Presidente destaca emendas impositivas como grande avanço da Câmara em 2017
21 dezembro 2017 às 13h04

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Projeto de autoria da vereadora Priscilla Tejota (PSD) já está em vigor e vereadores já apresentaram alterações na LOA 2018

Em balanço dos trabalhos da Câmara Municipal de Goiânia no ano de 2017, o presidente da Casa, vereador Andrey Azeredo (PMDB), destacou as emendas impositivas como o principal projeto aprovado pelo Legislativo.
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A matéria de autoria da vereadora Priscilla Tejota (PSD) foi aprovada logo no primeiro ano desta legislatura e já está em vigor. Na tramitação do projeto da Lei Orçamentária Anual de 2018, os vereadores puderam apresentar emendas para destinação de até 1,2% do orçamento previsto para demandas específicas como obras e reformas de praças, ruas, unidades escolares e de Saúde, entre outros.
“Vejo que este foi o maior avanço da ação legislativa este ano. Esta Casa fez história no Estado de Goiás. Nossa co-irmã, a Assembleia Legislativa, por exemplo, tentou e muito aprovar matéria semelhante e não conseguiu. E nós, no primeiro ano da legislatura, mostramos independência deste poder com respeito e autonomia em relação ao Executivo”, ressaltou.
Além disso, o presidente adiantou que o Paço não deve se opor às alterações feitas pelos parlamentares. “Em conversas preliminares com a prefeitura, vimos que não há intenção de vetar qualquer emenda, a não ser aquelas que possuírem alguma nulidade técnica”, afirmou.
Além disso, o balanço apresentado pela presidência destacou ainda a assiduidade dos vereadores nas sessões ordinárias de 2017, que ficou acima da média dos anos anteriores, e a devolução de R$ 17 milhões à prefeitura referente ao duodécimo.
Sobre a relação conturbada entre Legislativo e Executivo durante o ano, o presidente voltou a dizer que a Câmara trabalha para que a relação seja harmoniosa, mas admitiu que a falta de um líder poderia ter auxiliado neste diálogo. “[melhorar esse relacionamento] é nosso desejo e trabalhamos para isso desde o primeiro dia. A falta de um líder não prejudicou os trabalhos da Casa, mas pode ter contribuído para que não tenha sido uma relação mais harmoniosa e projetos que aqui tramitaram que porventura também são de interesse do Paço”, avaliou.