Vereadora anuncia que vai entrar com pedido de impeachment contra Iris
06 dezembro 2017 às 15h30
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Dra. Cristina Lopes (PSDB) diz que até a próxima terça-feira, 12 de dezembro, vai protocolar o requerimento, a menos que o prefeito afaste a secretária de saúde do cargo
Na manhã desta quarta-feira (6/12), a vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) anunciou que até a próxima terça-feira, 12 de dezembro, vai protocolar pedido de impeachment do prefeito Iris Rezende, a menos que o chefe do Executivo tome a decisão de afastar do cargo a secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué.
“Eu espero do prefeito uma resposta com a substituição da atual secretária e que ele venha a público dizer quais serão as estratégias para que a saúde volte a funcionar plenamente”, afirmou.
Segundo a vereadora, o embasamento jurídico do pedido seria a omissão de Iris Rezende e a falta de atendimento adequado com recursos entrando em caixa regularmente como comprovaram os relatórios da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde.
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Dra. Cristina lembra que qualquer cidadão tem o direito de entrar com a representação e que o mais importante é o conteúdo do pedido de impedimento, já que o texto precisa ser aprovado em plenário.
“São várias pessoas que estão nessa situação de falta de tratamento odontológico e outras tantas que estão no corredor da morte. Pessoas com câncer, com problema renal, com diabetes. Essa população que está desesperada em busca de tratamento de saúde, pra mim é motivo mais que suficiente para pedir o impedimento do prefeito”, pontuou.
Caos
Diante da situação precária da saúde em Goiânia, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) foi instaurada para investigar os problemas da pasta. A denúncia mais recente, mostra que o atendimento odontológico em Goiânia está suspenso há vários meses, mesmo diante da normalidade do repasse do Ministério da Saúde, que envia R$ 200 mil ao mês para a prefeitura realizar o serviço.
Na última segunda-feira (4/12) a comissão aprovou um requerimento pedindo o afastamento imediato da secretária.
Os problemas na saúde viraram até caso de polícia. A Delegacia de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap) abriu inquérito policial para investigar possíveis crimes na suspensão do atendimento odontológico nas unidades de Saúde da capital.