“Seremos forçados a pedir o impeachment do prefeito Iris”, avisa Elias Vaz
10 abril 2018 às 11h16
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Vereador do PSB fez duras críticas ao emedebista após o Paço ter descumprido Lei Orgânica do município
A possibilidade de impeachment do prefeito Iris Rezende (MDB) foi mais uma vez aventada na Câmara de Goiânia, durante sessão ordinária na manhã desta terça-feira (10/4). O vereador Elias Vaz (PSB) fez duras críticas ao emedebista após o Paço ter descumprido norma da Lei Orgânica do município. O pessebista afirmou que, caso o prefeito insista em ignorar o Legislativo, não irá restar outra solução, senão o pedido de impedimento.
“Pelo decreto que estabelece as leis do impeachment, uns dos itens é justamente o não cumprimento da legislação municipal”, explica.
A polêmica gira em torno de uma alteração na Lei Orgânica aprovada na Casa de leis no final do último ano e que estabelece que os indicados pelo prefeito para ocupar a presidência de órgãos da administração indireta sejam sabatinados pelo vereadores antes da nomeação pelo Paço.
Na reforma do secretariado anunciada na última semana, entretanto, Iris ignorou a lei e empossou Aristóteles de Paula, o Toti, na presidência da Comurg.
A gestão já havia oficializado que descumpriria a norma após baixar decreto com este intuito. A prefeitura tenta na Justiça tentar reverter a nova lei.
Durante a sessão, vereadores de oposição também endossaram a possibilidade de pedido de impeachment contra Iris. Dra. Cristina, do PSDB, disse que o decano tem trabalhado contra a Câmara. “O pedido de impedimento pode chegar mais breve que o prefeito acredita”, alertou a parlamentar.
Em resposta, o líder do prefeito na Casa, vereador Tiãozinho Porto (PROS), disse que abriria interlocução com o prefeito para tratar do tema. Parlamentares da base ainda tentaram contornar a situação, alegando que Toti é um excelente quadro e que já integrava a folha de funcionários da companhia anteriormente.