Será criado uma tarifa técnica ou tarifa de remuneração do serviço que será subsidiada pelas prefeituras e tem como objetivo evitar que a rede de transportes venha sofrer um colapso

Um novo sistema deve ser criado para melhorar a funcionalidade da RMTC

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcisio Abreu, afirmou que o valor da tarifa cobrado dos usuários não sofrerá aumento neste ano, nem no próximo, 2022. Segundo o mesmo, uma nova tarifa será criada e custeada pelas prefeituras para melhorar o sistema de transporte do Estado.

“Não teremos aumento de tarifa nem em 2021 nem em 2022”, afirmou Tarcisio. “Hoje nós estamos trabalhando na reestruturação da institucional, da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC). Vamos viabilizar o sistema para trazer mais benefícios”, afirmou.

O presidente afirmou que já está na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), uma nova proposta de legislação que cria uma nova tarifa que será custeada pelas prefeituras. Chamada de “tarifa técnica” ou “tarifa de remuneração do serviço”, ela nada mais é do que o custo de quanto o serviço de transporte custa hoje em dia, sem contar o valor já pago por quem usa ônibus.

O valor a ser pago por essa nova tarifa será distribuído entre o Estado de Goiás, Prefeitura de Goiânia, Aparecida e Senador Canedo. Para Tarcisio, é fundamental ter esse investimento na RMTC. “Eu dou para o sistema um equilíbrio, uma sustentabilidade. O sistema como está hoje, pagando essa tarifa de R$ 4, 30 e sem os investimentos, ele tá literalmente falido”, declarou. “Precisa ter esses investimentos para que o sistema funcione e possa atender as demandas da nossa sociedade hoje”, reiterou o presidente.

A expectativa da CMTC é que esse projeto seja aprovado ainda neste ano para que em 2022 os trabalhos já comecem a serem implementados.