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Para a secretária de Relações Institucionais da capital, ambos têm uma forma muito similar de gerir a cidade

Requerimento foi apresentado pela vereadora Sabrina. Paço tem 15 dias para apresentar relação descritiva da utilização dos recursos

Tomar um tema tão complexo — embora desafiador — como eixo de um programa de governo não seria necessário para ganhar a eleição. Mas além de nada avançar nesse ponto em quase dois anos depois da eleição, a gestão da capital regrediu no que era básico
Inicialmente estava previsto que o documento do grupo seria enviado para a Prefeitura nesta segunda-feira (30/6), para, em seguida, ser enviada para votação na Câmara Municipal

Segundo o presidente da Câmara, Goiânia não é a única capital do Brasil com problemas administrativos. “Me dê alguma capital do país que não esteja enfrentando dificuldades em todos os pontos de vista que podemos pensar, principalmente financeiros

O secretário municipal de Finanças de Goiânia, Cairo Peixoto, deixa o cargo na secretaria três meses após ter sido nomeado pelo prefeito Paulo Garcia (PT). Quem deve substituí-lo é o fiscal estadual Jeovalter Correa, ex-presidente da Aganp e do Ipasgo.
Há algumas semanas, o secretário Cairo Peixoto faz declarações polêmicas a respeito da crise financeira que a Prefeitura vem enfrentando. Ele chegou a afirmar que não seria possível, neste ano, quitar as dívidas da Prefeitura com seus fornecedores, que chegam a R$ 400 milhões. De acordo com Cairo, o problema da coleta de lixo realizada pela Comurg é um reflexo desses débitos. “Se o prestador não está recebendo, diminui o ritmo. Não dá para trabalhar com força máxima, o que é o caso da Comurg”, declarou.
Ao Jornal Opção Online, o secretário disse também que achava alarmante a folha de pagamento ter aumentado em R$ 5,5 milhões entre março e abril, mesmo após o anúncio de cortes dos gastos do município. Segundo ele, se os custos não fossem reduzidos, o município correria o risco de não receber repasses do governo federal.
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Cairo Peixoto sustentou não concordar com a reforma administrativa apresentada pelo prefeito Paulo Garcia (PT) na Câmara Municipal, que promovia a extinção de sete secretarias e uma autarquia, além de corte de mais de 700 funcionários. Conforme o secretário, era preciso haver muito mais cortes. Ele pontuou também que a Prefeitura deveria ser mais contida em seus gastos.
Essas e outras declarações causaram conflitos entre Cairo Peixoto e Paulo Garcia, que vinha reclamando da indiscrição do secretário, além de irritar aliados dos petistas. A possível substituição já vinha sendo especulada há algumas semanas.