Resultados do marcador: Eleições 2014

Encontramos 95 resultados
Pesquisa Veritá: Marconi Perillo pode vencer no 1º turno com 53,7% dos votos válidos

De acordo com a amostragem, o tucano está com 20,9 pontos porcentuais à frente de seu principal adversário, o candidato do PMDB Iris Rezende

Eleitores brasileiros não podem ser presos até o dia 7 de outubro

A lei prevê que este item não se aplica para os infratores presos ou detidos em flagrante nem para sentenças referentes a crimes inafiançáveis

Pesquisa Serpes: Marconi Perillo vence no primeiro turno

Considerando os votos válidos, que excluem nulos e indecisos, o tucano tem 51,57%, podendo variar de 47,8% a 55,4% [caption id="attachment_11744" align="alignleft" width="620"]Governador Marconi Perillo (PSDB) lidera pesquisa para o Palácio das Esmeraldas, seguido por Iris Rezende (PMDB) | Foto: Reprodução/Flickr Governador Marconi Perillo (PSDB) lidera pesquisa para o Palácio das Esmeraldas, seguido por Iris Rezende (PMDB) | Foto: Reprodução/Flickr[/caption] Pesquisa Serpes divulgada neste domingo (28/9) aponta possibilidade de Marconi Perillo (PSDB) se reeleger no primeiro turno, no dia 5 de outubro. O tucano aparece com 43,1% das intenções de votos enquanto seu principal adversário, o decano peemedebista Iris Rezende aparece com 24,2% de preferência do eleitorado goiano. O ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardodo (PSB) manteve a terceira colocação e aparece com 10% das intenções de votos. Já o candidato do PT, Antônio Gomide, aparece com 5,2%. A candidata Marta Jane (PCB) tem 0,6%, Alexandre Magalhães (PSDC), 0,2%, e Professor Weslei (PSOL), 0,1%. Considerando os votos válidos, que excluem nulos e indecisos o tucano tem 51,57%, podendo variar de 47,8% a 55,4%. E para vencer no primeiro turno, o candidato tem de alcançar 50% dos votos mais 1. Neste cénario, Iris Rezende teria 29% dos votos válidos, podendo ir de 25,6% a 32,4%. Já na pesquisa espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados, o tucano tem 35,1% de intenções de voto, enquanto Iris Rezende tem 19,6%. O Instituto Serpes entrevistou 801 eleitores entre os dias 22 a 26 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de 3,46 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Obras do governo e erros no programa eleitoral de Iris faz Marconi crescer em Goiânia

Tucano aumentou diferença em relação ao peemedebista na região metropolitana da capital. Erro de estratégia de campanha centrada na retórica do ódio é apontado como um dos fatores que resultaram na derrocada do projeto político oposicionista em seu principal colégio eleitoral

Sem investimento na cultura política, Legislativo brasileiro se enfraquece

Grande parte da população sequer se lembra em quem votou para deputado federal nas últimas eleições. Neste ano, dada a proximidade do pleito, o Jornal Opção discute o desinteresse popular pelo Poder Legislativo

Pesquisa Fortiori aponta vitória de Marconi Perillo no 1º turno

O atual governador Marconi Perillo (PSDB), que se eleito vai para o quarto mandato no Estado, está com 42%, enquanto os outros três candidatos que vêm logo em seguida - Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide, nessa ordem - chegam a 41%

