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Cônsul do Chile diz que punição a torcedores que invadiram Maracanã foi branda

Em coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (19), o cônsul do Chile no Rio de Janeiro, Samuel Ossa, achou que a punição do Brasil aos 88 chilenos detidos ontem (18) após invadirem o Maracanã ontem foi branda. Os torcedores foram processados com base no Estatuto do Torcedor, por invasão e tumulto dentro de instalações esportivas e têm até a meia-noite de domingo para deixarem o país, sem chances de voltar até o fim da copa, do contrário serão deportados. “Eles cometeram um erro inaceitável. Como qualquer visita, não podemos por os pés em cima da mesa. Estamos agradecidos às autoridades brasileiras pela compressão e pela facilidade de ter deixado que saiam em 72 horas. Eles teriam que ser presos e deportados, então saiu barato [para os detidos], pois obviamente estar na prisão é o pior que há”, comentou ele. De acordo com o diplomata, a maioria dos chilenos envolvidos reconhece que errou e que merece pagar pelo que fez. Ossa explicou que além dos chilenos, foram presos um boliviano e um colombiano. Dois dos chilenos detido são residentes no Brasil e continuarão no país mas não poderão assistir a jogos da Copa. A Embaixada do Chile informou que não arcará com custos de passagens de volta dos chilenos. "Vamos ajudar a contatar as famílias por telefone ou internet para que de alguma forma tenham a possibilidade de cumprir com o prazo da saída", disse Ossa.

Uruguai vence Inglaterra e torcedores relatam poucos problemas no Itaquerão

[caption id="attachment_7520" align="alignleft" width="620"]Luis Suárez, jogador do Uruguai, fez os dois gols que derrotaram a Inglaterra/ Foto: espn.com.br Luis Suárez, jogador do Uruguai, fez os dois gols que derrotaram a Inglaterra/ Foto: espn.com.br[/caption] Uruguai e Inglaterra se enfrentaram na tarde desta quinta-feira (19/6) na Arena Corinthians, o Itaquerão, em São Paulo. Com dois gols de Suárez, o Uruguai venceu o jogo por 2 a 1, acumulando três pontos em dois jogos pelo Grupo D da Copa do Mundo. Suárez abriu o marcador aos 38 minutos do primeiro tempo, de cabeça, após cruzamento de Cavani. O gol gerou gritos emocionados não somente dos torcedores uruguaios, mas também de um narrador uruguaio que transmitia a partida ao vivo, sentado ao lado da Agência Brasil na Tribuna de Imprensa do estádio, chamando Suárez de “iluminado”. O empate inglês veio aos 29 minutos da segunda etapa, com Rooney, que desviou a bola para o gol após receber um passe de González. O gol ocorreu exatamente do lado onde estava concentrada a maior parte da torcida inglesa, que esteve em silêncio a maior parte do jogo, mas vibrou muito com o empate. Foi o primeiro gol de Rooney na Copa do Mundo. O Uruguai ampliou e fechou a partida com um gol de Suárez, aos 39 minutos. Dentro da arena, torcedores relataram poucos problemas à Agência Brasil. Se no primeiro jogo na Arena houve problemas com iluminação e falta de comida no estádio, desta vez as reclamações se restringiram ao acesso à internet e a utilização do celular. Segundo relatos ouvidos pela reportagem, o sinal 3G oscilou um pouco durante o jogo, já constatado na primeira partida. Na área da imprensa, o sinal também variou. O jogo foi bastante disputado e tenso no primeiro tempo. Aos 9 minutos da primeira etapa, Rooney arrancou os primeiros gritos da torcida inglesa, cobrando uma falta que passou muito perto do gol. A resposta uruguaia veio aos 14 minutos, em um chute de Cristian Rodriguez que também passou muito perto do gol. Aos 30 minutos, a Inglaterra perdeu uma bela chance de abrir o marcador com uma cabeçada de Rooney, que tocou a trave. Com o 0 a 0 no placar e tensão de ingleses, uruguaios e parte dos torcedores brasileiros presentes ao estádio começaram a entoar gritos de Timão ê ô, lembrando o apelido pelo qual é chamado o clube proprietário da Arena, o Corinthians. No início da segunda etapa, o Uruguai voltou mais ofensivo, perdendo várias chances para ampliar o marcador. Mas a Inglaterra conseguiu segurar o ímpeto inicial uruguaio e também perdeu várias chances de empatar o jogo na metade do segundo tempo. Depois do gol de empate, aos 29 minutos, a Inglaterra passou a pressionar mais o Uruguai. Três minutos após o gol, a Inglaterra chegou com grande chance ao gol uruguaio, obrigando Muslera a fazer uma boa defesa após chute de Sturridge. Mas o Uruguai não cedeu à pressão inglesa e fechou o placar aos 39 minutos, com novo gol de Suárez.

