Vilmar Mariano exonera presidente do próprio partido da Prefeitura de Aparecida

24 julho 2024 às 18h43

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Foi publicada, nesta quarta-feira, 24, a exoneração de três secretários da gestão de Vilmar Mariano em Aparecida de Goiânia. Um deles, o secretário de Administração, Arthur Henrique, é presidente do União Brasil (UB) em Aparecida, sigla à qual Vilmar é filiado. Com a saída do agora ex-secretário, Vilmar dá sinais de que ele próprio pode deixar o UB em breve.
Foram exonerados, também, os secretários de Comunicação, Ozeias Laurentino, e de Educação, Idelma Maria de Oliveira. As demissões vêm após o prefeito aparecidense confirmar que não caminhará com o pré-candidato apoiado pelo governo, Leandro Vilela (MDB), e ter sinalizado apoio ao PL e seu pré-candidato, o Professor Alcides.
Fotógrafo tradicional da Prefeitura de Aparecida, Rodrigo Estrela também teve sua exoneração publicada nesta quarta-feira. Conforme apurado pela reportagem, o secretário de Saúde e presidente do MDB em Aparecida, Alessandro Magalhães, também deve ser exonerado nesta semana.
As conversas de que Vilmar poderia apoiar outro pré-candidato que não Leandro Vilela (MDB) já corriam há algumas semanas. Isso porque o gestor teria ficado magoado por ser substituído por Vilela como pré-candidato da base caiadista em Aparecida, e já sinalizava que não estava disposto a caminhar com o emedebista.
A confirmação, ainda não oficial, veio ontem, terça-feira. Após Marlúcio Pereira (PRTB) anunciar a retirada de sua pré-candidatura à Prefeitura de Aparecida, a reportagem noticiou, com exclusividade, que a decisão veio após uma reunião com Vilmar em que o prefeito informou que sua tendência de apoio era para o Professor Alcides, pré-candidato do PL. “Não recebi o apoio do amigo e atual prefeito Vilmar para seguir com o projeto”, escreveu Pereira em seu perfil do Instagram.
No mesmo dia, secretários e alguns servidores que já haviam declarado apoio a Leandro Vilela receberam a notícia de que seriam exonerados. “Como já estamos na pré campanha, fomos os primeiros”, disse um dos servidores, ao Jornal Opção.
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