O governo Lula (PT) segue sem data prevista para anunciar o novo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás. A autarquia é comandada de forma temporária desde o dia 1º de março pela historiadora Hellen Carvalho, após desistência do petista e ex-prefeito Pedro Wilson.

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Gilvane Felipe é cotado para assumir a superintendência do Iphan em Goiás

Graduada e mestre em História pela UFG, com dissertação em Arqueologia Histórica, Hellen já era arqueóloga do Iphan. Ela chegou a ser indicada ao posto máximo da autarquia em Goiás por Leandro Grass. 

Além de Hellen, o governo federal estuda outros quatro novos nomes para assumir o Iphan. O mais novo a ser cogitado é o ex-presidente do Cidadania em Goiás, Gilvane Felipe. A indicação pode ser bancada pela deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de Goiânia, Adriana Accorsi (PT). 

Gilvane entregou a presidência no final do ano passado por não concordar com a estratégia do PSDB, partido com o qual a antiga legenda dele é federada. O político defendia o apoio do PSDB ao PT nas eleições deste ano. 

Ao Jornal Opção, Gilvane afirmou que até o momento há apenas especulações sobre o novo superintendente e que não houve nenhum convite ou reunião oficial para que ele ascendesse ao cargo.

Veja outros nomes cotados:

Antônio César Caldas Pinheiro

Pesquisador, Antônio Caldas é doutor em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Detém ainda o título de mestre em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), sendo também graduado em Direito pela UFG.

Caldas é diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central e do Instituto Goiano de Pré-História (IPEHBC) e Antropologia (IGPA), ambos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Ele também é conselheiro do Conselho Estadual de Cultura de Goiás, área de Ciências Humanas, Memória e Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural. 

Yussef Campos

Mineiro, Yussef Campos é doutor em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e está em Goiás há quase nove anos. Graduado em Direito pela UFJF, o professor ministra aulas de História na UFG. 

O pesquisador também colaborou como co-organizador e autor, nas edições 35 e 36 da Revista do Patrimônio, em comemoração aos 80 anos do Iphan. Ele é membro do International Council of Monuments and Sites (Icomos) e do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais (IBDCult ).

Beatriz Otto Santana 

Beatriz Otto é graduada em Arquitetura e Urbanismo, sendo mestre em Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC Goiás. No Iphan, ela já ocupou cargo de Técnica Arquiteta e Urbanista, tendo chefiado a Coordenação Técnica entre 2009 e 2020. 

A arquiteta tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Patrimônio Arquitetônico, atuando principalmente nos temas: gestão compartilhada do patrimônio cultural, política patrimonial e memória.