Resultados do marcador: Chapada dos Veadeiros
Se de dia o cerrado é perfeito, a noite ele parece uma miragem, uma fantasia de tão magnífico
Brigadista aponta incêndio criminoso como principal suspeita dos incêndios na Chapada dos Veadeiros
Cenário geral de controle traz otimismo, mas combate continua
Secretaria diz que mais de 677 mil hectares já foram consumidos pelo fogo
Corpo de Bombeiros, Ibama e brigadistas voluntários atuam em áreas kalungas atingidas pelo fogo
Operação Abafa intensifica fiscalização em áreas afetadas pelos incêndios em Goiás
Moradores do Quilombo Kalunga estão com medo, pois o incêndio florestal se aproxima cada vez mais do Vão do Moleque e já destruiu mais de 3 mil hectares em toda a região.
O incêndio florestal teve início no último domingo, 28, e persiste até o dia de hoje, 04. A concentração maior dos focos estão na Área de Proteção Ambiental (APA) Pouso Alto e em regiões do entorno. Equipe com 15 brigadistas da região do Vão do Moleque estão há seis dias, diuturnamente, subindo serras e se esforçando para evitar que o fogo aproxime das moradias dos remanescentes de escravos, do Quilombo Kalunga.
Assista
Em entrevista ao Jornal Opção o kalunga, Adão Pereira Soares, que integra a equipe de brigadistas do PrevFogo há três anos, disse já presenciou incêndios dessa magnitude antes e acredita que a causa possa ser humana, embora não saiba o motivo exato deste incêndio. “O nosso plano hoje é combater esse fogo, que sobe no espigão da serra e só conseguimos apagá-lo quando ele desce. Mas, se precisar hoje a noite subimos lá novamente”, enfatiza.
A maior dificuldade deles é o acesso às serras altas e de difícil terreno, que causam exaustão. Eles utilizam abafadores e bombas e durante o trabalho Adão e os demais brigadistas conseguiram salvar um animal, que já estava em chamas. “É certeza que muitos animais já estão mortos, porém ainda não vimos. Graças ao nosso trabalho nenhuma casa foi incendiada no Vão do Moleque. E, do que depender da gente não irá”, afirma.

De acordo com o Tenente Sinduey Ramos, especialista em combate à incêndios florestais do Corpo de Bombeiros o combate continua. “Seguimos no combate em uma linha de fogo, que se estendia por 20 km e chegamos em outra região, que é a do Rio Preto. Estamos aqui combatendo nesta parte de difícil acesso – devido as muitas serras”, explica.
O Corpo de Bombeiros informou ainda que o incêndio ainda não oferece risco às cidades próximas do Parque Nacional. Os focos se concentram mais na divisa entre os municípios de Minaçu e Colinas do Sul.
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De acordo com a corporação, o terreno acidentado e montanhoso dificulta a atuação das equipes, prolongando o combate
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