Paço Municipal e base aliada se aproximam de consenso sobre IPTU/ITU
04 dezembro 2014 às 17h35
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Análise é do relator do projeto na CCJ, Eudes Vigor (PMDB). Ele sustenta que definição de novo índice está “mais próximo do que se imagina”
A base aliada e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), se aproximam de um consenso sobre um valor alternativo ao proposto pela prefeitura no projeto que reajusta o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU/ITU) da capital, de 57,8% para o ano que vem. Pelo menos é o que acredita Eudes Vigor (PMDB), relator do texto, que se encontra parado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara de Vereadores.
De acordo com o peemedebista, os vereadores, pelo menos os que sustentam o prefeito, têm refletido sobre a importância da aprovação do projeto para a cidade. Mas reconhece que os pares consideram o índice “salgado” para a população. “Eu imagino que na semana que vem saia um valor e gastaria que saísse antes da eleição [da mesa diretora]. Esse assunto já deu muito pano pra manga”, disse.
As afirmações, proferidas em entrevista coletiva nesta quinta-feira (4/12), vêm após uma série de encontros individuais entre vereadores da base e Paulo Garcia durante a semana. A justificativa para a realização dos encontros, destacou, é para que o petista saiba os motivos da resistência de sua base. “Se fosse entre 30% a 40%, não seria muito. Seria coerente”, avaliou o relator.
Eudes Vigor diz ainda que o seu relatório pode não ser aprovado, mesmo com a CCJ tendo quatro integrantes da base. Além do presidente, Carlos Soares (PT), compõem o colegiado Charles Bento (PRTB), Edson Automóveis (PMN) e Izídio Alves (PMDB). Os de oposição são Pedro Azulão Jr (PSB) e Geovani Antônio (PSDB).
O relator está esperançoso de que um novo índice saia na próxima reunião da comissão, na quarta-feira (10). “Sinto que esses são números mais simpáticos. Está mais próximo do que imaginam essa definição”, indicou. Para vigorar em 2015, o projeto precisa ser aprovado na Câmara até 20 de dezembro. Antes de chegar para a primeira votação em plenário, a proposta precisa ser votada na CCJ, que segue com a sessão suspensa desde quinta-feira (27/11).