A Empresa de Pesquisa Energética do Brasil, ligada ao Ministério de Minas e Energia, publicou um estudo sobre os riscos no aumento de apagões, racionamento de energia e aumento significativo no valor da conta de luz. O estudo contempla que isso poderia acontecer em cerca de cinco anos, caso não seja ampliada a oferta de energia necessária, que estaria em torno de 35 GW, o que é produzido por duas usinas de Itaipus.

Segundo o estudo, as novas contratações necessárias vão além do que já foi adquirido para suprir a distribuição e que ainda não está sendo usado. Para a prevenção dos riscos indicados é necessário ampliar a geração de energia elétrica. As informações foram divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

O documento faz parte do Plano Decenal de Energia. Entre os principais riscos está o de racionamento a partir de 2028 e ainda afirma que haverá racionamento a partir de 2034. A pesquisa também revelou que os apagões irão afetar a demanda por energia em cerca de 10 anos. O estudo também revela a dificuldade na produção de energia.

Há também um outro indicativo que se reflete diretamente no desafio de produção de energia: a projeção de que Custo Marginal de Operação — métrica que indica o custo envolvido na geração de energia nova — mais que dobre em um prazo menor (dentro de cinco anos). Com isso, também haverá impacto direto no valor das contas de luz pelo acionamento das bandeiras tarifárias.–

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