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A obra “Solo Goiano”, produzida por Siron Franco como parte das homenagens pelos 300 anos da antiga capital do Estado, será transferida para o Palácio Conde dos Arcos, na cidade de Goiás, nesta terça-feira, 1º. A peça é uma maquete de 1,70m por 2,40m que representa a fundação da antiga capital do Estado, construída com mais de 16 mil pedras preciosas e semipreciosas extraídas da própria região. A transferência envolve cerca de 10 profissionais, incluindo especialistas em arte, assistentes técnicos, equipe de transporte, segurança e apoio do Corpo de Bombeiros.

Segundo a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Bruna Arruda, o processo exige cuidados redobrados. “A obra precisa ser devidamente embalada, acomodada no caminhão e realocada no Palácio Conde dos Arcos. O manuseio é bem delicado em função do tamanho”, explica.

Por ser maior que as portas do prédio histórico, a peça será instalada em uma sala próxima à entrada. “Fizemos um estudo sobre como iríamos entrar com ela: precisamos ter cuidado ao inclinar, não é todo lugar que ela passa ou tem espaço para fazer uma curva, e não podemos correr o risco de bater a peça”, detalha Bruna.

Fotos: Fotos: Kellen Campos/Secult Goiás

Obra simbólica

Apresentada oficialmente pelo governador Ronaldo Caiado, Solo Goiano marca o início das celebrações pelos 300 anos da antiga Vila Boa. Siron Franco, nascido na cidade de Goiás, foi convidado a criar a obra por sua ligação profunda com o território goiano.

Produzida ao longo de um ano, a obra reúne elementos naturais do Cerrado e foi inspirada em um mapa histórico da fundação da cidade. As pedras utilizadas foram reaproveitadas de edifícios antigos da região, encontradas durante obras de restauro realizadas pela atual gestão estadual.

Com a mudança, o governo pretende não apenas preservar a obra em um local simbólico, mas também ampliar o acesso do público à arte e à história da primeira capital de Goiás.