Bolsonaro falou sobre o assunto na manhã desta sexta onde frisou que tudo não passa, até o momento, de uma suspeita

Após uma série de investigações sobre o caso, a Polícia Federal já trabalha com um principal suspeito no caso do derramamento de óleo que provocou a contaminação de diversas praias do litoral brasileiro: um navio de bandeira grega. Segundo as autoridades, o navio teria atracado na Venezuela no mês de julho e o vazamento do óleo teria ocorrido acerca de 700km da costa brasileira.

Conforme mostrado pelo jornal O Globo na manhã desta sexta-feira, 1, a operação que investiga o ocorrido conta com a parceria da Interpol. Dois mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Eles foram expedidos em desfavor da empresa grega — que possuí sedes de representantes no Rio de Janeiro — responsável pelo navio.

Em entrevista coletiva o presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou sobre o assunto e frisou que tudo não passa, até o momento, de uma suspeita. O presidente teria sido informado sobre a ação pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Em nota, a Marinha descartou a possibilidade do navio ser “fantasma”. De acordo com as autoridades o navio suspeito manteve o sistema de monitoramento em funcionamento, no entanto, os responsáveis pela embarcação comunicaram o derramamento do óleo.

Ainda de acordo com o jornal O Globo, as investigações foram realizadas de forma integrada com Marinha, Ministério Público Federal, Ibama e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e Universidade Estadual do Ceará (UEC). Também houve apoio de uma empresa privada do ramo de geointeligência. (Com informações do O Globo)