Horário eleitoral custará R$ 839 milhões aos cofres públicos

Divulgada sem custos para partidos e políticos que disputam uma eleição, a chamada propaganda eleitoral gratuita custa milhões de reais aos bolsos dos contribuintes. Só este ano, a estimativa da Receita Federal é de que a União deixe de arrecadar R$ 839.5 milhões em impostos com as inserções veiculadas entre 19 de agosto e 24 de outubro. A quantia será descontada do total de tributos pagos pelas empresas de rádio e TV de sinal aberto, obrigadas a veicular a publicidade obrigatória. Prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), a renúncia fiscal é tratada como gasto tributário. Já o horário eleitoral é elencado como direito à cidadania, ao lado de fundos como o da Criança e do Adolescente e do Idoso que, juntos, receberão, em 2014, R$ 380 milhões em isenções, anistias, subsídios e benefícios tributários e financeiros. Os R$ 839.5 milhões de renúncia fiscal destinados a custear o horário eleitoral gratuito deste ano representam um aumento de quase 39% em relação aos R$ 604.2 milhões que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos em 2010, quando também foram eleitos presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O cálculo não leva em conta a inflação do período. Em 2008, quando a eleição limitou-se a prefeitos e vereadores, as concessionárias autorizadas a explorar os serviços de radiodifusão descontaram, a título de ressarcimento pela divulgação do horário eleitoral, R$ 420.3 milhões dos impostos devidos. O valor da restituição às empresas é calculado a partir de uma fórmula complexa, cuja aferição depende do acesso às tabelas de preços de mercado cobrados pela exibição publicitária. Valores que variam conforme a audiência do veículo, o horário de exibição, a região e a época. As variáveis estão detalhadas no Decreto nº 7.791, de 2012, que regulamenta o assunto. Os preços cobrados pelos veículos de comunicação devem ser públicos e previamente fixados. Para alguns especialistas, o valor pago para que os eleitores conheçam candidatos e propostas não é um problema, mas sim o fato de a sociedade ter pouco acesso e controle sobre os valores ressarcidos. O pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), José Roberto Afonso, por exemplo, defende a importância da divulgação do custo do horário eleitoral em renúncias fiscais. Entretanto, sugere que órgãos públicos devem aferir com regularidade os resultados alcançados com a iniciativa. “Isso deveria valer para todos os benefícios fiscais e não só para o horário eleitoral que, em nada, é gratuito”, disse o economista, afirmando não ser contrário à publicidade partidária. “Cada incentivo fiscal deveria ter a justificativa de sua criação cotejada com os resultados, após os incentivos concedidos. No caso do horário eleitoral, sabemos que está sendo transmitida nas rádios e tvs, mas isso não dispensa uma avaliação técnica e transparente [para avaliar os resultados alcançados]”, concluiu o economista. Em parceria com a também economista do Ibre Érica Diniz, Afonso divulgou, em janeiro deste ano, texto sobre o conjunto dos benefícios fiscais concedidos pelo governo federal e seu impacto na economia brasileira. No documento, apontam que não se pode confundir transparência fiscal com mera publicidade dos atos e números oficiais. "Além de conhecer, é preciso compreender o que está por trás das estatísticas, ou seja, uma explicação oficial sobre o porquê, quando e como o gasto foi realizado. Também deveria ser possível, a quem se interessar, repetir essa análise e formar sua própria opinião", acrescebtou José Roberto Afonso. No fim de agosto, uma consulta do Instituto MDA, a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), constatou que apenas 11,5% dos entrevistados afirmaram que a propaganda eleitoral tem alguma influência sobre suas decisões. Já na pesquisa de intenções de voto divulgada hoje (23), o instituto revela que 34,4% dos entrevistados nunca assistem ao horário eleitoral. Conforme o resultado, 32% assistem ou ouvem a propaganda poucas vezes na semana, 18% alguns dias e 15% todos os dias. Apesar dos resultados, o coordenador das pesquisas, Marcelo Costa Souza, informou à Agência Brasil que o horário eleitoral gratuito é importante e afeta a decisão do eleitor. “Principalmente dos que, inicialmente, estavam indecisos. Além disso, a propaganda gratuita é uma importante ferramenta para a democracia representativa”, assinalou Souza.

Marasmo eleitoral prevê que reta final da campanha não alterará rumo das eleições

Marconi Perillo, que lidera as pesquisas, manterá estratégia para os últimos dias da corrida. A oposição, que deveria empreender severas alterações de comportamento, aponta que apenas intensificará o que já tem feito, deixando de lado as possíveis grandes mudanças

Marcelo Miranda: vítima de armação?

