Deputado goiano usou as redes sociais para convocar movimentos sociais contra proposta na Câmara que proíbe aplicativos de transporte 

Thiago Peixoto durante comissão da Câmara | Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados
Thiago Peixoto durante comissão da Câmara | Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

O deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) usou as redes sociais para chamar a atenção da população sobre a possibilidade de votação, na semana que vem, na Câmara Federal, de um projeto de lei que pretende proibir o Uber e outros aplicativos de transporte individual no Brasil.

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A proposta, de autoria do petista Carlos Zarattini (SP), tem previsão de votação de pedido de urgência para o próximo dia 6 (terça-feira) e restringe a apenas táxis o transporte de passageiros em veículos de passeio.

Para o goiano, o objetivo é, na verdade, proibir o direito de escolha do cidadão em suas opções de mobilidade e favorecer o corporativismo. “Vai começar com o Uber e daqui a pouco eles vão querer nos proibir de muitas coisas”, alerta.

Ele sugere que as pessoas que defendem a permanência do Uber e outros aplicativos no mercado a se mobilizarem e procurarem os deputados federais de suas cidades e estados para colocar essa posição. “O corporativismo não pode vencer a inovação”, insiste.

O pedido de urgência do projeto de lei chegou a ser incluído na pauta no mês passado, mas, após Thiago Peixoto alertar sobre o risco, os líderes decidiram retirar o tema da votação. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou, então, a criação de um Grupo de Trabalho para analisar o tema.

O colegiado foi criado e os deputados que defendem os taxistas são ampla maioria (13 ou 14 parlamentares). É o relatório preparado por este grupo que será levado a plenário para análise do pedido de urgência. Caso o regime seja aprovado, isso quer dizer que um relatório pode ser feito em plenário e votado sem que tenha necessidade de tramitar pelas comissões temáticas.