Em nota, Filemon Pereira (Direitos Humanos) afirma que comentário foi distorcido e que jamais agrediu parlamentares

O secretário Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Filemon Pereira, reconheceu, por meio de nota, que chamou vereadores de “malas sem alça”, mas garante que utilizou o que chama de “sentido político” do termo.

[relacionadas artigos=”109925″]

O caso foi relatado na sessão desta terça-feira (14/11) pelo líder do PMDB na Câmara, Clécio Alves. Segundo o peemedebista — que era, até então, aliado de primeira hora de Iris Rezende –, o auxiliar do prefeito havia xingado todos os parlamentares de “malandros”.

No entanto, pela nota resposta, fica subentendido que Filemon Pereira falava apenas dos dois vereadores agredidos por policiais militares na última semana, Vinícius Cirqueira (PROS) e GCM Romário Policarpo. A conversa se deu em um grupo de WhatsApp.

“O secretário afirmou em um grupo fechado e de forma pontual que vereadores são malas sem alça, no sentido político do termo (difícil convergir), em alusão ao momento de impasse entre a administração municipal e o poder legislativo. Em nenhum momento agrediu a pessoa dos dois parlamentares, tampouco, da Casa, à qual mantém a mais respeitosa e cordial convivência”, versa o texto.

Não obstante, o secretário garante que jamais comemorou o caso envolvendo a PM e os dois parlamentares e defende punição caso tenha havido crime de racismo. “Por fim, se desculpa pelo resultado do mal entendido, estende o repúdio às agressões tanto físicas como psicológicas sofridas pelas vítimas e reitera seu compromisso com o combate ao racismo e todo e qualquer tipo de discriminação”, arremata.

Veja na íntegra:

O secretário Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Filemon Pereira, esclarece que o conteúdo de um diálogo sobre o ocorrido envolvendo os vereadores Romário Policarpo e Vinícius Cirqueira em grupo de mensagens instantâneas foi completamente distorcido, em plenário na Câmara Municipal, nesta terça-feira, 14.

O secretário afirmou em um grupo fechado e de forma pontual que vereadores são malas sem alça, no sentido político do termo (difícil convergir), em alusão ao momento de impasse entre a administração municipal e o poder legislativo. Em nenhum momento agrediu a pessoa dos dois parlamentares, tampouco, da Casa, à qual mantém a mais respeitosa e cordial convivência.

No mesmo diálogo, o titular da SMDHPA salientou enfaticamente que caso os policiais tenham cometido ato racista, os mesmos precisam pagar por isso. Por fim, se desculpa pelo resultado do mal entendido, estende o repúdio às agressões tanto físicas como psicológicas sofridas pelas vítimas e reitera seu compromisso com o combate ao racismo e todo e qualquer tipo de discriminação.

Ascom