Terceiro dia de protestos no Irã desafia o regime dos aiatolás
13 janeiro 2020 às 16h20
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Vídeos registram policiais reprimindo as manifestações que tomam conta de diversas cidade do país persa
Após o governo do Irã ter admitido que foi responsável pela queda do Boeing 737 com 176 pessoas a bordo, o país passa pelo terceiro dia consecutivo de protestos. Os manifestantes pedem morte aos mulás e aiatolás. A polícia reprime com munição real e bombas de gás.
Vídeos registraram os manifestantes fugindo de bombas de gás no domingo, 12. Uma mulher aparece com a perna sangrando, que teria sido provocado por uma munição atirada por um policial.
“Esse é o sangue do nosso povo?”, questionou um manifestante, enquanto filmava uma poça de sangue. Em outros registros publicados nas redes sociais, dá para ouvir sons de disparos p em protestos na praça Azadi, em Teerã, e na cidade de Shiraz.
تجمع در دانشگاه صنعتی شریف
دانشجویان دانشگاه صنعتی شریف امروز دوشنبه ۲۳ دی، در پی ساقط شدن #هواپیمای_اوکراینی با موشک سپاه و در ادامه اعتراضات در شهرهای مختلف ایران، تجمع کردند. در این ویدیو آنها شعار میدهند "نخبههانون رو کشتن، آخوند به جاش گذاشتن".
#پرواز۷۵۲ pic.twitter.com/3oeJul5TJU— BBC NEWS فارسی (@bbcpersian) January 13, 2020
Em um comunicado oficial, o chefe da polícia do Teerã Hossein Rahimi negou que oficiais tenham feito disparos contra manifestantes. Ele disse ainda que estão sob a ordem de agirem com moderação.
Moradores têm reportado presença de agentes de segurança no centro do Teerã, durante a manhã desta segunda, 13. Outro vídeos mostra policiais de choque aglomerados próximo à praça Vali-e Asr.