Resultados do marcador: Congresso Nacional

Encontramos 225 resultados
Educação
Projeto do Novo Plano Nacional de Educação foi enviado para apreciação do Congresso Nacional

Texto estabelece 18 metas ligadas à educação básica, superior e técnica pública e privada em todo o país

Realpolitik
Está claro que o Congresso Nacional não representa a sociedade, apenas a si próprio

O Congresso Nacional é conservador e já ficou claro de que ele não representa o povo, apenas seus interesses próprios. Fato que comprova isso é o quanto o governo tem tido dificuldade de governar desde que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou, em 2023. 

Às custas de muitas concessões o governo, até o momento conseguiu aprovar todos os projetos que enviou para o legislativo, as exceções ficam são algumas medidas provisórias entre elas a mais discutida que é sobre a desoneração das folhas de pagamentos das prefeituras. Todos, com consciência e o mínimo de senso crítico, sabem que o governo anterior deixou um rombo gigantesco, para além dos gastos com a pandemia de COVID-19, que foi gasto contra a vontade do ex-presidente. 

Para tentar financiar a eleição, o governo do ex-presidente enviou para o Congresso, e foi aprovado a limitação da cobrança do ICMS dos combustíveis em 17%, gerando um impacto negativo imenso nos cofres dos governos estaduais fazendo com que o governo tivesse que ressarcir as unidades da federação.

O governo anterior foi embora, mas muita gente dele e seus seguidores radicais ficaram dentro do Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) sabia que a sua sede por poder e controle do orçamento seria mais difícil, mas ele não deu o braço a torcer e não quer ser apenas um ex-presidente da Câmara Federal, esquecido. Ele quer manter a sua influência sobre o que a Casa pauta, vota e como vota. 

Existe apenas uma coisa que controla o infeliz presidente com pose de primeiro ministro do país, a opinião pública. Ficou claro depois de dois episódios que colocaram o povo para bater de frente com deputados, senadores e com Lira. Primeiro foi a PEC de privatização das praias a pauta caiu após polêmica que veio a tona com uma briga entre a atriz Luana Piovani e o jogador cai cai, Neymar Jr.

O episódio foi a votação da urgência do projeto de lei que iguala a prática do aborto legal após 22 semana ao homicídio simples com pena prevista para mulher que abortar maior do que a pena para quem a estuprou. O texto ficou conhecido como PL do estuprador. Após uma série de absurdos vomitados durante quase duas semanas, Lira recuou e deixou a apreciação do texto para o final do ano, porque um conflito com a opinião pública em pleno período de eleições municipais dificultaria o trabalho dos parlamentares em suas bases eleitorais. 

Tudo isso Lira está fazendo para conseguir emplacar seu sucessor na eleição para a presidência da Câmara em fevereiro do ano que vem. Lira não se preocupa com políticas públicas, com o bem estar da sociedade e da mulher. Enquanto ele deixa a bancada evangélica de molho aguardando a votação da PL do estuprador para o final do ano, ele vai afagar os partidos políticos. 

Lira deve colocar em apreciação dos deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que anistia os partidos políticos. O texto prevê que nenhuma punição seja aplicada a partidos políticos que descumpriram regras eleitorais sobre as cotas de gênero e racial, por exemplo. Sobre esse assunto a maioria dos partidos vota junto. Direita se junta à extrema-direita com o centrão e a esquerda e deve ser aprovada com facilidade 

O problema é que esse tema não tem a capacidade de mobilizar a opinião pública como foi com o PL do estuprador e a PEC das praias. A anistia aos partidos é grande perda para busca de igualdade da disputa eleitoral entre homens e mulheres e tornar o Congresso mais diverso tal qual a nossa sociedade. É por conta de um parlamento formado pela grande maioria de homens, homens e mulheres brancos que a sociedade deixa de ser representada. 

Acima de tudo a sociedade precisa votar melhor, acompanhar e cobrar seus os deputados do seu estado, dos deputados estaduais que representam a sua região e os vereadores.

Educação
Aprovado no Senado, veja o que muda com o Novo Ensino Médio

Ampliação da carga horária da formação geral básica e das disciplinas obrigatórias é destaque

Educação
Relatório do novo ensino médio é aprovado no Senado

Dorinha retomou uma alteração feita pelos deputados e voltou com a obrigatoriedade da língua espanhola nas escolas públicas

Articulação
“Não vejo o governo como derrotado”, avalia deputado goiano sobre articulação com o Congresso Nacional

Lula assume protagonismo no papel de articulador com o Congresso e se reunirá com líderes de partidos

Faltou Dizer
Indústria brasileira da tributação: sobreviva, se for capaz

Que o Congresso brasileiro é subserviente ao poder executivo – em todas as legislaturas – não é novidade. Tanto a Câmara alta, quanto a baixa, tem legislado em favor dos seus próprios interesses ou votado mediante “trocas”. Os oposicionistas das eleições, transformam-se em aliados durante o curso dos mandatos.

