Vanderlan está em lista de senadores que pediram ao STF para visitar ex-assessor de Bolsonaro na prisão
21 julho 2024 às 10h21
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O pré-candidato à prefeitura de Goiânia e senador por Goiás, Vanderlan Cardoso (PSD), está na lista de parlamentares que pediram ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para visitar o ex-assessor internacional do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins, preso desde fevereiro. A informação é da CNN Brasil.
Martins foi alvo da Operação Tempus Veritatis, que apura suposta tentativa de Golpe de Estado.
Ao todo, 22 senadores pediram autorização para visitar Filipe. O ofício é de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e pede a visita “por razões humanitárias, considerando o decurso de 145 dias de reclusão do investigado sem que tenha recebido visitas”.
O Jornal Opção tentou contato com o senador Vanderlan Cardoso por meio de sua assessoria de imprensa mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
Veja os senadores que assinaram o documento:
- Eduardo Girão (Novo)
- Plínio Valério (PSDB)
- Marcos Rogério (PL)
- Izalci (PL)
- Rosana Martinelli (PL)
- Cleitinho (Republicanos)
- Styvenson Valentim (Podemos-RN)
- Flávio Azevedo (PL)
- Irineu Orth (PP)
- Hamilton Mourão (Republicanos)
- Marcos Pontes (PL)
- Zequinha Marinho (Podemos)
- Damares Alves (Republicanos)
- Mecias de Jesus (Republicanos)
- Jorge Seif (PL)
- Chico Rodrigues (PSB)
- Carlos Viana (Podemos)
- Flávio Bolsonaro (PL)
- Carlos Portinho (PL)
- Vanderlan Cardoso (PSD)
- Tereza Cristina (PP)
- Jaime Bagattoli (PL)
Quem é Filipe Martins
Filipe Martins é um ex-aluno de Olavo de Carvalho e atuou na campanha de Bolsonaro à Presidência em 2018. Em 2021, ele foi investigado por ter supostamente realizado um gesto supremacista branco durante sessão do Senado.
Ele foi nomeado assessor especial da Presidência para assuntos internacionais no início de 2019, após ter trabalhado com o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no governo de transição.
Nas redes sociais, Martins repercutia ideias sobre “globalismo”, “ideologia de gênero” e outros muitos temas que inspiraram parte da ideologia propagada por Bolsonaro.
Ele foi preso no dia 8 de fevereiro com base no argumento de que ele teria saído do Brasil a bordo de um avião presidencial em dezembro de 2022, com o então presidente Jair Bolsonaro. Ele está no Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná.
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