No Twitter, Paulo Garcia sugere que não tem culpa sobre aumento da passagem de ônibus

13 fevereiro 2015 às 17h42

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Prefeito de Goiânia rebateu críticas no micro-blog, após ser acusado de promover, “na surdina”, reajuste da tarifa do transporte coletivo. Valor passou de R$ 2,80 para R$ 3,30
Marcelo Gouveia e Alexandre Parrode
O aumento da tarifa dos ônibus do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia pegou os goianienses de surpresa na tarde desta sexta-feira (13/2), apenas três dias antes do novo valor entrar em vigor.
Com a popularidade já em baixa, o prefeito de Goiânia (PT) sugeriu que não teria culpa pela novidade indesejada e, via Twitter, fez sua defesa. “Como se a culpa fosse minha? Tem cada uma”, criticou ele.
Mais cedo, em comunicado, a Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) explicou que o aumento do valor em cerca de 18% — saltando de R$ 2,80 para R$ 3,30 — ocorreu devido, segundo o órgão, à impossibilidade de desoneração da tarifa por meio de aportes mensais assumidos, no último ano, pelo governo do Estado de Goiás.
No acordo, o tesouro estadual ficaria responsável por 50% do total das gratuidades tarifárias. À época, a resolução impediu que a passagem saltasse de R$ 2,70 para R$ 2,90. Dessa vez, no entanto, o acréscimo divulgado foi de R$ 0,50.
Em outra publicação no microblog, Paulo Garcia — que também é presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo — contou quais serão as metas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) a partir da nova tarifação. “Penso que é momento de reformas e devo propor criação de subsistemas para a RMTC. Só assim teremos como promover avanços necessários”, justificou.