Quatorze pessoas são detidas após dispararem rojões próximo a torcedores

Grupo foi detido por lançar rojões contra torcedores ingleses [caption id="attachment_7512" align="alignleft" width="587"]Partida entre Uruguai e Inglaterra: torcedores esperavam em um bar para assistir o jogo quando confusão começou | Foto: Divulgação Partida entre Uruguai e Inglaterra: torcedores esperavam em um bar para assistir o jogo quando confusão começou | Foto: Divulgação[/caption] Quatorze pessoas foram detidas pela Polícia Militar (PM) no Vale do Anhamgabaú, próximo à Fifa Fan Fest, após acenderem rojões próximo a uma concentração de torcedores, na maior parte ingleses. O barulho provocou tumulto no local, mas ninguém ficou ferido. De acordo com a PM, eles foram encaminhados ao 77º Distrito Policial e ainda estão sendo identicados, mas já se sabe que todos são brasileiros. Com eles, foram apreendidos seis rojões, um soco inglês, um punhal e um protetor bucal, usado por lutadores. O tumulto ocorreu em frente ao Bar Guanabara, na Avenida São João, por volta das 12h30. O proprietário do local, Antônio Augusto da Costa, informou que o barulho provocou uma correria e os turistas estrangeiros, que lotam o bar desde o início da Copa do Mundo, ficaram assustados. “Tem mais de cem pessoas aqui. Agora limpamos tudo e todo mundo voltou a beber e festejar”, declarou o empresário à reportagem. Os detidos foram abordados pela PM em um ônibus de transporte público e levados à delegacia.

Uruguai e Inglaterra se enfrentam nesta quinta-feira em São Paulo

Quem perder o jogo já poderá pensar na passagem de volta para casa, pois fica sem chances de avançar para as oitavas de final

No Rio, chilenos vibram com classificação e espanhóis lamentam saída

No jogo Chile e Espanha, eram mais de 14 mil espectadores, a grande maioria de torcedores do Chile, que vibravam a cada lance da partida que classificou os sul-americanos para a próxima fase da Copa do Mundo Tomada de vermelho, a Fifa Fan Fest recebeu 28 mil pessoas na tarde de nesta quarta-feira (18/6). No jogo Chile e Espanha, eram mais de 14 mil espectadores, a grande maioria de torcedores do Chile, que vibravam a cada lance da partida que classificou os sul-americanos para a próxima fase da Copa do Mundo. A temperatura estava amena e a ameaça de garoa não desanimou o público, que se indignou com os seis minutos de acréscimos finais dados pelo árbitro. Nascida no Chile, mas moradora do Rio de Janeiro, Mercedes de Lemos abraçou amigos e desconhecidos logo após o apito final. Ela conta que estava na Fan Fest a "trabalho". "Nós viemos em um grupo que trabalha para o Consulado do Chile, a embaixada e a polícia. Viemos conferir como está o local que recebe tantos chilenos, está bacana, tranquilo, me parece bem seguro. Mas aproveitamos para torcer também, né?". Ela relata que não conseguiu comprar ingressos para assistir a partida no Estádio do Maracanã. "Não consegui as entradas, mas viemos aqui. A Copa parece uma grata surpresa para times com menos tradição no futebol. Muitos já falavam que o Chile estaria fora da competição na primeira fase, que iriam se classificar a Espanha e a Holanda neste grupo [B], mas nós sempre acreditamos na classificação do Chile", comemora. Triste com a saída de sua seleção da Copa, a espanhola Diana Bejar veio passar um mês no Brasil para curtir a festa. "Vou continuar assistindo aos jogos. Nem sempre se pode ganhar, a Espanha ganhou a Eurocopa e o mundial consecutivamente, agora acabou. O time estava com muito mais confiança do que futebol". Muitos brasileiros e argentinos também acompanham os shows nas areias da Praia de Copacabana e esperam pela próxima partida, entre Croácia e Camarões, que é decisiva para a situação do Brasil no Grupo A.

