Fundador do WikiLeaks está preso em Londres desde abril de 2019; defesa tem 14 dias para recorrer da decisão

O ministro do Interior britânico, Priti Patel, aprovou nesta sexta-feira, 17, a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos para enfrentar acusações criminais, levando a longa saga legal mais perto de uma conclusão.

Assange é intimado pelas autoridades norte-americanas por 18 acusações, incluindo espionagem, relacionadas à divulgação, pelo WikiLeaks, de uma vasta coleção de registros militares confidenciais dos EUA e telegramas diplomáticos que, segundo elas, colocaram vidas em perigo.

“Os tribunais do Reino Unido não consideraram que seria opressivo, injusto ou abuso o processo de extraditar Assange. Tampouco descobriram que a extradição seria incompatível com seus direitos humanos, incluindo seu direito a um julgamento justo e à liberdade de expressão”, disse o Ministério do Interior britânico em comunicado.

O fundador do WikiLeaks pode apelar para o Tribunal Superior de Londres, que deve dar sua aprovação para que uma contestação continue. Em última análise, ele pode tentar levar seu caso à Suprema Corte do Reino Unido. Mas se o recurso for negado, Assange deve ser extraditado em 28 dias.

*Com informações do Poder 360 e CNN Brasil