No último domingo, 8, o Fantástico exibiu uma entrevista com a cantora Preta Gil. Aos 50 anos de idade, ela compartilhou detalhes sobre o câncer que enfrenta desde 2023, inclusive a cirurgia no reto que precisou fazer. Em agosto, ela revelou nas redes sociais que o câncer havia voltado com quatro novos focos.

“Tudo nessa doença é um grande tabu. Eu amputei o reto e eu não posso ter vergonha porque é a minha realidade”, afirmou a artista durante a entrevista. Em seu tratamento contra o câncer colorretal, Preta Gil precisou passar por uma cirurgia de amputação do reto.

Em casos de câncer colorretal, as opções mais comuns são quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia, medicamentos e cirurgia. Ainda assim, vale destacar que profissionais só recomendam a cirurgia em casos de necessidade, quando o tumor está na parte mais baixa do reto e não apresenta outra forma de remoção.

O que é Câncer Colorretal?

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima mais de 45 mil casos de câncer no intestino por ano entre 2023 e 2025. O câncer colorretal se refere aos tumores do intestino grosso (cólon) e na porção final do intestino (o reto).

A doença pode não apresentar sintomas no inicio, entretanto, conforme avança, pode alterar a consistência das fezes, gerar dores abdominais, intestino preso ou solto excessivamente, e até mesmo sangramento ao defecar.

A principal forma de diagnóstico precoce da doença é através da colonoscopia. Nesse exame, retiram uma amostra da mucosa intestinal para biópsia. A cirurgia de desobstrução intestinal também pode detectar a doença em estágios mais avançados.

De acordo com o Inca, existe uma expectativa de aproximadamente 20 novos casos a cada 100 mil homens e de 21 a cada 100 mil mulheres; por isso, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia sugere examinar a possibilidade a partir dos 45 anos. Em casos de histórico familiar confirmado, a idade recomendada reduz para 35.

Assim como a maioria das formas de câncer, para além do fator genético, existem fatores de risco que podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como: consumo exagerado de alimentos ultraprocessados e alto consumo de álcool, sedentarismo, obesidade, tabagismo e presença de pólipos no intestino.

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