Goiânia foi uma das cidades que registrou vários problemas, o que causou extensas filas

Ao tentar explicar os problemas constatados com algumas urnas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Antonio Dias Toffoli, comparou neste domingo (5/10) as dificuldades enfrentadas com os equipamentos de leitura biométrica com a compra de um “carro novo”. “É como comprar um carro. Às vezes, você não sabe onde abre o tanque de combustível, por exemplo”, disse Toffoli durante coletiva de imprensa, na sede do TSE, onde apresentou um balanço parcial de ocorrências registradas no país.

Goiânia foi uma das cidades que registrou vários problemas, o que causou filas extensas. Teresina, Niterói e Divinópolis também são cidades que registraram grandes filas. O problema maior está sendo o reconhecimento das digitais. De acordo com o presidente, isso está acontecendo porque é a primeira vez que muitos eleitores estão sendo identificados biometricamente. “Muitas vezes há dificuldade no posicionamento do dedo. Não podemos intervir fisicamente, então, tem que haver orientação. Mas isso tudo faz parte de um aprendizado”, sustentou.

A identificação biométrica este ano está sendo usada por cerca de 21,6 milhões brasileiros. Esse número, que representa 15,18% de todo o eleitorado do país, está distribuído por 762 municípios, incluindo 15 capitais.