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Festival acontecerá na cidade de Goiás, mas a programação ainda não foi definida

Do apartheid sulafricano ao racismo brasileiro

Exibição do filme "Todos os Mortos" na principal competição do Festival Internacional de Cinema de Berlim abre um grande debate no grande país mestiço que é o Brasil

“Luta Por Justiça” denuncia sistema corrompido e racista

Mesmo após mais de 30 anos da prisão de Johnny D., condenado injustamente à pena de morte, sistema de Justiça dos Estados Unidos ainda é mais cruel baseado na cor da pele

Cineasta Zé do Caixão morre aos 83 anos

Morte foi confirmada pela filha. Ele estava internado desde o dia 28 de janeiro para tratar de uma broncopneumonia

Netflix em busca da estatueta de ouro

Douglas Arantes Antunes Lopes*

As premiações mais tradicionais do cinema têm reconhecido as produções de filmes da gigante do streaming Netflix. Podemos elencar aí uma série de razões – desde a diminuição de visitas do público às salas de cinema, passando pela eficiência do financiamento das produções da empresa, até os filmes de diretores ilustres, como Martin Scorsese (O Irlandês) e Fernando Meirelles (Dois Papas). Quando estamos diante da tela, seja do cinema ou dos nossos dispositivos domésticos, ficamos impressionados e distraídos com os conteúdos que nos são exibidos a ponto de esquecer que a produção de cultura de massa é feita por uma indústria. Ou seja, os títulos que tanto gostamos são feitos a partir de complexos processos de produção, os quais envolvem um sem número de recursos humanos e materiais. As transformações em campos como o da telecomunicação e do processamento de dados possibilitaram a criação dos serviços de streaming, revolucionando as formas de se produzir e consumir cinema. Antes, éramos restritos à programação das salas físicas de cinema, ao catálogo das locadoras de fitas VHS ou DVDs ou, ainda, a contar com a sorte de que algum canal transmitisse filmes de nosso interesse. Acima de tudo, todas essas opções para entretenimento eram caras em comparação ao que pagamos hoje. As produções também eram restritas à grandes estúdios, que já estavam ficando enjoativas. Plataformas de streaming, por sua vez, já atingiram porte grande o suficiente para financiar produções de diretores e elencos consagrados, permitindo que experimentem facetas irrealizáveis nas produções tradicionais. Ao mesmo tempo, abrem espaço para filmes de equipes independentes ao redor do mundo. Esta conjuntura faz com que a edição do Oscar de 2020 seja peculiar, com títulos ousados e concorrência bem equilibrada. Para os brasileiros, a boa surpresa é concorrer com dois títulos, ambos produzidos pela Netflix. Os Dois Papas, dirigido por Fernando Meirelles (Cidade de Deus e Ensaio Sobre a Cegueira) recebe as indicações de Melhor Ator, com Jonathan Price, e Melhor Ator Coadjuvante, com Anthony Hopkins. O longa ainda foi indicado por Melhor Roteiro Adaptado (Anthony McCarten). Já Democracia em Vertigem, de Petra Costa, concorre como Melhor Documentário. Na categoria de Melhor Filme, a empresa conta com duas indicações: O Irlandês (Martin Scorsese) e História de um Casamento (Noah Baumbach), concorrendo com títulos como Coringa (Todd Phillips) e Parasita (Bong Joon-ho). Na categoria de melhor ator, além de Jonathan Price, Adam Driver foi indicado pela sua atuação no longa de Noah Baumbach, concorrendo com Joaquim Phoenix e Leonardo Di Caprio. Por um lado, a premiação este ano está mais equilibrada e diversa do que em qualquer outro. Por outro, a presença magnânima dos títulos, diretores, roteiristas e atores da Netflix na lista de indicados deixou qualquer cinéfilo sem saber em quem apostar. *Douglas Henrique Antunes Lopes é professor do Centro Universitário Internacional Uninter. Atua nos cursos de Filosofia, Serviço Social e Pedagogia, além do Curso de Extensão Cineclube Luz, Filosofia e Ação.

Por atuação visceral em Joias Brutas, o subestimado Adam Sandler pode tirar Oscar de Joaquin Phoenix