Apreensão de avião com R$ 500 mil e material de campanha pode prejudicar o candidato a duas semanas do pleito [caption id="attachment_15665" align="alignleft" width="251"]Tocantins_1885.qxd Marcelo Miranda pode sofrer com nova intervenção da Justiça eleitoral devido ao novo caso. Porém, ainda há muitos fatos a serem esclarecidos[/caption] Gilson Cavalcante A duas semanas da eleição, a apreensão de um avião com R$ 504 mil e milhares de panfletos políticos do candidato ao governo Marcelo Miranda (PMDB), na cidade goiana de Piracanjuba, está envolvo de mistérios e a cheira armação. A Polícia Civil de Goiás vai ter que dar explicações convincentes para a operação. O que causa estranheza é o fato de que os presos mudaram o depoimento feito à polícia, deixando claro a tentativa de ligar a apreensão do material ao candidato. O dinheiro, segundo a polícia, havia sido sacado horas antes na Caixa Econômica Federal, cujos pacotes ainda estavam envoltos no papel do banco. Quatro pessoas que estavam na aeronave foram presas, sob a alegação de lavagem de dinheiro. Estaria a Caixa, uma instituição financeira oficial lavando dinheiro? Pelo que se sabe, não é proibido transportar dinheiro em espécie no país, sacado de um banco oficial. O advogado e jornalista Luiz Armando Costa, em seu site, faz a seguinte indagação: “A pessoa que vai transportar R$ 504 mil supostamente ilegais para uma campanha eleitoral ao governo iria carregar junto uma prova do destinatário da grana? Iria transportar junto uma carteira de identidade do beneficiário do dinheiro ilegal?”. Essa historinha mal contada tem apenas um objetivo: tentar jogar o eleitorado e a sociedade contra Marcelo Miranda, imputando a ele um crime eleitoral. A polícia informou à imprensa que o fato será comunicado à Justiça Eleitoral do Estado e, caso haja “indícios” de que o dinheiro seria utilizado na campanha de Marcelo Miranda, antes mesmo de o caso ser apurado, politicamente a candidatura do peemedebista poderá ser contaminada, pois seria baseado em meras suposições. “Com base em evidências, como se nota, frágeis, que não sustentam os meios que irá dar base aos fins já antecipadamente colocados pelo delegado responsável”, considera o advogado. Luiz Armando conta que a aeronave é de propriedade do empresário Ronaldo Japiassu, que seria amigo de Marcelo Miranda e que teria mantido contratos com o governo quando ele era governador. Portanto, há seis anos. O empresário mantém o contrato com o atual governo. O último, assinado em 20 de junho de 2014, para execução da lama asfáltica, no valor de R$ 17,4 milhões, em bairros de Porto Nacional. Contrato esse assinado pelo ex-presidente da Agtrans, Kaká Nogueira (coordenador da campanha do governador e candidato à reeleição, Sandoval Cardoso, do SD) e Ronaldo Japiassu, dono da Cons­trutora Alja Ltda. O mesmo Káká Nogueira é também o maior doador até aqui da campanha do cunhado Sandoval, com R$ 1,8 milhão. “Aliás, amigo por amigo, um dos presos (Douglas Alencar, figurinha carimbada aí na praça e de livre trânsito no núcleo do grupo siqueirista) postava nas redes sociais, até dias atrás, fotos viajando com Eduardo Siqueira, dentro de pequenas aeronaves (o que faz supor uma assessoria muito próxima), nos seus deslocamentos na campanha de deputado estadual, linkando a foto dos dois juntos, apertadinhos, na aeronave, com o slogan ‘Um novo caminho’, por sinal da campanha do ex-secretário”, atesta o advogado e jornalista. Agora, resta aguardar o desfecho desse episódio. A Procuradoria Regional Eleitoral do Tocantins (PRE-TO), segundo sua assessoria de comunicação, está acompanhando o caso, mas não pode falar nada, enquanto não tiver acesso ao flagrante. O procurador-regional Álvaro Manzano não havia recebido nenhum documento sobre o caso até o final da tarde de sexta-feira, 19, data de fechamento desta edição. Os acusados detidos não terão dificuldades para se livrar da acusação e ganharem liberdade, segundo Luiz Armando. Já a suspeita sobre Marcelo Miranda, plantada no consciente popular, “não sairá com a mesma facilidade na proporção de sua amplificação pelos governistas”.

