Residentes da região do Jardim Botânico questionam resolução baixada pelo Paço que desapropria imóveis particulares localizados no perímetro do córrego Botafogo
Moradores da região do Jardim Botânico, na capital, confrontaram o secretário de Planejamento Urbano e Habitação de Goiânia (Seplanh), Agenor Mariano (PMDB), durante evento da prefeitura no final da tarde da última sexta-feira (6/10).
Eles questionam um decreto baixado pelo Paço no dia 6 de setembro que desapropria imóveis particulares localizados no perímetro do córrego Botafogo. Os moradores afirmam que a prefeitura agiu de forma monocrática, sem consultar população, e levantam suspeitas sobre a resolução.
Segundo eles, além de “desumano”, o decreto é impreciso e não aponta quais e quantos serão os imóveis desapropriados. A prefeitura fala em um número pequeno, mas os moradores garantem que mais de 300 famílias serão afetadas.
Em entrevista ao Jornal Opção, um representante dos moradores disse que o secretário garantiu que irá se reunir com o grupo na semana que vem. Durante o evento desta sexta, eles tentataram também falar com o prefeito Iris Rezende (PMDB), mas sem sucesso.
Em entrevista coletiva recente, o peemedebista defendeu a desapropriação dos imóveis, tratando os moradores como invasores. “Estamos apenas determinando a área para a realização dos serviços que terão que ser feitos na região. Não é tanta coisa, e você não tenha dúvida de que essas áreas não constam nos loteamentos oficiais do município, ou seja, na nossa linguagem vulgar: são invasões”, sentenciou o peemedebista.
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