Apesar de atrasos provocadas pela pandemia de coronavírus, vereador Lucas Kitão (PSL) acredita ser possível aprovar projeto dentro do prazo previstos

Lucas Kitão | Foto: Fábio Costa / Jornal Opção

Com a pandemia de Covid-19, a Câmara dos Vereadores de Goiânia não conseguiu ainda dar prosseguimento às discussões do Plano Diretor. “Não teve aderência. A gente preferiu aguardar, porque a presidência afirmou que irá retornar agora, dia 4, com o turno de meio período e algumas atividades já de sessão presidencial”, disse o vereador Lucas Kitão (PSL), que prevê os desdobramentos das deliberações a partir da próxima segunda-feira, 4.

“Nós vamos sentar na segunda para refazer o cronograma dentro dos prazos daquela resolução que nós aprovamos para também apresentar os estudos que foram desenvolvidos neste período. Esses estudos foram feitos por aquela consultoria que a Casa contratou. Vamos apresentar isso para todos os presidentes de comissão, os membros da Mista e até instruir eles”, informou o parlamentar, que completou que a equipe contratada realizou um levantamento cartográfico, e que os vereadores precisam ser orientados sobre a operação do sistema.

Atrás do tempo perdido

Para o vereador, é necessário apressar o que puder ser apressado, já que a discussão é importante. “Como estava suspensa, acho que a gente tem que repor o prazo que a Câmara ficou parada, obedecendo os prazos da resolução”, falou. O projeto ainda deve ser discutido em sessões da Comissão Mista, em subcomissões e só depois ser apreciado e votado em plenário.

Com a pandemia, alguns procedimentos ficam inviabilizados. Isso, Lucas Kitão reconhece. “Mas não podemos deixar o projeto parado”, declarou. “Por isso vamos refazer o cronograma e fazer o que for possível dentro do contexto atual. Hoje, já podemos fazer oficinas e reuniões nas comissões temáticas. Vamos fazer isso, sem aglomerações e respeitando os protocolos. Assim que tivermos superado isso tudo, faremos o que pudermos na rua, as audiências. A gente vai adequando ao momento.”

Nenhuma data ficou pré-determinada, porque no atual momento, é impossível realizar previsões. “Não podemos adiar com nova data, como é o caso das Olimpíadas, que se faz tudo ou nada, não é? Não podemos. É um projeto importante. A prefeitura já demorou a envia-lo para a Casa. Tem que ser aprovado para não haver influência eleitoral, e eu concordo. Está tudo indefinido. Não podemos parar 10% e nem remarcar por conta dessa projeção”, disse o parlamentar.

Pautas delicadas

Sobre os pontos delicados do projeto e que devem levar um tempo maior para que os vereadores entrem em um acordo, Kitão acredita que o ordenamento é a questão que mais pode causar polêmica. “A expansão, verticalização, os eixos de desenvolvimento, além das questões ambientais…”, opinou. No entanto, ele acredita que a criação do formato das subcomissões vai ajudar os vereadores a se aprofundarem nessas questões. “O estudo vai depender das discussões nas subcomissões. A gente criou esse formato justamente para amadurecer a discussão. Ela chega no plenário com os vereadores mais posicionados.”