Requerimento ao STF esquenta o clima na CPI do Igeprev

O deputado estadual Sargento Aragão (Pros) protocolou m requerimento, em regime de urgência, na CPI do Instituto de Gestão Previ­den­ciária do Estado (Igeprev). O deputado requer ao Supremo Tri­bunal Federal (STF) informações sobre o inquérito que tramita em segredo de Justiça e envolve o deputado federal e candidato ao Senado Eduardo Gomes (SD), o candidato a deputado estadual Edu­ar­do Si­queira Campos (PTB) e o ex-presidente do Igeprev, Rogério Vilas Boas. O inquérito liga os investigados com o doleiro Fayed Tra­boulsi, no caso dos desvios de recursos do Instituto de Gestão Previden­ciária do Estado do Tocantins (Igeprev). De acordo com Aragão, os no­mes deles estariam na caderneta do doleiro informando a entrega de altas quantias de dinheiro. “E que dinheiro é esse que eles deveriam receber do envolvido com o escândalo do Igeprev?”, questionou o autor do requerimento. O doleiro, preso na Operação Miqueias deflagrada pela Polícia Federal (PF), em 2013, é apontado como integrante de um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos de fundos de pensão que teria movimentado R$ 300 milhões, em um ano e meio. Baseado nisso, Aragão apontou ainda que a CPI deve convocar todas as pessoas que tiveram assento no Conselho do Igeprev. “Todos devem ser convocados na condição de testemunhas. E se mentirem vão sair da CPI algemados”, declarou. Mudança de foco O governador Sandoval Cardoso (SD) enviou à Assembleia Legisla­tiva, na semana passada, projeto sugerindo a reforma do Igeprev. O projeto vem justamente no momento em que o órgão está sob investigação, o que causa estranheza. Na mensagem encaminhada ao Legisla­tivo, o governador destaca modificações nos conselhos Fiscal e de Administração do instituto e na formação do quadro técnico, que deverá ser formado exclusivamente por servidores públicos. O projeto prevê que o Conselho de Administração seja composto por representantes de servidores do Legislativo, Judiciário, Ministério Público estadual (MP-TO), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Defensoria Pública, além de quatro integrantes dentre os servidores do Executivo, sendo um representante dos inativos e dois indicados pelas categorias militares do Estado, sendo um formado pelos inativos. Segundo projeto, o conselho se completa com outros 11 membros indicados pelo governador do Estado. Já o Conselho Fiscal da entidade será formado por nove membros indicados pelo chefe do Executivo, quatro representantes dos servidores do Executivo, um deles dos inativos, e indicados pelos servidores do Legislativo, Judiciário, MP-TO, TCE e Defensoria Pública.

Sandoval abandona sabatina

O governador e candidato à reeleição, Sandoval Cardoso (SD), reafirmou seu compromisso com a categoria de servidores públicos ao ser sabatinado pelas centrais sindicais no início da semana passada, em Palmas. Contudo, argumentando que tinha que participar de um comício, o candidato deixou a sabatina. “Vou ter que me ausentar, pois já vamos para mais de três horas de sabatina. Tenho um comício onde há três mil pessoas me esperando e não posso fazer isso com elas. Quero parabenizar e agradecer a oportunidade”, disse o candidato, tentando justificar o abandono do debate. O candidato ao governo pelo Pros, senador Ataídes Oliveira, aproveitou a retirada de Sando­val para ironizar a situação: “O Tocantins está no mato sem cachorro. O [Marcelo] Miranda , já que não veio, devia ter mandado o pai dele vir porque é ele quem vai governar; e o Sandoval agora deve ter recebido uma ligação de Eduardo Siqueira Campos, já que ele é batedor de carimbo dele.” Em dado mo­men­to, Sandoval foi chamado de “mentiroso” por alguns servidores, quando afirmou que o governo estava cumprindo com vantagens e benefícios dos funcionários públicos. O candidato Marcelo Miran­da (PMDB) não compareceu. De acordo com a sua assessoria, o candidato teve que fazer uma viagem devido a uma emergência familiar.

