Tiroteios matam pelo menos 100 pessoas em Paris. Cidade está sob ataque terrorista
13 novembro 2015 às 21h22
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Tiros e explosões foram ouvidos em várias regiões. No teatro Bataclan, criminosos ainda fazem pessoas reféns
Paris está novamente sob ataque. Cerca de dez meses depois do atentado à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, pelo menos três tiroteios foram registrados em vários locais da capital francesa. Até o momento, o balanço da polícia contabiliza pelo menos 100 mortes.
Uma explosão atingiu um bar perto do Stade de France, onde ocorria um amistoso entre a seleção da França e da Alemanha. As primeiras informações dão conta que o presidente François Hollande estava no estádio e precisou deixar o local.
No primeiro tiroteio, um homem abriu fogo com um fuzil kalashnikov em um restaurante no 10º Arrondissement e, de acordo com a emissora BFM-TV, matou “várias pessoas”.
Logo em seguida, ao menos 50 disparos foram ouvidos na célebre casa de espetáculos Bataclan, perto da redação do Charlie Hebdo. Ainda há reféns no local. Pouco depois, o palco de tiroteios foi o 11º arrondissement, onde 12 pessoas estão caídas no chão. Após os ataques, Hollande iniciou uma reunião de emergência no Ministério do Interior.
Os tiroteios reacendem o clima de terror instaurado na cidade em janeiro passado, quando dois homens armados invadiram a sede do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas. Dois dias depois, outro jihadista sequestrou um mercado kosher em Paris e deixou quatro mortos. Antes disso, ele já havia matado uma policial durante uma troca de tiros.
Veja o vídeo abaixo, publicado no Twitter do site Futebol.Com
Cenas horriveis. Tiroteio em Paris. pic.twitter.com/bpj2T5QTn5
— Futebol.com (@futebolpontocom) 13 novembro 2015
Bataclan
O diário francês Libération reproduziu em seu site o testemunho de Julien Pearce, jornalista da Europe 1, que estava no Bataclan quando começou o tiroteio.
“Vários indivíduos armados entraram no concerto e dois ou três de rosto descoberto começaram a disparar com armas automáticas de tipo Kalachnikov [rifle de assalto semi ou totalmente automático de fabricação russa conhecido como AK-47] ao acaso sobre a multidão”, relatou.
Relatos de pessoas que estão dentro do teatro revelam que os terroristas ainda estão no local e estariam matando reféns um a um. (Com informações da Agência Brasil)