Ex-prefeito de Catalão acredita que o partido precisa participar mais da escolha de seus aliados

Membro importante do PSDB, Jardel Sebba relatou que só colocou seu nome a disposição da presidência do partido após a desistência do ex-governador José Eliton: “Falei com Marconi e ele me disse que seu candidato era o Zé e só após o próprio dizer que não se candidataria à vaga, eu me dispus.”

Com uma lista extensa de mandatos, Jardel disse também que, se eleito, pretende dar uma nova cara para o PSDB ter a mesma magnitude que sempre teve em Goiás: “Um bom presidente é aquele que sabe ouvir a todos, do menor líder de bairro até os deputados e senadores […] Uma restruturação é crucial, nunca erramos tanto como na última eleição”. O tucano afirmou, também, que o papel do presidente é promover a união entre seus aliados.

Sebba garantiu defender trajetória do ex-governador Marconi Perillo. “Defenderei sempre sua história com unhas e dentes, graças a ele temos Vapt-Vupt, programa Bolsa Universitária e o CRER”, destacou, reforçando que uma boa oposição ao atual governo não deixará as melhorias caírem no esquecimento.

“Precisamos de alguém que tenha tempo e sensibilidade para percorrer todo o Estado e atender as demandas do PSDB. Eu tenho andando pelos interiores e conversado com prefeitos e líderes, principalmente da Região da Estrada de Ferro que dão total apoio à minha candidatura”, disse Jardel, que atualmente está sem mandato e garantiu ter disposição de sobra para fazer todas as intermediações necessárias para reestruturação da legenda.

Consciente do atual cenário, o ex-prefeito ainda disse que não irá se precipitar em sua campanha para não haver desgaste. “Até a segunda semana de maio [quando as eleições ocorrem] muita água vai passar por debaixo da ponte. Para não ficar massante, quero iniciar minha campanha no início de abril. Até lá, finalizei todas as minhas articulações com meu apoiadores”, concluiu.