Controvérsias em ação do MPF contra Marcelo Miranda

[caption id="attachment_15664" align="alignleft" width="620"]Untitled 3 Marcelo Miranda pode sofrer com outros processos. Dessa vez, o MPF cita-o em uma ação de mais de 10 anos, o que gerou questionamentos[/caption] O advogado Solano Donato, que faz parte da equipe jurídica da coligação liderada pelo candidato ao governo Marcelo Mi­randa (PMDB), disse não entender o motivo da abertura de uma nova ação do Mi­nis­tério Público Federal (MPF-TO) su­gerindo o bloqueio dos bens do candidato. O principal questionamento é em relação à abertura de uma ação que há mais de 10 anos existe e na qual não havia citação do nome de Marcelo Miranda, quando era governador. Segundo o advogado, até o fechamento desta edição, Marcelo Miranda ainda não havia sido notificado. A nova ação proposta pelo MPF-TO decreta o bloqueio dos bens não apenas do ex-governador, mas também de Henrique Barsanulfo Furtado e Eduardo Henrique Saraiva Farias pela contratação da Oscip Brasil para gerir 14 hospitais públicos no Estado e pelo desvio de recursos públicos, em 2003 e 2004. A ação proposta, que culminou com a indisponibilidade dos bens decretada pela Justiça Federal, foi proposta em 30 de abril deste ano. Na avaliação do advogado, a Oscip Brasil foi contratada há 11 anos. “Uma Ação Civil Pública (ACP) aberta há seis anos teve sentença proferida há três anos e oito meses pela condenção das pessoas requeridas e responsáveis no caso. Porém, Marcelo Miranda não foi citado. E agora, em período eleitoral, o MPF abre uma ação penal citando o candidato a pagar pelo mesmo montante que outras pessoas que já foram condenadas em primeira instância”. Donato considerou estranha a postura do MPF-TO ao explicar que a contratação da Oscip Brasil foi realizada em 2003 e naquela época, segundo ele, o Ministério Público entrou com ação de improbidade administrativa em face dos gestores e da empresa, pedindo aplicação de multa e bloqueio de bens. “Àquela época, o Marcelo Miranda não fez parte da ação, pois ele não é ordenador de despesa, não contrata e não paga. Agora, às vésperas da eleição, surge uma nova ação, uma ação penal e colocam o nome dele? Eu pergunto: por que no período eleitoral? Por que o Marcelo Miranda? Ele não tem nada a ver com isso. É realmente uma situação preocupante e o mais preocupante ainda é o MPF estar en­viando release para a imprensa falando do caso. Qual é o interesse nisso depois de 11 anos?”, indagou o advogado.

Marcelo Miranda diz que é ficha limpa e desafia adversários políticos

O candidato a governador Marcelo Miranda (PMDB) declarou, em entrevista ao Jornal Anhanguera, que foi absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por 7 votos a 0. “Acabou. Àqueles que tinham dúvidas da minha candidatura eu digo: eu sou ficha limpa”. O candidato falou sobre suas propostas de governo e declarou que seu primeiro ato, caso seja eleito governador, será realizar uma operação emergencial na Saúde, o S.O.S. Saúde, dando um choque de gestão para melhorar a área da UTI. Ele afirmou que pretende fazer isso montando uma equipe técnica competente para levantar tudo o que está faltando e resolver os problemas. Reconheceu alguns erros da gestão passada na questão da contratação de terceirizados e garantiu que não trabalhará mais com a Ocisp Brasil. “Eu reconheço que não deu certo e não vamos tratar da Oscip Brasil”, assegurou. Ainda sobre a saúde, respondendo sobre a crise em 2007, Marcelo Miranda disse que o eleitor o conhece e, se houve erro, ele procurou melhorar e saiu do governo com um alto índice de aprovação. “Hoje eu sou um Marcelo com mais experiência. Vamos montar uma equipe competente e levantar tudo o que está faltando. Não quero voltar ao passado”, disse. Questionado sobre o “Go­verno Mais Perto de Você”, programa que levou à cassação do candidato no passado, o ex-governador disse que o programa não confrontou o Judiciário. “Tinha orçamento aprovado pela Assem­bleia Legislativa. No programa nós resgatamos o cidadão que estava lá na ponta, pessoas que não tinham certidão de nascimento ou condição de sonhar com carteira de habilitação, levamos exames de mamografia e de útero. Eu não vejo isso como um confronto”, disse ao assegurar que o programa será “aperfeiçoado”. Inverdades O desembargador Eurípedes Lamounier proibiu a Coligação A Mudança que a Gente Vê e o seu candidato ao governo do Estado, Sandoval Cardoso (SD), de divulgarem no seu programa a inverdade de que o candidato Marcelo Miranda disputa a eleição por força de liminar, na clara tentativa de passar ao eleitorado uma situação de insegurança jurídica que não existe. Em sua decisão, o desembargador Eurípedes Lamounier afirma categoricamente que o candidato Marcelo Miranda não concorre por força de liminar, mas por deferimento do registro de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), e confirmação concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E o desembargador vai além ao comentar outras afirmações referentes ao deputado estadual Marcelo Lelis (PV), ao afirmar que “configura mensagem sabidamente inverídica a afirmação de que o ex-candidato a vice-governador foi cassado, quando, na verdade o mesmo teve seu registro negado”. O desembargador fixou multa diária no valor de R$ 10 mil para a coligação governista em caso de descumprimento da medida. Sua decisão, segundo a assessoria de Marcelo Miranda, prova mais uma vez, aquilo que o TRE e o TSE já reconheceram: “Marcelo Miranda é ficha limpa, tem candidatura devidamente registrada, está apto para disputar as eleições e, se eleito, será diplomado e tomará posse no dia 1º de janeiro de 2015. Incapazes de ganhar o voto do eleitorado, os adversários insistem em burlar a lei e espalhar mentiras que em nada contribuem para o processo democrático”, explicou a assessoria do candidato peemedebista.

