurípedes do Carmo deve fazer o sucessor.

Deputado federal eleito garante que não há determinação de Michel Temer contra liderança de Iris Rezende em Goiás
[caption id="attachment_27320" align="aligncenter" width="620"] Daniel Vilela, em entrevista ao Jornal Opção, em 2014. Para o peemedebista, não há determinação "anti-Iris" | Foto: Renan Accioly / Jornal Opção[/caption]
O deputado federal Daniel Vilela (PMDB) se mostrou surpreso ao ser questionado sobre questões internas do PMDB em Goiás.
Diferente do que tem sido difundido, o peemedebista garantiu que não existe determinação do presidente nacional da sigla, Michel Temer, de que a presidência da legenda nos Estados deveria ficar com políticos que têm mandato. "Isso é especulação", rebateu.
Conforme divulgado na coluna Bastidores, o vice-presidente da República teria dito, em conversas com políticos goianos, que está cansado das desculpas do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, e da ex-deputada federal Iris de Araújo para tantas derrotas políticas.
"Não existe determinação nenhuma de Temer. A relação com Iris está ótima", desconversou o Vilela.
Após a posse, neste domingo (1º/2), o deputado federal eleito relatou que deve se reunir com integrantes do PMDB goiano para debater as questões internas do partido e traçar metas para este ano.

O ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide (PT) disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 16, que acredita que o PT e o PMDB vão caminhar juntos na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016. “É natural que cada partido queira ter o seu candidato a prefeito. Este é o motivo do conflito político entre o PT e o PMDB na capital. No entanto, há um momento em que a racionalidade deve prevalecer, afinal, no município, a parceria está dando resultados eleitorais positivos. O PT defende alianças, mas o candidato deve ser produto do diálogo e as regras devem ser claras. Não se pode dizer que não se é candidato e, em seguida, aparecer como candidato [alusão a Iris Rezende, em 2014].”
Antônio Gomide sugere que, como não quer entregar os cargos na Prefeitura de Goiânia, o PMDB certamente vai compor com o PT. “Agora, se o conflito continuar, não tem problema; cada partido deve lançar seu candidato e podem se unir no segundo turno.”
[caption id="attachment_18436" align="alignleft" width="300"] José Paulo Loureiro: o golden boy é mencionado para a Sefaz e SSP[/caption]
Mesmo o governador Marconi Perillo pedindo para sua base não discutir secretariado no momento, os líderes dos partidos estão em campo discutindo a partilha de cargos. Alguns nomes são citados para 2 ou 3 cargos, o que indica sua força junto ao tucano-chefe.
Lista dos mais cotados: Sefaz: José Taveira, José Paulo Loureiro, Jayme Rincon; Saúde: Halim Girade, José Taveira; Casa Civil/Articulação Institucional (ou Governo): Eduardo Machado, Vilmar Rocha, Joaquim Mesquita, Henrique Tibúrcio; Educação: Raquel Teixeira, Edward Madureira, Vilmar Rocha; Cidadania e Trabalho: Flávia Morais, Virmondes Cruvinel Filho, Henrique Arantes, Tales Barreto; Agricultura: Roberto Balestra, Heuler Cruvinel, José Mário Schreiner, Robledo Rezende; Gestão e Planejamento: Igor Montenegro, Leonardo Vilela, Marcos Abrão, Jean Carlo; Segurança Pública: Frederico Jayme, José Paulo Loureiro, Henrique Tibúrcio, Waldir Soares, João Campos; Detran: João Furtado; Saneago: Júlio Vaz; Agetop: Jayme Rincon; Agecom: Orion Andrade, Sandes Júnior; chefe de gabinete: Joaquim de Castro; Meio Ambiente: Jaqueline Vieira; Cultura: Nasr Chaul, Aguinaldo Coelho, Fernando Cupertino, Décio Coutinho; Infraestrutura: Danilo de Freitas; Indústria e Comércio: Alexandre Baldy; Cidades: Roberto Balestra; Agel: Júnior Vieira.
Do ex-deputado Barbosa Neto: “Aposto todas as minhas fichas que Goiás terá segundo turno. E aí muda tudo. Porque tanto Marconi Perillo, do PSDB, quanto Iris Rezende, do PMDB, terão dez minutos para expor suas propostas e críticas. Zera tudo e os dois candidatos ficam em igualdade de condições”.