Holanda e Austrália, Chile e Espanha e Croácia e Camarões são jogos de hoje

Responsável por um dos placares mais surpreendentes desta Copa – após derrotar a Espanha, atual campeã mundial, por 5 a 1 –, a Holanda entra hoje (18) em campo na expectativa de confirmar o futebol de boa qualidade apresentado na primeira rodada do Grupo B. O jogo será contra a Austrália, às 13h na Arena Beira-Rio, em Porto Alegre. Completam a rodada do grupo o Chile e a Espanha, que se enfrentam às 16h no Maracanã. Na primeira rodada, o Chile venceu a Austrália por 3 a 1 e, pelo critério saldo de gols, terminou a rodada ocupando a segunda posição do grupo. Já a Espanha terá de apostar todas as fichas em uma vitória, de preferência por larga vantagem, para compensar o saldo de quatro gols negativos, devido à derrota para a Holanda. Caso percam, os espanhóis enfrentarão a Austrália pela terceira rodada, dependendo de uma combinação de resultados para avançar à segunda fase do campeonato (as oitavas de final). Copa 2014: Acompanhe a cobertura completa da Agência Brasil A terceira partida do dia envolve duas seleções integrantes do Grupo A da competição – o mesmo do Brasil. Croácia e Camarões se enfrentam às 19h na Arena Amazônia. Os dois times vêm de derrotas. No caso da Croácia, para o Brasil, pelo placar de 3 a 1; e no de Camarões, para o México, por 1 a 0. Pelo mesmo grupo, Brasil e México se enfrentaram ontem (17). A partida terminou empatada em 0 a 0. O Brasil continua líder do grupo.

Mais de 7 milhões de fotos já foram enviadas por celular nos estádios

Foram feitas cerca de 1 milhão de ligações de telefonia celular e 7,6 milhões de comunicações de dados, incluindo envio de e-mails, imagens e mensagens multimídia nos primeiros jogos da Copa

Brasil para na defesa mexicana e não sai do 0 a 0

Resultado decepcionante coloca em risco ida da seleção canarinha para a segunda fase do campeonato

Seleção faz último treino para o jogo de amanhã contra o México

O técnico Luiz Felipe Scolari, Felipão, pela primeira vez desde o início da preparação para a Copa, decidiu restringir o acesso da imprensa ao treino

Para Dilma Rousseff, seleção brasileira está acima da política

Opinião foi relatada em artigo, em que lembra que na ditadura muitos que eram contra o regime diziam que opositores fortaleceriam sistema se torcessem pelo time

Corinthians faz queixa contra croatas por inundação de vestiário

O vestiário foi inundado porque os jogadores levaram uma piscina inflável para que pudessem fazer imersão no gelo

Brasil começa bem a Copa, vencendo de virada a seleção croata

Embora o início da partida tenha sido de pavor, quando um gol contra, feito por Marcelo, balançou a rede canarinho e motivou o time da Croácia, a seleção brasileira não decepcionou

Tropa de Choque entra em confronto com manifestantes em São Paulo

Para a estreia do Brasil contra a Croácia, na Arena São Paulo, a segurança foi reforçada [caption id="attachment_6814" align="alignleft" width="277"]918438-itaquerão externa-torcedores_segurança A segurança será reforçada abertura da Copa do Mundo | Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil[/caption] A Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) entrou em confronto há pouco com um grupo de manifestantes que protestam contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e queriam bloquear pistas da avenida Radial Leste, na Vila Carrão, zona leste da capital. Cerca de 200 pessoas participam do ato Sem Direitos Não Vai Ter Copa, organizado pelas redes sociais. Os policiais já atiraram várias bombas de efeito moral para conter os manifestantes, que estão na rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão do Metrô de São Paulo. Os policiais cercaram a estação e tentam evitar que o protesto chegue até a Avenida Radial Leste. Um carro do Corpo de Bombeiros está socorrendo neste momento uma pessoa que ficou ferida no confronto. Cinco Defensores Públicos da Comissão Especial Para a Copa do Mundo da Fifa 2014 acompanham o protesto com o objetivo de garantir o direito a manifestação. Segundo o promotor Jiancarlo Silkunas, esse direito não está sendo respeitado.

