Resultados do marcador: Base Governista

A disputa está entre o vice-prefeito e o candidato apoiado pelo prefeito

Evento deu pontapé inicial na agenda de pré-campanha de reeleição do governador Ronaldo Caiado

Para deputado, esse é o início de uma era virtuosa do governo em que as matérias importantes para o Estado serão "com certeza" aprovadas

Anúncio foi feito por meio de vídeo, divulgado nas redes sociais

O partido liderado por Jovair Arantes está com um pé dentro e um pé fora da base governista. O que está fora começa a puxar o que está dentro

[caption id="attachment_77351" align="alignright" width="620"] Francisco Jr. e Thiago Peixoto, deputados do PSD: firmes na base[/caption]
O deputado estadual Francisco Júnior (PSD) diz que a base do governo tem que entender o valor de cada partido e de cada parlamentar. Na contramão de outras lideranças que acabam colocando como contrapartida para apoio na base aliada um espaço na chapa majoritária, o pré-candidato a deputado federal destaca que o PSD tem o seu valor e muito a acrescentar.
“Nós temos quadros para oferecer para chapa majoritária, quadros para colocar na chapa para deputado federal, e para deputado estadual.E temos boas ideias e bons projetos. Então nós do partido muito mais oferecemos que cobramos”. O argumento de Francisco tem relevância quando se sabe que o colega federal Thiago Peixoto tem alta cotação para ser candidato a vice-governador na chapa governista. Thiago seria o nome preferido de Marconi Perillo e José Eliton.
Mas nem tudo tem sido paz no PSD. Há boatos de que o presidente da sigla em Goiás, ex-deputado Vilmar Rocha, poderia perder o comando da sigla. Entre ele e os deputados federais, o presidente nacional Gilberto Kassab ficaria com os parlamentares. A conferir, porque é sabido que Vilmar tem grande entrosamento com Kassab.

Para deputado, Vanderlan ainda estaria desconfortável em defender políticas estaduais, já que “está chegando agora” nos projetos do governo

Como o governador Marconi Perillo, do PSDB, ainda é jovem — tem 52 anos —, é muito difícil falar em herdeiros políticos. Porém, como o próprio tucano-chefe está preocupado com sua sucessão, reformatando seu grupo político, o Jornal Opção elaborou uma lista com os nomes de alguns políticos que despontaram ou estão despontando.
A lista:
José Eliton — PP, mas a caminho do PSDB. O vice-governador deve assumir o governo em abril de 2018 e, como consequência, deve disputar a reeleição. Ele desponta no topo da lista.
Thiago Peixoto — O deputado federal-secretário é a grande revelação política e técnica que o PMDB entregou de mão beijada para a base do governador Marconi Perillo. É filiado ao PSD. Tem chance de disputar o governo entre 2018, 2022 e 2026.
Giuseppe Vecci — Ao lado de Thiago Peixoto, Raquel Teixeira e Ana Carla Abrão, o deputado federal é um dos principais quadros técnicos forjados pelo tucanato. É cotado para disputar a Prefeitura de Goiânia e o governo do Estado. Vai se preparar, daqui pra frente, para ocupar um cargo executivo. Do PSDB.
Jayme Rincón — Executivo de primeira linha, tem o pique do governador Marconi Perillo, por isso se identificam tanto. Deve ser candidato a prefeito de Goiânia. Sua imagem de gestor eficiente, de técnico que arranca as ideias do papel e transforma-as em obras, está cristalizada. Mas não é mero técnico. Sabe articular politicamente e com rara habilidade. Do PSDB.
Fábio Sousa — Há quem aposte que se trata de um político de “gueto” e que, por isso, sempre terá dificuldade para se eleger para um cargo executivo. Pode até ser. Mas foi eleito muito bem votado tanto para deputado estadual quanto para deputado federal. Articula com facilidade e é eficiente. Seu trabalho na Câmara dos Deputados é reconhecida pelos colegas. Do PSDB.
Alexandre Baldy — Seu excesso de impetuosidade às vezes o coloca em rota de colisão com o governador Marconi Perillo. Mas o mundo é mesmo dos ousados. Deputado federal, deve ser candidto a prefeito de Anápolis. Adiante, planeja disputar o governo do Estado. Do PSDB.
Virmondes Cruvinel — É uma espécie de garoto de ouro do PSD do ex-deputado Vilmar Rocha. É articulado, tem conteúdo e está se preparando para, numa eventualidade, gerir a Prefeitura de Goiânia. Pode ser candidato a prefeito em 2016 ou ser vice de Jayme Rincón.
Issy Quinan — Trata-se de um garoto de 37 anos, prefeito de Vianópolis. Ainda é desconhecido, mas é articulado e planeja ocupar mais espaço na política regional. É do PP.
Lucas Calil — O jovem deputado estadual do PSL ainda não tem experiência. Mas está buscando ocupar espaço e é atuante na sociedade. Pode surpreender.
Lissauer Vieira — O deputado que representa Rio Verde tem 34 anos, mas é maduro e articulado. Para crescer em termos estaduais, não pode, porém, ficar circunscrito à região Sudoeste. É do PSD.
Waldir Soares — PSDB. Falem mal ou bem, podem dizer que não tem consistência. Mas uma coisa é certa: tem votos. Resta saber se os eleitores que o apoiam para o Parlamento estariam dispostos a bancá-lo para o Executivo.
Diego Sorgatto — O deputado tem apenas um quarto de século de idade. É quase um menino. Mas é hábil politicamente e, por ser muito novo, é possível que, se não se perder nos desvãos da política, terá futuro positivo. É do PSD.
Francisco Vale Júnior — Sua fala é modorrenta, parece padres antigos falando. Mas, quando se escuta o que fala com atenção, percebe-se que se trata de um político articulado. Assim como Fábio Sousa, não pode circunscrever-se a “guetos”, no caso, os carismáticos da Igreja Católica. É fato que já articula mais com outros setores da sociedade. Do PSD.
Henrique Tibúrcio — Secretário do Governo, o ex-presidente da OAB-GO não tem experiência política, mas tem uma capacidade de aprender rápido, é articulado e, sobretudo, tem a simpatia pessoal de Marconi Perillo. É do PSDB.
Heuler Cruvinel — Deputado federal pelo PSD, deve disputar a Prefeitura de Rio Verde. Tem futuro na política estadual? Só o tempo dirá. Mas tem capacidade de articulação.
Rodrigo Zani — O garoto pretende disputar a Prefeitura de Nerópolis. Se ganhar, deve ser candidato a deputado estadual. É uma promessa do PSDB.
Alguns dos citados não devem se firmar na política e passarão, como os passarinhos. Mas alguns certamente terão futuro garantido. Quais, exatamente, ninguém sabe, pois o futuro nem a Deus pertence. E, claro, outros nomes poderão surgir. A vida é sempre rica em surpresas.
Pode um herdeiro do tucano surgir em outro partido que não seja da base governista? É possível. O deputado federal Daniel Vilela (PMDB), por exemplo, é um dos nomes. Observe-se que, ainda que por vias indiretas, Marconi Perillo é uma espécie de herdeiro de Iris Rezende.

o deputado federal mais bem votado de Goiás com mais de 274 mil votos, o delegado Waldir Soares (PSDB), afirmou a reportagem que a partir desta semana vai se dedicar integralmente à reeleição de Marconi

Assessoria da deputada federal pelo PR afirmou que seu nome foi lançado pelo PTB com a anuência do PSD. Partidos reclamam da não conversação sobre a composição com José Eliton (PP) na vice de Marconi Perillo (PSDB)