O Jornal Opção pediu a um dos auxiliares mais próximos do governador uma lista dos prováveis eleitos — só os da base governista — na disputa para deputado federal. “A lista”, frisa, “não tem qualquer valor científico. Confeccionei-a a partir de minhas informações sobre a campanha e ela não é nada ortodoxa”, afirma.
Eis a lista, por ordem alfabética:
1 — Alexandre Baldy (PSDB)
2 — Antônio Faleiros (PSDB)
3 — Célio Silveira (PSDB)
4 — Fábio Sousa (PSDB)
5 — Giuseppe Vecci (PSDB)
6 — Heuler Cruvinel (PSD)
7 — João Campos (PSDB)
8 — Jovair Arantes (PTB)
9 — Magda Mofatto (PR)
10 — Roberto Balestra (PP)
11 — Thiago Peixoto (PSD)
12 — Waldir Soares (PSDB)
O auxiliar do governador, um articulador político nato, ressalva: “Não descarto a possibilidade de um ou dois nomes da lista perderem e, no seu lugar, serem eleitos Sandes Júnior (PP), José Mário Schreiner ou Marcos Abrão (PPS)”. O auxiliar frisa que “Eurípedes Júnior (PROS) está fazendo uma campanha sólida e não se pode menosprezar a força da Igreja Universal, que está bancando Gilvan Máximo. Valdivino Oliveira também é muito articulado”. O auxiliar frisa que, ao final, a lista pode ser reduzida a 11 nomes.

Petista, que segue em quarto nas pesquisas eleitorais, aposta na adesão da parcela indecisa do eleitorado, que segundo diz, não vota mais em Marconi Perillo ou Iris Rezende
[caption id="attachment_6920" align="alignright" width="300"] Armando Vergílio, vice de Iris Rezende: “Vanderlan Cardoso não irá para o segundo turno” | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
“De três coisas, eu tenho certeza. Primeira: a eleição para governador de Goiás este ano terá segundo turno. Segunda: Iris Rezende, do PMDB, e o governador Marconi Perillo, do PSDB, irão para a disputa seguinte a 5 de outubro. Terceira: Vanderlan Cardoso, do PSB, em hipótese alguma irá para o segundo turno”, afirma o deputado federal Armando Vergílio, do Solidariedade, vice na chapa de Iris.
Contrariando os dados das pesquisas Fortiori, Serpes, Grupom, os institutos mais gabaritados de Goiás, e Ibope, nacional, Armando Vergílio sustenta que as pesquisas de sua coligação indicam números diferentes. “Iris está atrás de Marconi apenas 6 pontos percentuais.”
Armando Vergílio diz que Iris “está muito animado, pois sabe que estará no segundo turno”. O deputado afirma que fica admirado com a “disposição física” do candidato peemedebista. “Ele é incansável.”
O deputado espera que seu filho, Lucas Vergílio, seja eleito deputado federal. “Ele faz uma campanha planejada. Vai ser eleito.”
Não será surpresa se Vanderlan Cardoso, derrotado para governador, filiar-se ao DEM do deputado federal Ronaldo Caiado, em 2015. O objetivo seria disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas a troca de partido só vai ocorrer, se ocorrer, se Caiado for eleito senador. Uma coisa é certa: se Marina Silva for eleita presidente, seu grupo toma o controle do PSB em Goiás e escanteia Vanderlan, visto como “reacionário”.

[caption id="attachment_12961" align="alignleft" width="300"] Rubens Otoni, Daniel Vilela, Thiago Peixoto, Alexandre Baldy: favoritos[/caption]
O Jornal Opção conversou com líderes de oito partidos e todos disseram: para deputado federal, a guerra não ocorre entre governismo e oposição, e sim na base do governador Marconi Perillo. Avalia-se que o PMDB faz 3 deputados, o Solidariedade 1 e o PT 2. Sobram 11 vagas — disputadas a ferro e fogo por candidatos que apoiam o tucano-chefe. Publicamos a lista sugerida pelos líderes. Não se trata de pesquisa e esclarecemos que surpresas sempre acontecem. Não é uma lista com 17 e sim com 25 nomes que têm presença forte no jogo:
Alexandre Baldy, Antônio Faleiros, Célio Silveira, Daniel Vilela, Eurípedes Júnior, Fábio Sousa, Gilvan Máximo, Giuseppe Vecci, Heuler Cruvinel, Iris Araújo, João Campos, José Mário Schreiner, Jovair Arantes, Lucas Vergílio, Magda Mofatto, Marcos Abrão, Olavo Noleto, Paulo do Valle, Pedro Chaves, Roberto Balestra, Rubens Otoni, Sandes Júnior, Thiago Peixoto, Valdir Soares e Valdivino Oliveira.