Partido formatava a candidatura do ex-governador José Eliton para representar Frente de Esquerda em apoio a Lula

Após indefinição do Partido dos Trabalhadores (PT), com adiamentos de decisões acerca de candidatura majoritária, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu na última sexta-feira, 27, depois da desistência do ex-governador José Eliton em manter a candidatura ao Palácio das Esmeraldas, de que o apoio ao projeto do PT no estado não será automático. 

Deputado federal Elias Vaz, presidente da legenda, afirmou ao Jornal Opção, que a partir de agora estarão discutindo os cenários. “Dependendo do que for, a gente pode caminhar juntos, mas não é uma situação automática. Nós temos claro um compromisso da candidatura do Lula e Alckmin. Esse já está definido”, assegurou. 

Os partidos de esquerda no Estado, PT, PC do B, em federação com o PV, PSB, antes do ingresso de José Eliton, o Psol, cogitaram a formação de uma frente ampla para dar sustentação à candidatura nacional petista. “Mas a nível de estado, nós vamos analisar a posição do PT. Nós só vamos nos reunir com o PT, quando tiver uma posição concreta. 

Vaz declara que o PSB não tem restrição ao nome do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).  Wolmir Amado.  “Nós tínhamos cobrado do PT não era que o PT tinha que ter uma posição a favor do José Eliton. Nós tínhamos cobrado do PT que houvesse uma posição. Se fosse do Wolmir, que fosse do Wolmir”, esclarece, afirmando que o erro é “ficar protelando” a decisão.  

O presidente destacou que a José Eliton foi cogitado até a sair candidato pelo partido, uma vez que pode lançar candidato próprio, pois não faz parte da federação com o PT. “Ele tem espaço para ser candidato a que quiser. Se quiser ser candidato a deputado federal. Se quiser ser candidato a senador ou mesmo governador. Mas óbvio que é uma decisão dele”, pontua.