Ministério Público puxa a orelha do prefeito de Palmas, Carlos Amastha

[caption id="attachment_15667" align="alignleft" width="616"]Tocantins_1885.qxd Prefeito Carlos Amastha precisa publicar informações sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida[/caption] A prefeitura de Palmas tem menos de 30 dias para prestar informações detalhadas na internet, sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida. A recomendação é do MPF-TO, baseada na Portaria nº 595, do Ministério das Cidades, que estabelece a obrigatoriedade da publicidade dessas in­for­mações na internet. O prefeito Carlos Amastha (PP), no entan­to, vem desobedecendo a orientação. O procurador da República Fernando Antônio Alves de Oliveira Júnior recomenda que sejam disponibilizadas no site do governo municipal as seguintes informações: nome de todos os candidatos cadastrados no município em qualquer modalidade do programa; todos os candidatos que já foram contemplados até hoje para projetos já implementados, desde a criação do programa na capital, bem como aqueles candidatos já escolhidos para projetos em vias de implementação; a classificação dos candidatos e os critérios de hierarquização utilizados para sua classificação. A Recomendação faz parte do Inquérito Civil instaurado em 12 de março deste ano, para apurar irregularidades no Programa Minha Casa, Minha Vida em Palmas e tem como principal objetivo dar efetividade ao princípio constitucional da publicidade, possibilitando que toda a sociedade fiscalize os critérios utilizados e as pessoas beneficiadas, de maneira a endereçar o programa aos seus legítimos destinatários: as famílias necessitadas.

Jovens são apenas 6,8% dos candidatos que disputam corrida eleitoral

Dentre os candidatos às eleições de outubro, 6,8% são jovens e 30,7% mulheres Antônio Cruz/Agência Brasil A presença de candidatos jovens entre as 25.919 nomes que vão concorrer neste ano a 12 cargos federais e estaduais ainda está muito abaixo do esperado, segundo o levantamento Sub-representação de Negros, Indígenas e Mulheres: Desafio à Democracia, lançado hoje (19), pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em Brasília. O estudo feito a partir de dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral destaca que os candidatos com menos de 29 anos somam 6,8% do total, enquanto essa faixa etária responde por mais de 50% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da baixa representatividade desse segmento entre os que disputam a corrida eleitoral, a assessora política do Inesc, Carmela Zigoni, afirma que há sinais positivos nos dados levantados. Como esta é a primeira eleição em que os candidatos tiveram que declarar - além do sexo, raça e cor, a partir do corte usado pelo IBGE, foi possível identificar que entre os candidatos jovens está a maior participação de negros (45,4%) e mulheres (52,3%). “A gente acredita que tem um caminho de maior equidade acontecendo nas candidaturas”, afirmou, apesar de reconhecer que a participação ainda é inexpressiva. “Muitas vezes isso acontece porque a juventude não compreende o sistema político como representativo de suas demandas e busca outras formas de organização política”, completou a pesquisadora. A distância entre o perfil da população brasileira - que será representada por alguns destes nomes - e o perfil dos possíveis representantes identificados no levantamento também confirmou o desequilíbrio em relação às candidaturas de mulheres. Apesar do sexo feminino representar a maior parte da população, elas são apenas 30,7% entre os candidatos a deste pleito. De acordo com os pesquisadores do instituto, os partidos “somente cumprem as cotas de 30% previstas em lei” e o resultado é que as candidatas pretas, pardas e indígenas “permanecem invisibilizadas entre as candidaturas majoritárias.” A composição das candidaturas de mulheres brancas, mulheres negras e indígenas que têm a menor representação no pleito é superada inclusive pelas de homens negros que já estão em desvantagem em termos de candidaturas. Dos quase 26 mil candidatos registrados, 38,6% são homens brancos e 30% são homens negros, enquanto 16,5% são mulheres brancas e 14,2% mulheres negras. “Ao que tudo indica, na hora do voto a dupla discriminação opera – a de gênero e raça e cor – uma vez que contam-se nos dedos as parlamentares mulheres negras presentes hoje no Parlamento. No caso das mulheres indígenas, a situação é mais grave: o Congresso Nacional não conta com nenhum representante desse grupo da população”, concluíram os pesquisadores. Os dados do levantamento serão divulgados hoje, em um encontro em Brasília, aberto ao público. Todas as informações foram reunidas em uma publicação que será distribuída gratuitamente no local. No período da tarde, representantes de diversas organizações sociais vão discutir como a sub-representação pode ser solucionada em uma Reforma Política mais completa do que as que vem sendo propostas no Congresso.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia:

