Natural de Curaçá, na Bahia, Fábio Bernardo dos Santos, de 37 anos, está foragido desde 2023 por parte ilegal de arma de fogo de uso permitido e assalto a mão armada. Apontado como líder de uma quadrilha de roubo a bancos que atua em todo o Brasil, ele é o principal suspeito de matar a tiros de fuzil o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Goiás (PMGO), Paulo Vitor Coelho, durante tiroteio na madrugada desta terça-feira, 11, em Niquelândia. 

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Fábio também baleou o sargento do Bope J. Carlos, que não corre risco de vida. Os policiais foram até a zona rural do município no norte goiano para cumprir a ordem judicial contra o criminoso. O mandado foi expedido em 25 de maio de 2023 pelo juiz Roberto Paranhos Nascimento, da Vara do Júri de Juazeiro do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. 

Segundo a Polícia Militar, mais de 200 policiais cercaram a propriedade para evitar uma fuga de Fábio, mas foram novamente alvo de disparos. O suspeito mantém a esposa e a enteada de refém. 

Unidades de elite da corporação, além de um helicóptero estão empenhados na ocorrência. O comandante-geral da PM, coronel Marcelo Granja, e o subcomandante-geral, coronel Ênio José Carlos Hans, também se deslocam para auxiliar nas negociações. 

Local onde a família é feita refém | Foto: reprodução

Confronto 

O cabo e o sargento foram baleados durante o cumprimento do mandado de prisão. Paulo Vitor Coelho, considerado um dos melhores atirados e rastreadores do grupo de elite, foi resgatado com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital momentos depois.  Já J. Carlos não corre risco de vida.

Equipes do Batalhão Rural e do Comando do Policiamento Especializado (CPE) se deslocaram ao local para apoiar os membros do Bope. Ao todo, mais de 200 policiais estão na região para capturar o suspeito. 

“A Polícia Militar já mobilizou todas as forças necessárias para a resolução segura da ocorrência e está atuando no local, empregando protocolos técnicos de gerenciamento de crise para preservar vidas e garantir a segurança da população. O agressor mantém membros de sua própria família como reféns em um local totalmente isolado pela corporação”, informou a PM em nota.