“Não tenho como definir presidente da CCJ, porque é eleição”, afirma Lissauer Vieira
18 fevereiro 2019 às 12h17
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Assembleia se vê diante de impasse com Karlos Cabral e Humberto Aidar almejando presidência da comissão
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), disse ao Jornal Opção que a definição da presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) não está nas suas mãos por ser decidida em eleição. A Casa se vê diante de impasse com disputa entre Karlos Cabral (PDT) e Humberto Aidar (MDB).
Na sexta-feira, 15, o pedetista disse que ocupar o cargo seria parte de um acordo feito ainda na articulação da eleição da mesa diretora da Alego, que incluía a garantia do cargo para ele. Lissauer afirma, no entanto, que o que ele podia fazer foi feito, que é a nomeação de Cabral como titular da CCJ, mas reforça que a presidência lhe foge do controle.
“Ele conversou comigo sobre esse interesse e vai ser titular, mas eu não tenho como garantir a presidência, ele seria um excelente presidente, assim como Humberto Aidar, mas eu não posso impedir os demais postulantes de concorrer apenas para não haver disputa com Cabral”, disse.
Lissauer ainda pontuou que nomeou o pedetista para a comissão mesmo que ele não contasse com a proporcionalidade necessária. “Ele nem teria como ir, porque ele é o único de seu partido, e mesmo assim estará lá”, destacou.