Apenas quatro dos 11 candidatos à Presidência da República apresentaram propostas de estímulo à área de pesquisa e inovação nos programas de governo entregues à Justiça Eleitoral. Os presidenciáveis reconhecem a importância do setor para a competitividade produtiva do país e, as promessas, o priorizam a revitalização do sistema existente em órgãos como o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a revisão de regulamentações sobre o setor. Aécio Neves (PSDB) promete apoio para que universidades públicas e instituições de pesquisa invistam mais na infraestrutura de pesquisa e defende o ensino da tecnologia associado à resolução de problemas sociais e a uma atitude empreendedora. O tucano quer estruturar um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação e revitalizar o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, como órgão colegiado, com representação nacional. Segundo ele, é preciso articular políticas de educação e ciência, tecnologia e inovação e criar um programa nacional para formação de pesquisadores. Para Aécio, a pesquisa brasileira precisa alcançar padrões internacionais para impulsionar a economia, diversificando as atividades e agregando valor. Ele garante que vai estabelecer um programa para internacionalização da ciência brasileira, envolvendo intercâmbio de pesquisadores e atração de cientistas internacionais, e criar uma estratégia para incentivar a pesquisa e a inovação nas empresas públicas e privadas. Outras promessas do candidato são apoiar incubadoras de empresas em articulação com as universidades, estimular a pesquisas de extensão voltadas para a agricultura familiar e apoiar a Embrapa na pesquisa em agroecologia. Dilma Rousseff (PT) defende a inovação como uma das ferramentas para aumentar a competitividade produtiva do país. A candidata à reeleição promete implantar plataformas do conhecimento como uma das estratégias para acelerar a geração de inovação a partir da interação entre cientistas, instituições de pesquisa e empresas. Segundo ela, isso permitirá acelerar a produção de conhecimento e sua transformação em produtos e processos inovadores “fundamental para o crescimento de competitividade de nossa economia”. Dilma também se compromete a adotar políticas industrial, científica, tecnológica e agrícola para reduzir os custos de investimento e produção, a partir dos estímulos a inovação que reduzam custos logísticos e melhorem o ambiente de negócios do país. Marina Silva (PSB) garante que vai ampliar os investimentos públicos e estimular os investimentos de empresas em pesquisa e desenvolvimento. Segundo ela, o investimento total deve representar cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), se aproximando do padrão dos países líderes mundiais. A ex-senadora também afirma que vai aumentar o orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e fazer com que o Fundo Setorial do Petróleo volte a ser alocado no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e não seja contingenciado. Marina quer recuperar programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e de agências de apoio à pesquisa básica, aperfeiçoar o Programa Ciência sem Fronteiras e criar um programa de atração de talentos com foco nos pesquisadores mais jovens. O rol de promessas da candidata também inclui o estímulo para que estados e municípios invistam em inovaçao e para a criação de parques científicos e tecnológicos que atraiam investimentos privados nacionais e internacionais. Outra medida apresentada é a revisão da Lei de Inovação para dar segurança jurídica e solucionar contradições legais existentes no texto. Mauro Iasi (PCB), Pastor Everaldo (PSC), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não apresentaram propostas.

Dilma afirma que independência do Banco Central o tornaria em um “quarto poder”

A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) reafirmou neste domingo (14/9) ser contra a independência do Banco Central. A presidente sustentou que tal ato tornaria o órgão em um "quarto poder". "Independência é uma coisa, autonomia é outra. Independência é poder. E  o quarto poder não pode ser os bancos”, disse. Logo no início da coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada a presidente falou  sobre o Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. Até o fim do ano serão distribuídas 100 mil vagas. De acordo com Dilma, os alunos classificados dentro nas vagas de 2014 e que não conseguirem a bolsa poderão entrar na segunda edição do programa, que também terá 100 mil vagas.

