Polícia Federal investiga possível ataque terrorista na posse de Bolsonaro
27 dezembro 2018 às 08h50

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“Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento”, diz grupo extremista
A Polícia Federal investiga ameaças de um grupo extremista denominado “Maldição Ancestral” sobre ataque terrorista na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no dia 1º de janeiro, em Brasília.
O grupo mantém um site onde diz estar em “tocaia terrorística contra o progresso humano”. Em um texto publicado, o grupo ameaça: “se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer sua cabeça”.
Em outro trecho, o grupo revela que facções criminosas também têm interesse na morte do presidente. “O Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho igualmente o querem morto e podem também recorrer a métodos terroristas para isso. Se não for ele, servirá qualquer um de sua equipe, filiados, ou mesmo apoiantes e simpatizantes. Dia 1º de janeiro de 2019 haverá, aqui em Brasília, a posse presidencial. Estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados”.
O grupo assumiu a autoria da tentativa de ataque a igreja Santuário Menino Jesus, em Brazlândia. No dia 25 de dezembro, uma bomba foi deixada ao lado da igreja, mas foi desarmada pela Polícia Militar. Na internet, o grupo postou fotos com o artefato.