Presidente do Senado diz que não foi procurado por Mercadante
Augusto Diniz
15 março 2016 às 16h14
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Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) negou contato com ministro da Educação para falar sobre prisão do ex-petista Delcídio do Amaral (sem partido)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) negou em nota publicada nesta terça-feira (15/3) que tenha mantido contato com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para falar sobre a prisão do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que era do PT.
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Em matéria publicada pela revista Veja nesta terça, uma gravação mostra que Mercadante teria procurado o assessor de Delcídio, José Eduardo Marzagão, para pedir que o parlamentar não fizesse acordo de delação premiada.
O ministro teria dito que conversaria com o presidente do Senado e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para reverter a prisão de Delcídio e um possível processo de cassação do mandato do agora sem partido no Conselho de Ética da Casa.
“O presidente do Senado, senador Renan Calheiros, não foi e nem poderia ser procurado pelo ministro da Educação para tratar de nenhum dos assuntos relacionados na referida reportagem. Como se sabe, a alegada moção não existiu”, diz a nota divulgada pela assessoria do peemedebista.
O trecho se refere a uma moção que teria sido proposta por Mercadante para que os parlamentares pedissem ao ministro do STF Teori Zavaski que não mantivesse a decisão de deixar Delcídio preso.
Na nota, consta que a gravação feita pelo assessor José Eduardo Marzagão foi desqualificada por Calheiros. “O senador afirma ainda que são totalmente improcedentes as citações feitas pelo senhor José Eduardo Mazagão. As referências não condizem com o perfil do senador.”
Delação
A delação premiada do senador Delcídio do Amaral foi homologada pelo ministro Zavaski nesta terça, na qual o parlamentar menciona Renan Calheiros ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à presidente da República Dilma Rousseff (PT), ao senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves, além de outros políticos. (Com Agência Brasil)
