Serial killer é condenado por morte de morador de rua, mas tem pena reduzida por júri
20 fevereiro 2017 às 18h13
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Pela primeira vez, populares que julgavam o caso aceitaram tese da defesa de que Tiago Henrique não pode ser totalmente responsabilizado por seus atos
O vigilante Tiago Henrique foi novamente condenado por homicídio nesta segunda-feira (20/2), desta vez pelo assassinato do morador de rua Wesley Alves Guimarães. O júri popular considerou o serial killer culpado, mas, pela primeira vez avaliaram que ele é semi-imputável. Isso significa que Tiago não é considerado por eles uma pessoa plenamente capaz de respondeu pelos seus atos.
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Pelo crime que vitimou Wesley, Tiago foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão. Inicialmente, a sentença seria de 20 anos, mas foi reduzida porque o júri considerou a tese da semi-imputabilidade. O morador de rua dormia sob a marquise de uma loja no Setor América quando levou um tiro na cabeça, em fevereiro de 2013.
Até agora, suas penas somam 644 anos e dois meses. Ele já foi considerado culpado por 27 crimes, tendo sido inocentado em outras duas ocasiões.
Mais uma vez, Tiago deixou de comparecer ao julgamento e enviou uma carta em que diz que reconhece seus erros e presta seus sentimentos às famílias que foram atingidas pelas suas ações. “Meu único objetivo atualmente é tentar minimizar de alguma forma tudo o que aconteceu fazendo o bem”, escreveu ele.