Quem imaginaria que a maior ameaça ao ator consagrado seria um comediante nada estimado pelos bem-pensantes? Enquanto grande parte dos espectadores do cinema apostava, em meados de outubro, que o Oscar de melhor ator seria de Joaquin Phoenix, pelo filme “Coringa”, uma outra parte esperava, desconfiada, pela promessa de atuação de Adam Sandler, em seu novo filme, “Joias Brutas”. No início de dezembro, o comediante conhecido por comédias, como “O Paizão”, “A Herança de Mr. Deeds” e “Click” – dentre outros do gênero – conquistou reconhecimento pelo National Board Review como melhor ator, consolidando aí seu caminho pelos ladrilhos dourados rumo ao mais popular prêmio do cinema. [caption id="attachment_228837" align="aligncenter" width="620"] Adam Sandler e Joaquin Phoenix: disputa pelo Oscar| Foto: Reproduções[/caption] Não que Sandler jamais tenha interpretado um personagem mais intenso e dramático, porque já o vimos flertar diversas vezes com uma atuação mais inflamada. Isso ocorreu em “Embriagados de Amor” ou “Reine Sobre Mim”. Ele tem lá seu pezinho no drama. Seu papel em “Joias Brutas” não é sequer algo tão fora do que já conhecemos do ator. Na sua performance, reconhecemos aquela velha personagem inconveniente, de voz estridente e verborrágica em Howard Ratner. No filme, ele é um joalheiro popular em sua região e um viciado em apostas. Um homem de negócios disposto a enriquecer às custas de escolhas questionáveis. Um homem de palavra duvidável, decisões trágicas e uma ambição incontrolável. “Joias Brutas” é uma película dos irmãos Josh e Ben Safdie, que descobriram sua especialidade: criar histórias que estressam. O espectador não sente conforto e não pode ser distraído pelos filmes dos irmãos. Pelo contrário, a intenção é chamar a atenção e cutucar aquela ansiedade presa na parede do pâncreas. A trilha sonora tem o volume nas alturas. Os primeiros minutos poderiam ser confundidos com “Blade Runner”, de gênero completamente diferente. Daniel Lopatin, responsável pela produção sonora do longa-metragem, escolheu um tema oitentista, delineado por notas de teclado e loops eletrônicos. Parece que um ciborgue vai entrar em cena a qualquer momento, mas isso não acontece. Combinado aos sons espaciais e futuristas, os diretores criam diálogos atropelados entre as personagens, que falam alto ou aos berros. Alguém está sempre nervoso, as cenas são sempre de conflitos. Nenhum personagem aguarda o outro terminar de falar para começar, sem falar nos barulhos de campainha, batidas de martelo em uma porta, vidro estilhaçando. A intenção é criar exatamente tensão e impaciência no expectador. Assim, o longa entrega o que promete. “Joias Brutas” tem previsão de estreia na Netflix no dia 31 de janeiro, no Brasil. Nos Estados Unidos, o filme foi lançado nos cinemas e teve estreia no dia 25 de dezembro, sob distribuição da A24. Alcançou em sua primeira noite uma renda US$ 5,9 milhões e deu a A24 um recorde. Que a concorrência pela estatueta da Academia não é fácil, todos sabem. Quem imaginaria que a maior ameaça de Joaquin Phoenix seria Adam Sandler, um comediante subestimado?

Globo de Ouro divulga indicados da premiação

Ao todo, 25 categorias serão premiadas. A cerimônia vai acontecer no dia 5 de janeiro de 2020, em Los Angeles [caption id="attachment_225143" align="alignnone" width="596"] Indicados ao Globo de Ouro. / Foto: Divulgação/Montagem[/caption] A segunda-feira começou cheia de expectativas para os fãs da sétima arte. Isso porque o Globo de Ouro anunciou hoje, 9, os indicados na 77ª edição da premiação. Serão 25 categorias premiadas, com 14 do cinema e 11 da TV. A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer no dia 5 de janeiro de 2020, em Los Angeles, com apresentação do comediante britânico Ricky Gervais. Veja abaixo como ficaram as indicações em algumas das principais categorias: Melhor filme (comédia ou musical)

  • Era Uma Vez em Hollywood
  • Jojo Rabbit
  • Entre Facas e Segredos
  • Rocketman
  • Meu Nome é Dolemite
Melhor drama:
  • O Irlandês
  • História de um Casamento
  • 1917
  • Coringa
  • Dois Papa
Melhor filme de língua não-inglesa:
  • The Farewell (EUA)
  • Dor e Glória (Espanha)
  • Retrato de Uma Jovem em Chamas (França)
  • Parasita (Coreia do Sul)
  • Os Miseráveis (França)
Melhor filme de animação:
  • Frozen 2
  • Como Treinar o seu Dragão 3
  • O Rei Leão
  • O Link Perdido
  • Toy Story 4
Melhor roteiro em filme
  • Noah Baumbach, por História de um Casamento
  • Bong Joon-Ho e Han Jin-won, por Parasita
  • Anthony McCartney, por Dois Papas
  • Quentin Tarantino, por Era Uma Vez em Hollywood
  • Steven Saillian, por O Irlandês
Melhor minissérie ou filme para TV
  • Catch-22
  • Chernobyl
  • Fosse/Verdon
  • The Loudest Voice
  • Unbelievable
   

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