Arruda renuncia à candidatura do governo do DF e esposa assume como vice

Após ter sido enquadrado pela Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, tendo sua candidatura barrada pela Justiça Eleitoral,  José Roberto Arruda (PR) desistiu neste sábado de concorrer ao governo do Distrito Federal.No lugar do ex-governador assume Jofran Frejat (PR), que era o candidato a vice. Por sua vez, a vice-candidata será a mulher de Arruda, Flávia Peres (PR). O ex-candidato anunciou a desistência em um comício que contava com a presença do ex-governador Joaquim Roriz e do ex-senador Luiz Estevão, entre outros apoiadores. O prazo permitido pela Justiça Eleitoral para trocar de candidatos chega ao fim na próxima segunda-feira (15), 20 dias antes do primeiro turno. [relacionadas artigos="15031"] O anúncio de Arruda veio após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta-feira (11/9), que rejeitou a sua candidatura. O integrante do PR foi condenado pelo Tribunal de Justiça do DF por envolvimento no esquema de corrupção conhecido por mensalão do DEM. Conforme entendimento do advogado José Eduardo Alckmin, o pedido de registro da candidatura de Arruda foi feito antes da condenação por improbidade administrativa no dia 9 de julho, quando o político ainda era ficha limpa e, por essa razão, o registro não poderia ser indeferido. Para o TSE e o TRE, entretanto, a condenação posterior ao pedido de registro também pode ser encarada como condição de inelegibilidade.

Confira agenda dos candidatos ao governo de Goiás para esta terça-feira, 9 de setembro

[caption id="attachment_10839" align="alignleft" width="620"]Candidatos ao governo estadual cumprem agenda no sábado| Fotos: Reprodução e Jornal Opção Candidatos ao governo estadual cumprem agenda nesta terça| Fotos: Reprodução e Jornal Opção[/caption] Alexandre Magalhães (PSDC): Manhã: Concede entrevista um jornal da capital. Tarde: Entrevista para universitários em Catalão. Antônio Gomide (PT): 8h: Entrevista para uma emissora de Rádio. 10h30: Panfletaço da juventude com a secretária nacional da Juventude. 14h: Onda vermelha digital. 17h: Entrevista ao programa Brasil Urgente. Iris Rezende (PMDB): 07h50 às 08h30: Concede entrevista para a Rádio Morada do Sol FM, de Rio Verde, em um estúdio móvel, instalado no escritório político, na Avenida T-9, Setor Marista. 09h30: Concede entrevista para um jornal da capital. Tarde: Recebe lideranças políticas. Marconi Perillo (PSDB): 9h30: Entrevista para a AGM TV Web, na Rua 98, nº 227, Setor Sul. 12h: Reunião política com o candidato à presidência Aécio Neves no Tatersal de Elite do Parque de Exposições Agropecuárias. 16h: Bate-papo on-line com eleitores. 16h30: Carreata em Aparecida de Goiânia. Concentração em frente ao Centro de Saúde do Setor Madre Germana. 20h30: Reunião com a comunidade do Setor Campinas e adjacências, no estacionamento do Estádio Antônio Accioly. Marta Jane (PCB): 8h: Gravação de programa eleitoral. 11h: Concede entrevista para jornal um jornal da capital. 19h: Reunião com coordenação de campanha no comitê. Professor Weslei Garcia (PSOL): 9h: Entrevista para a Rádio Vox Patris, na Avenida 24 de Outubro, nº 2.706, no Setor Aeroviário. 10h: Entrevista para um jornal da capital. 15h: Caminhada na Avenida Anhanguera, no Centro de Goiânia. 17h30: Panfletagem na porta do Instituto Federal de Goiás (IFG). Vanderlan Cardoso (PSB): 8h às 9h: Café da manhã com apóstolos e bispos da Comunidade Boas Novas. 9h às 11h: Gravação de programa eleitoral. 12h às 13h: Entrevista na Rádio Paz. 14h30 às 16h: Entrevista ao Jornal Tribuna do Planalto. 16h30 às 17h30 - Gravação de programa eleitoral. 18h30 às 20h - Reunião com membros da ACIAG em Aparecida de Goiânia.

Candidatos cobram apuração de denúncia de ex-diretor da Petrobras preso pela PF

"Todo o Brasil e todos nós aguardamos as investigações feitas dos desmandos da Petrobras, que estão ameaçando o futuro da empresa, o futuro do pré-sal", disse Marina Silva