Na última terça, 28/05, o texto que trata da alíquota de 20% sobre o imposto de importação para aquisições em sites internacionais de até US$ 50 dólares, foi aprovado pela Câmara dos Deputados, e agora segue para apreciação no Senado. O texto acaba com a isenção de tributos federais para compras estrangeiras. Na ocasião, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, disse acreditar que o presidente Lula não vetará a lei. Segundo ele, a alíquota atende parcialmente às necessidades da indústria nacional, e acredita que o presidente Lula não vetará a proposta. “O meu entendimento é que ele não vetará, porque isso foi aprovado praticamente por unanimidade. Foi um acordo de todos os partidos políticos e acho que foi um acordo inteligente”, pontuou.

Confederação da Indústria considera 20% muito pouco e defende 60%

Paralelamente, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) expressou insatisfação com a alíquota de 20%, ou seja, mais um defendendo os próprios interesses, em detrimento do contribuinte. Em nota publicada em seu site, a CNI classificou a taxa como “insuficiente”. Diz que as entidades empresariais reconhecem a complexidade das negociações políticas, mas argumentam que a alíquota estabelecida não resolve a questão da competitividade entre os produtores nacionais e internacionais, uma vez que ainda é inferior aos impostos pagos pelos produtos brasileiros. Na visão da instituição, o projeto original com alíquota de 60%, seria o mais plausível. “Não se pode garantir a preservação dos empregos. Os empregos vão sofrer, porque a indústria brasileira, comércio e agronegócio não têm condições equilibradas de tributação para competir com o produto importado, que entrará subsidiado no país. Vamos trabalhar para que os governadores entendam a importância de manter empregos nos seus estados e buscar a equalização do ICMS, além de continuar no esforço de sensibilizar o Congresso e o governo dessa real necessidade de equalização”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Ricardo Alban - Presidente CNI - Foto divulgação CNI

Criar taxações ou novos impostos é, no mínimo, draconiano

É forçoso lembrar a postura do governo federal entre 2019 e 2022. No último ano daquele governo, a pressão da indústria brasileira já existia e queriam taxar “Shopee”, “Ali Express” e “Shein”. O presidente relutou, à época, sob o argumento que não iria taxar os mais humildes. Nada mais lógico e justo. Ao se pronunciar, na última quarta, 29/05, sobre o referido tema, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi enfático: “Não podemos mais aumentar a carga tributária no Brasil, como lá atrás, nós tínhamos resolvido a questão do DPVAT e voltou a valer o imposto para vocês agora. Tínhamos também zerado impostos nos combustíveis, gasolina, diesel, etanol e, também, gás de cozinha e ele voltou a cobrar impostos desses produtos também. Nós estávamos fazendo a reforma tributária diminuindo essa carga, mas esse cara que está lá agora, faz exatamente o contrário” pontou o ex-gestor brasileiro.

Não se trata aqui de se posicionar favorável ao governo A ou B, mas sim em favor da população, ora contribuinte. Já dizia o velho ditado: “Quem não tem competência, não se estabelece”. O valor de U$ 50 doláres é irrisório, mas as garras tributárias do leão avançam, mesmo assim, sobre o pequeno importador. Um golpe na jugular do “pobre eleitor” que, quase sempre, não se sente representado pelos escolhidos das urnas. O governo federal deveria encontrar outros mecanismos, outros fabricantes, incentivar a produção ou adotar medidas colaborativas semelhantes. Aumentar – e neste caso, criar – novas taxações é, no mínimo, um retrocesso.

Leia também:

Cesta básica, combustível, serviços: o que muda com reforma tributária

A casa dos influencers que fazem leis

Faltou Dizer
União e Reconstrução: uma promessa derrubada pelo Congresso

Após quase um ano e meio, derrotas no Congresso demonstram instabilidade de Lula e "traições" dos partidos com ministros na esplanada

PEC
Congresso pode privatizar praias brasileiras; entenda

Aprovada em fevereiro de 2022 pela Câmara dos Deputados, a PEC estava paralisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde agosto de 2023

Vetos
Governo e oposição chegam a acordo sobre vetos acerca da Lei de Segurança Pública e saidinhas temporárias

O Congresso aprovou projeto que facilita o remanejamento, no Orçamento 2024, de emendas parlamentares para ações de proteção e defesa civil no Rio Grande do Sul

Operação da PF
Deputados e senadores do PL podem perder os mandatos? Especialistas analisam cenário

Investigação aponta que um "núcleo jurídico" de uma organização criminosa teria utilizado uma casa alugada pelo PL como um suposto "QG do Golpe"

Plenário da Câmara dos Deputados.
Política
Parlamentares cobram MP que reonera folha de pagamentos

Sob sistema, empresas são tributadas com base no faturamento em vez da folha de pagamentos

Deputado federal Silas Câmara
Abuso de poder econômico
Justiça Eleitoral cassa mandato de líder da bancada evangélica no Congresso

Deputado federal Silas Câmara é acusado de captação de recursos ilícitos e abuso de poder econômico

vice-líder no senado
“Governo pode ceder na questão da desoneração, mas terá zero dificuldades em aprovar pautas”, diz Kajuru

Kajuru diz que apesar de ameaças de parlamentares, pautas serão votadas

Fim da reeleição para Executivo entra em pauta no Senado após recesso

Transformação dos cargos de ministros do Supremo Tribunal Federal em mandatos temporários também deverá ser analisada pelo Senado em 2024