Vice-governadora do Distrito Federal diz que homem tentou entrar no STF, mas foi impedido
13 novembro 2024 às 23h24
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Cynthia Pastor e Giovanna Campos
Na manhã desta quarta-feira, 13, uma explosão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, deixou uma pessoa morta e desencadeou reforço nas medidas de segurança ao redor dos prédios governamentais. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou que o homem que morreu na explosão tentou acessar o Supremo Tribunal Federal (STF) pouco antes do incidente. “Logo após o momento da explosão, o cidadão se aproximou do Supremo, aonde ele tentou entrar dentro do prédio e não conseguiu. E realmente teve a explosão ali na porta”, declarou Leão.
Com o governador Ibaneis Rocha em viagem a Roma, na Itália, Leão assumiu o comando da situação e informou que Rocha pode retornar a Brasília devido à gravidade do caso. Conforme relatado pela vice-governadora, a primeira explosão ocorreu em um carro localizado no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Em seguida, houve uma segunda explosão na entrada do STF. Segundo a vice-governadora, trata-se de um “lobo solitário”. Porém, informações preliminares da PF, alegam que o suspeito tentou arremessar os explosivos em direção ao prédio do STF.
As autoridades confirmaram a identidade do homem morto e houve demora porque o corpo permaneceu sob análise devido à presença de artefatos explosivos que dificultaram a perícia. “É importante informar que após a explosão a Polícia Militar na hora chegou no local. O Corpo de Bombeiros também chegou imediatamente”, informou Leão.
Já o secretário de Segurança Pública do DF, Alexandre Rabelo Patury, informou que a área foi imediatamente cercada e o corpo ainda não foi periciado, já que artefatos explosivos estão presentes no local, exigindo cuidado redobrado das equipes especializadas.
Área isolada
A área ao redor da Praça dos Três Poderes segue isolada enquanto as investigações prosseguem. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram informados da situação e instruíram a suspensão do expediente no Congresso Nacional até que o local seja liberado com segurança pela Polícia Militar.
Em resposta ao incidente, a segurança foi intensificada no Palácio da Alvorada, onde se encontra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e nos demais edifícios que compõem os Três Poderes.