“O próximo prefeito vai ter que lidar com o sentimento indócil da cidade”, diz Agenor Mariano
20 março 2024 às 18h00
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O presidente metropolitano do MDB, Agenor Mariano, comentou, durante entrevista ao Jornal Opção, sobre a operação da Polícia Civil na Prefeitura de Goiânia. “O prefeito precisa ter compaixão e entender que a presença dele no Paço é uma punição para o povo goianiense”, disse.
Ao iniciar a fala sobre a atual gestão do Paço, Mariano relembrou o rompimento do MDB e a gestão de Rogério Cruz (Republicanos) ainda no terceiro mês de mandato. Nesse contexto, Mariano que foi porta-voz dos secretários que entregaram os cargos na época disse que o “MDB não faria parte de uma quadrilha”.
No que diz respeito ao impacto da operação no projeto cobrou “humildade do prefeito para descartar candidatura”. “Isso não é uma crítica pessoal a ele, é uma crítica ao detentor do cargo”, argumentou.
A cidade não merece ser punida dessa forma. O próximo prefeito vai ter como primeiro desafio lidar com o sentimento indócil da cidade. Tendo recurso ou não, o munícipe vai querer uma cidade limpa, aprazível e digna
Agenor Mariano, presidente metropolitano do MDB
Articulação para disputa na Capital
Agenor passou por diversas secretarias, especialmente durante a gestão de Iris Rezende (MDB), além de ter sido eleito vereador e vice-prefeito. Ele é o principal responsável pela articulação e formação da chapa para o Legislativo municipal e da pré-candidatura do partido para a Prefeitura de Goiânia.
O MDB tem hoje como pré-candidato na disputa pela prefeitura de Goiânia nas eleições municipais de 2024 o ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot. Para Mariano, o empresário reúne as principais características suplicadas pelos eleitores nas pesquisas qualitativas. “Prefeito tem que ser bedel, tem que vir, chamar atenção de quem está parando carro em cima da calçada, de limpar a cidade, de capinar a cidade”, disse.
“O Jânio é aquilo que as pesquisas estão mostrando devido ao sofrimento do cidadão que não enxerga na prefeitura um órgão para ser aplaudido, a população quer alguém que tem comprovada capacidade de gestão”, argumenta.
A definição sobre a candidatura da base aliada ainda não tem uma data. No entanto, o consenso é que essa designação será dada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Isso se deve, segundo Mariano, a boa avaliação do governador na Capital e a “condição de líder do governador”.
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