Resultados do marcador: 8 de janeiro

Encontramos 136 resultados
Silvinei Vasques e Eliziane Gama (PSD-MA) | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado Fonte: Agência Senado
Atos golpistas
CPMI do 8 de Janeiro recorre de suspensão da quebra de sigilos do ex-chefe da PRF

Decisão foi do ministro do STF, Nunes Marques; comissão chegou a ter acesso a dados bancário, fiscal, telefônico e telemático de Silvinei Vasques

Empresário conhecido como “pai da soja” inicia CPI do 8/1 em silêncio

Argino Bedin é acusado de financiar os atos antidemocráticos em Brasília

Museu
Artista goiano, Siron Franco doa ao STF obra sobre o 8 de janeiro

Ele explicou que sua inspiração para essa obra surgiu enquanto ele assistia, pela televisão, a esse episódio de vandalismo

Em nova fase da Lesa Pátria, PF mira mais 3 goianos

Polícia Federal cumpre mais uma etapa da operação Lesa Pátria com alvos em Goiás e mais três estados

Democracia no banco dos réus: quem julga os julgadores?

Na última semana, o julgamento dos primeiros réus do fatídico 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF) movimentou as redes sociais. E o foco, estranhamente, eram os advogados de defesa. Em sua fala, o ministro Alexandre de Moraes parecia fazer questão de expor fraquezas, incongruências, gafes ou qualquer deslize dos que estavam ali para exercer seu trabalho. O resultado? Um festival de memes e o tribunal da internet não perdoou.

O direito à ampla defesa é garantido pela nossa Constituição. E aí reside a beleza de um Estado Democrático de Direito. Como lembrou a ministra Cármen Lúcia: “bendita democracia, que permite que alguém que mesmo nos odiando pode, por garantia dos próprios juízes, vir e dizer a eles sobre isto, que é a sua verdade”.

De fato, se todos pensássemos de forma igual, estaríamos vivendo em uma ditadura, onde liberdades são tolhidas. E que bom que não estamos! Que bom que a tentativa de golpe de 8 de janeiro fracassou. Justamente por isso hoje existe o julgamento daqueles que as investigações apontaram que contribuíram de alguma forma para a concretização dos atos golpistas. Mesmo assim, devem ser julgados seguindo as prerrogativas constitucionais.

As lágrimas de uma das advogadas de defesa durante o julgamento comoveram alguns enquanto outros avaliaram ser apenas uma estratégia para chamar a atenção. Independente da intenção, nas entrelinhas de sua fala, o medo do achincalhamento público era nítido. Ali, diante dos ministros, ela é uma profissional, independentemente de qualquer ideologia ou partido político, por mais que na pauta em questão isso seja muito difícil de ser separado.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) se pronunciou sobre o ocorrido no STF: “O desrespeito ao exercício pleno da advocacia é uma afronta à sociedade”, afirmou a nota divulgada no último sábado, 16. Para a Ordem, é “inadminissível” que os julgadores, durante os autos do processo, expressem críticas aos autores da sustentação oral ou ridicularizem o profissional da advocacia.

E a OAB tem razão. Afinal, o constrangimento de um advogado durante um julgamento pode vir a ser sim uma violação da ampla defesa, um direito constitucional. Esse é um fundamento de um Estado democrático: não retirar os direitos nem mesmo de seus algozes. Até porque, se assim não o fizer, torna-se uma tirania. E confundir Saint-Exupéry com Maquiavel é um erro muito menor do que vandalizar e atentar contra as intituições democráticas.

Prudência e sabedoria são aliados indispensáveis durante o julgamento em questão para que no banco dos réus,estejam apenas os cidadãos que podem vir a pagar pelos atos cometidos e não a própria democracia. Mas seja qual for a decisão, quem julga os julgadores? A opinião pública pode até ter sua sentença sobre tudo e todos, mas não pode nem deve mudar o rumo da Justiça de um país.

julgamento
Após condenar dois, STF julga terceiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro

Matheus é morador de Apucarana (PR) e foi preso na Esplanada dos Ministérios no dia dos ataques

após ação da pf
“Nesse País, não tenho dúvida de mais nada”, diz Amauri Ribeiro sobre possibilidade de prisão

O parlamentar declarou ainda que, apesar da busca e apreensão do seu celular, nada de irregular foi encontrado

Judiciário
CNJ investiga participação de magistrados e servidores no 8 de janeiro

Órgãos do poder judiciário deverão informar investigações sobre o tema

Financiadores dos atos golpistas continuam sendo apurados | Foto: Reprodução
Danos
Atos golpistas: Procuradoria discute providências para ressarcir prejuízo de R$ 25 mi ao patrimônio

Procuradoria-Geral da República e Advocacia-Geral da União se uniram para evitar duplicações de ações e assegurar celeridade dos processos

Lula assina decreto que tira influência militar do Sistema Brasileiro de Inteligência

Objetivo é reforçar a segurança do órgão após ataques criminosos no dia 8 de janeiro

8 de janeiro
PGR reitera pedido de condenação de mais 40 pessoas por atos golpistas

Penas podem chegar a 30 anos de prisão

em liberdade
“Senti o que é uma cadeia de verdade”, diz vereador de Inhumas preso após atos em 8 de janeiro

Depois de ficar mais de 6 meses dividindo a cela com assassinos e estupradores, parlamentar se emociona ao rever a família

em liberdade
Solto pelo STF, já está em casa vereador de Inhumas preso por atos em 8 de janeiro

Família comemora decisão do STF, que mandou soltar José Ruy, que ficou mais de 6 meses da cadeia

Tumulto
Presidente de CPI dá bronca em deputados bolsonaristas: “Vou lhe retirar do plenário”; vídeo

Confusão começou quando André Fernandes (PL-CE) interrompeu a Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

STF manda soltar vereador de Inhumas preso por atos em 8 de janeiro

Defesa de José Ruy, que ficou mais de seis meses preso, afirma que ele irá para casa usando tornozeleira eletrônica