Resultados do marcador: Crise econômica

As massas não têm consciência do que as espera e as elites menos ainda: só um milagre salvará o Brasil

Turbulência no sistema financeiro americano já gerou crise mundial no passado

Caso o projeto venha ser aprovado pelo Senado, o programa bancará pelo menos 50% do valor do botijão de 13kg

Entre as respostas, as soluções mais frequentes foram a pacificação política e a aprovação das reformas administrativa e tributária, de forma a reduzir a carga de impostos

Em meio a pandemia não tem sido nado fácil para grande parte da população brasileira manter-se economicamente ativa. O cenário é desemprego e falta de oportunidades. Para muita gente, abrir o próprio negócio foi a única solução, ainda assim nem sempre a melhor. De acordo com a pesquisa Sobrevivência das Empresas em 2020, realizada pelo Sebrae, a taxa de mortalidade desse porte de negócio é de 29%. Já as microempresas têm uma taxa de mortalidade, após cinco anos, de 21,6% e as de pequeno porte, 17%.
A pesquisa foi realizada com base em dados da Receita Federal e com pesquisa de campo e identificou que cerca de 34% dos entrevistados acreditam que ter acesso a crédito poderia ter evitado o fechamento da empresa. Ainda segundo o levantamento, apenas 7% desse grupo de empresas solicitaram crédito bancário e obtiveram êxito.
De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o estudo comprova a tese de que quanto maior o porte, maior a sobrevivência, pois o empresário tem um maior preparo e muitas vezes opta por empreender por oportunidade e não por necessidade. “Entre os microempreendedores individuais há uma maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio e que, por isso, se capacitam menos e possuem um menor conhecimento e experiência anterior no ramo que escolheram, o que afeta diretamente a sobrevivência do negócio”, afirma Melles.
*Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Ministro cita queda no número de contaminações e chegada da vacina como fatores para o otimismo

Para calcular a perda, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) questionou quanto o trabalhador recebia habitualmente naquele mês e quanto, de fato, entrou em seu bolso durante pandemia

Em maio, a taxa de desocupação era de 10,5%. Dados foram levantados entre os dias 5 e 11 deste mês

Veículos vendidos a crédito, entretanto, tiveram a menor marca para o mês desde o início da série histórica

Apesar de alto, o mês apresentou queda de 32% quando comparado com o mês de maio, quando houve mais de 960 mil solicitações

Mulheres, trabalhadores com ensino médico completo e com idade de 25 a 39 anos são os que foram mais atingidos pela perda do emprego no período

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho, demonstra em números o que empresários e trabalhadores têm sentido na prática: a pandemia de Covid-19 tem causado devastação não apenas em vidas, mas também no emprego. Em Goiás, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), 6.665 pessoas morreram vítimas do Sars-CoV-2, o coronavírus que causa a doença. Desde março, mês em que o governo do Estado publicou o primeiro decreto de quarentena, 26.755 vagas de emprego formal foram fechadas.
O número é resultado das admissões e demissões nos três meses sob pandemia – e só leva em conta quem trabalhava (ou trabalhava) com carteira assinada. Neste período, foram contratadas 99.169 pessoas. Em contrapartida, 125.906 foram demitidas.
A retração nos empregos coincide exatamente com o início da pandemia. Até fevereiro, o saldo era positivo, com 19.487 vagas de trabalho formal criadas no Estado. Em março, a queda foi de 1.587 vagas. Abril, o pior mês até agora, fechou 20.587 postos de trabalho formal. Em maio, foram mais 4.581.
Serviços e comércio são os mais atingidos
O Caged revela também os setores mais atingidos pela crise. O setor de serviços foi o que mais desempregou, fechando 15.555 postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida, vem o comércio, com 10.751. Apenas a agropecuária teve resultado positivo desde março, com 1.972 vagas criadas. Apesar de terem voltado a contratar em maio, a indústria e a construção civil fecharam o período com saldo negativo: -1.438 e -953, respectivamente.
As mulheres representam 57% do total de vagas fechadas na pandemia (15.279). Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo foram os mais prejudicados, correspondendo a 62% dos postos de trabalho a menos (16.614). Os empregados na faixa etária entre 25 a 39 anos foram responsáveis por 49,5% das vagas fechadas.

Pandemia também fez crescer os pedidos de falência, que acumularam alta de 30%

Em entrevista à TBC, Dilze Percílio destacou que será preciso tempo para empreendedores entenderem novo cenário

Projetos de lei apresentados recentemente visam medidas para prevenir a crise econômica e evitar que os empregadores brasileiros fechem suas portas

Para Marcelo Baiocchi, presidente da Fecomércio, e Eduardo Gomes, presidente do Sindilojas, internet pode ser uma ferramenta, mas não irá salvar o comércio da pandemia