Para a corporação, a suspeita alegou que nunca maltratou o animal

A Polícia Civil (PCGO) investiga uma mulher por suspeita de maus-tratos a uma cachorra flagrada amarrada ao engate do carro que ela dirigia. Para não ser arrastado, o animal teve de correr para acompanhar o veículo. O caso aconteceu na segunda-feira, 30, em São Luís de Montes Belos, na região oeste de Goiás. Ao Jornal Opção, o delegado Luiz Fernando Pereira Ribeiro, que está responsável pela investigação, disse que as pessoas que viram a cena conseguiram fazer a motorista parar o carro, por isso o animal ficou bem.

Para a PC, a mulher alegou que naquele dia havia marcado banho para a cachorra em um pet shop, próximo a casa dela, mas, como o animal não queria entrar no veículo, ela pensou que não teria problema levá-la em uma coleira amarrada no engate. À corporação ela disse que o local é muito próximo da residência e, indo devagar, a cachorra não se cansaria. A motorista teria ressaltado que nunca maltratou a cachorra e nunca pensou em fazer mal a ela, tendo apresentado fotografias e exames de rotina do animal, que comprovariam a versão.

Questionado se a servidora pública será autuada pelo crime de maus-tratos, o delegado diz que as investigações ainda estão em andamento e que até o fim da semana deverá finalizar o inquérito, mas que, neste momento, considera inadequada a forma que a cachorra foi transportada em via pública. Segundo ele, ato que pode caracterizar o crime. A atual legislação prevê que casos de maus-tratos resultem em reclusão de dois a cinco anos. No caso de lesão corporal de natureza grave, a pena aumenta para de três a sete anos. Se resultar a morte, oscila entre oito a 14 anos.