Mais de mil pessoas já marcaram presença no evento que terá concentração na porta da Assembleia Legislativa de Goiás, às 17 horas

Ato "Mulheres contra Cunha", no Rio de Janeiro | Foto: Vladimir Plantonow/Agência Brasil
Ato “Mulheres contra Cunha”, no Rio de Janeiro | Foto: Vladimir Plantonow/Agência Brasil

Ocorre nesta quarta-feira (4/10) o primeiro protesto na capital goiana contra o presidente da Câmara Federal, o deputado peemedebista Eduardo Cunha.

Intitulada “Mulheres contra Cunha”, a manifestação integra uma série de atos feministas que vêm ocorrendo em diversas capitais do País contra a aprovação do Projeto de Lei 5069, de autoria do peemedebista, que dificulta o atendimento a vítimas de estupro.

No página do evento no Facebook, mais de mil pessoas já confirmaram presença no movimento, que está previsto para ocorrer a partir das 17 horas, com concentração na Assembleia Legislativa de Goiás, no Setor Oeste.

Os manifestantes chegaram a se reunir no último sábado (31/10), na Praça Cívica, em plenária, quando deram encaminhamentos para o ato da próxima quarta-feira.

Projeto de Lei 5069

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Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a matéria dificulta o atendimento a vítimas de estupro ao modificar o trecho da lei que autoriza o aborto em caso de estupro, passando a exigir a inclusão de “um exame de corpo de delito e comunicado à autoridade policial”.

Em outras palavras, as vítimas teriam que comprovar que foram estupradas para ter acesso ao atendimento indicado. Neste caso, as mulheres que sofreram este tipo de violência teriam que ir primeiramente à polícia para depois procurar atendimento médico.