Mundial começa hoje em meio a expectativas e manifestações

Depois de 64 anos, o Brasil volta a sediar a Copa do Mundo. A partida de abertura será realizada hoje (12) na Arena Corinthians, em São Paulo, entre as seleções do Brasil e da Croácia. O jogo está marcado para as 17h (horário de Brasília). Ao todo, 64 partidas serão disputadas ao longo da competição, que segue até o dia 13 de julho. Para chegar aos estádios, os torcedores deverão estar atentos às diversas mudanças no trânsito. Em cada uma das 12 cidades-sede foi adotado um esquema diferente para uso do transporte público e estacionamento de carros particulares. banner_copa_final Com as diversas mudanças no entorno das arenas, entidades que defendem os direitos de quem tem mobilidade reduzida estão preocupadas com o acesso aos locais dos jogos. Chegar ao estádio com facilidade e segurança pode ser um desafio para quem quiser acompanhar os jogos do Mundial. Cada cidade definiu um esquema próprio de feriados e horários de trabalho durante os dias de jogos. De acordo com a Lei Geral da Copa, os estados, o Distrito Federal e os municípios que sediarão os eventos podem declarar feriado ou ponto facultativo nos dias das partidas. Há ainda aquelas cidades que optaram por mudar o horário do expediente em dias de jogos. Dentro do estádio, o torcedor deve estar atento às diversas restrições impostas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). Nas arenas não será possível entrar com tablets nem com mochilas ou sacolas grandes. Durante as partidas do Mundial, também não será permitida a entrada com instrumentos que produzam som excessivo, tais como megafones, sirenes, vuvuzelas e, inclusive, a caxirola. Cerca de 3,7 milhões de turistas – entre eles, 600 mil estrangeiros – são esperados no Brasil durante o período do evento. A estimativa do Ministério do Turismo é que eles deixem em território nacional cerca de R$ 6 bilhões. Para conhecer melhor o país, o turista pode usar aplicativos para smartphones que trazem dicas de passeios e roteiros. A Copa do Mundo mexeu ainda com os calendários escolares. Em pelo menos sete das 12 cidades-sede, o recesso do meio do ano foi antecipado para junho, e os estudantes terão 30 dias de folga. Para o Mundial, o país também se preparou em termos de segurança. Foram montados centros integrados nacionais e regionais para monitorar a situação nas cidades-sede. Com investimento de R$ 1,9 bilhão, a operação de segurança e defesa conta com 157 mil agentes da segurança pública e das Forças Armadas. Policiais estrangeiros também estarão no Brasil. Eles não terão poder de polícia, mas poderão auxiliar os cidadãos de seus países em caso de necessidade. Além de agentes dos 31 países que vão participar do Mundial, serão enviados policiais de mais 15 países convidados. O Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência pública registradas durante a Copa por meio de um centro nacional de operações com base em Brasília. O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) foi ativado no dia 28 de maio e segue em funcionamento até 23 de julho. Nas cidades-sede, cerca de 10 mil profissionais de saúde da rede pública, capacitados pelo ministério, estarão atuando durante o Mundial. Na expectativa para a Copa, crianças, jovens e adultos encontraram na troca e na coleção de figurinhas uma maneira de entrar no clima do Mundial. Em várias capitais, pontos de troca atraíram a atenção dos brasileiros e o encontro nesses locais virou programa de domingo para as famílias. Apesar do clima de festa em alguns lugares, o sentimento dos brasileiros está dividido quando o assunto é Copa do Mundo. Muitos sentem uma mistura de ansiedade e animação com a proximidade dos jogos e com o evento no território brasileiro. Entretanto, a indignação e a insatisfação com os gastos feitos pelo governo para a realização do evento não são ignoradas. Para o período do Mundial, movimentos sociais planejam protestos e mobilizações. Eles criticam os gastos com a construção e reforma de estádios, a isenção fiscal concedida à Fifa e demais empresas ligadas à promoção do Mundial, os despejos e as remoções decorrentes de obras para a Copa, a proibição do trabalho de ambulantes nas proximidades dos estádios, o aumento da exploração sexual de crianças e adolescentes (que estarão mais vulneráveis durante o evento devido ao período de férias) e o processo de expulsão das populações de rua de áreas nobres das cidades. Em documento, a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) convoca a população a se manifestar durante os jogos do campeonato: “Estar nas ruas durante a Copa do Mundo é um ato de fortalecimento da democracia e de um novo modelo de país que avance na participação direta do povo e na construção de políticas públicas efetivas em favor da justiça e igualdade social”. Nos últimos meses, esses movimentos intensificaram a agenda de protestos e fizeram manifestações nas cidades-sede, cobrando dos governos que priorizem o investimento em políticas sociais e deem respostas às denúncias de violação de direitos humanos. Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, entretanto, o clima de festa durante o campeonato reduzirá as manifestações no país. O governo federal defende que a Copa deixará legados, como a melhoria na infraestrutura das cidades e o incremento no turismo, e trará ganhos econômicos para o Brasil. Segundo o Ministério do Turismo, na Copa das Confederações, em junho do ano passado, os estrangeiros gastaram, em média, R$ 4.854 durante os 14,4 dias em que permaneceram no Brasil.